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sexta-feira, agosto 31, 2007

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Fotografias relativas ao incidente ocorrido na madrugada de 25 de Agosto, em que a traineira Beatriz Paulo ("Palinhos") de Sesimbra embateu no navio Creoula, que se encontrava fundeado na baía. O Creoula não sofreu qualquer dano, sendo apenas visível, à proa, a marca do embate. As fotografias e a informação foram-nos facultadas por Dionísio Gomes, a quem agradecemos.

Fotografias do Creoula na Base naval do Alfeite, no dia 25 de Agosto, podem ser vistas no blogue 'Lugre Creoula de 1937'.

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A traineira Beatriz Paulo no porto de Sesimbra.

quinta-feira, agosto 30, 2007

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Velha piteira, já seca, no Morro dos 7 Caminhos.

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Fotografia de Félix Sánchez Serrano.

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Igreja de Santiago, de Sesimbra, com o pórtico que foi descoberto sob o estuque da fachada sul. Actualmente encontra-se a alguma distância do solo, mas apenas porque este largo do MFA foi feito à custa do desaterro da colina onde se encontra a Igreja. Note-se que é uma porta mais ampla do que aquela que actualmente abre para o adro, na fachada virada a poente. No topo encontra-se o resto de uma vieira em baixo-relevo. As obras estão quase prontas e o Padre Sílvio decidiu, e bem, deixar o pórtico à vista.

terça-feira, agosto 28, 2007

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segunda-feira, agosto 27, 2007

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Brasões de Sesimbra para todos os gostos:

1. - desenho talhado na pedra existente na fachada da Câmara Municipal de Sesimbra, provavelmente desde a construção do edifício, no século XVI. Actualmente encontra-se ali uma cópia, em substituição do original, muito danificado pela erosão.
2 - desenho publicado no cabeçalho do exemplar nº 1 do jornal "O Sesimbrense" (25 de Julho de 1936). Segundo Joaquim Rumina (1942), é o "actual brasão imposto pela Secção de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses".
3 - brasão oficial, usado actualmente pela Câmara nos seus documentos.
3 - desenho incluído na entrada sobre 'Sesimbra' na Wikipedia (ver  →)

sábado, agosto 25, 2007

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Sesimbra.

sexta-feira, agosto 24, 2007

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Arménio Silva e João Marques,
1º e 3º classificados


Corrida de S. Silvestre: um vencedor inesperado

     Realizou-se na noite de 31 de Dezembro [de 1973] a tradicional Corrida de São Silvestre, com a inscrição de 36 participantes, dos quais compareceram à partida 29, sendo 12 de Alfarim e 17 de Sesimbra, constituindo 3 equipas: «Farras 1» e «Farras 2» (Alfarim) e «Destroiers» (Sesimbra). Os restantes correram individualmente.
     A prova, disputada com entusiasmo, foi quase sempre comandada por Zeca, que todavia não conseguiu evitar, primeiro a cerrada perseguição, depois a ultrapassagem de Arménio. O excelente atleta que é Zeca viu-se, assim, quando menos esperava, , batido pelo «jogo» da equipa em que se integrava o corredor do Zambujal e, obrigado a disputar o primeiro lugar com três corredores, apenas obteve o segundo posto.
     Terminada a prova, Zeca contestou a vitória de Arménio, alegando que este, após um vigoroso «sprint» parara a descansar. Entendemos a reclamação sem fundamento, porquanto no regulamento da prova não se estabelece qualquer penalização para um atleta que pare e recomece a correr.
     Classificaram-se nos lugares imediatos: em 3º, João Carlos Marques; em 4º, António José Vieira; e em 5º, Eduardo Veríssimo. A taça oferecida por «O Sesimbrense» coube ao 4º classificado.
     Lamentamos que a organização não tivesse exposto com antecedência os prémios a atribuir, o que, além de ser prática corrente em iniciativas do género, teria naturalmente contribuído para um maior número de inscrições.

jornal «O Sesimbrense», 20 de Janeiro de 1974

quinta-feira, agosto 23, 2007

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Sesimbra.

quarta-feira, agosto 22, 2007

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Edifício de uma empresa de pesca, na Rua Heliodoro Salgado
(onde está actualmente o Hotel e Spa Sesimbra).

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Castelo de Sesimbra: cerca virada a norte e torre a poente (ref. 4 desta imagem →).

terça-feira, agosto 21, 2007

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[ Foto cedida por MJP - clique para ampliar ]
Fábrica de Conservas "A Primorosa", Sesimbra
(Fábrica da "Caveira")

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Modelo de aiola de Sesimbra, construído por um modelista a partir de desenhos do Museu da Marinha. Fotografia de Mário Figueiredo, filho do construtor.

segunda-feira, agosto 20, 2007

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Praia do Ribeiro do Cavalo.

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Vale de Palames, junto à cascata.

domingo, agosto 19, 2007

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Morro do Castelo de Sesimbra, vertente sul. Na vegetação dispersa, entre arbustos selvagens, algumas figueiras, zambujeiros e amendoeiras são vestígios dum tempo em que toda a encosta era agricultada com searas ("terras de pão"), árvores de fruto e hortas ("almuinhas").

sábado, agosto 18, 2007

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Porto de Sesimbra.

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Lado Sul da Igreja de Santiago, em obras, revelando um
antigo portal, escondido sob o reboco exterior.

sexta-feira, agosto 17, 2007

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Costa a nascente do Ribeiro do Cavalo

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Sesimbra, mercado no Calvário.

quarta-feira, agosto 15, 2007

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João da Mota, Paulo Vidal, Gina Palmeirim
Rua da Fé, finais dos anos 60.

Porto de Sesimbra
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terça-feira, agosto 14, 2007

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Pesca desportiva no porto de abrigo de Sesimbra

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Caneiro, Sesimbra.

segunda-feira, agosto 13, 2007

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Praia de Sesimbra.

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Castelo de Sesimbra

domingo, agosto 12, 2007

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"Pescador dormindo", foto de João José Mendes de Matos.
Sesimbra, 10 de Novembro de 1969.

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Rocha no Caneiro, Sesimbra.

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     Desfile dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra, esta manhã (10h.) perante a indiferença dos banhistas. A Fanfarra e 7 ou 8 viaturas atravessaram a marginal de ponta a ponta, complicando o trânsito, para o qual não havia qualquer apoio, policial ou outro. As sirenes de todos os carros tocaram estridentemente, simultaneamente, dolorosamente para os ouvidos de quem o desfile se aproximava — para além disso, trata-se de uma infracção à lei. E não havia nenhuma informação a explicar ou justificar a insólita parada. Faço votos para que em próximas iniciativas se cumpra a lei e se comunique de modo mais cordial com a vila: todos ficariam a ganhar.
     Porque não aproveitar, por exemplo, o período nocturno, em que a marginal poente está fechada ao trânsito, para aí apresentar a Fanfarra, e um desfile (sem sirenes) de viaturas? Poder-se-ia também fazer uma simulação de um combate a um incêndio, com escalada de um dos edifícios da marginal, bem como outras actividades de socorro e segurança. Poderia também ser distribuída informação sobre os Bombeiros, incluindo sugestões de segurança — tudo isso contribuiria para divulgar e promover positivamente a actividade dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra.

sábado, agosto 11, 2007

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Sesimbra. porto de abrigo.

sexta-feira, agosto 10, 2007

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Sesimbra. Banhistas a caminho da praia.

quinta-feira, agosto 09, 2007

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Rocha no Caneiro, Sesimbra

quarta-feira, agosto 08, 2007

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Sesimbra, barcas da Armação.
(A barca da frente arma vela de espicha.)

terça-feira, agosto 07, 2007

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Torre da Igreja de Santiago, vista através dos elementos decorativos
colocados sobre o átrio, durante os Santos Populares.

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Carreira da vila. Sesimbra

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Da Villa de Cezimbra

     «Três léguas a poente de Setúbal, e seis de Lisboa para o sul, na ladeira de um monte tem seu assento esta Vila, a quem os Latinos chamam Cætobris. Tem quinhentos vizinhos com duas Igrejas Paroquiais, a de Santiago com Prior, e dois Beneficiados Curados, e quatro simplices da Ordem de Santiago, e Santa Maria dentro do Castelo com Prior e dois Beneficiados Curados da mesma Ordem; uma Ermida do Espírito Santo, outra de Santa Anna, Casa de Misericórdia, e Hospital. Assistem ao seu governo Civil um Juíz de fora, Vereadores, Procurador do Concelho, Juíz dos Órfãos com seu Escrivão, Almoxarife, Juíz dos direitos Reais com seu Escrivão, e mais Oficiais. Ao Militar um Capitão-mór, Sargento-mór e duas Companhias de Ordenança com seus Oficiais. Tem duas fortalezas, uma na Vila e outra junto dela, a que chamam a Fortaleza do Cavalo, com guarnições de Soldados pagos com Cabos actuais, e tendo o que a governa patente de Capitão, está debaixo da jurisdição do Capitão-mor da dita Vila; e tem também nos fortes da Costa até à Torre de Outão, e pela outra parte até à Fortaleza de Albufeira, a mesma jurisdição.
     «Produz esta Vila em umas terras do seu termo, que ficam sobre o mar, excelentes pedras molares das mais alvas que tem o Reino. Foi fundada pelos Galos, Celtas e Sárrios, como dizem muitos Autores, e a conquistou aos Mouros El-Rei D. Afonso Henriques pelos anos de 1165. Depois se arruinou de todo com contínuas guerras, e a mandou povoar de novo El-Rei D. Sancho I, seu filho, no ano de 1200, com grandes foros e privilégios, encarregando a povoação aos Franceses, que um ano antes o vieram ajudar nas guerras contra os Mouros.
     «É senhor desta Vila o Duque de Aveiro, e nela entra em Correição o Ouvidor de Azeitão; é da Provedoria de Setúbal e Arcebispado de Lisboa. O seu termo é abundante de pão, vinho, azeite, frutas, gado, caça e colmeias; tem muitos pinhais e boas quintas; consta de quatrocentos vizinhos, que se dividem pelos lugares seguintes, Azeitão, Camarate, Aldeia dos Pinheiros, Aldeia das Vendas, Aldeia de Vila Fresca, onde está a Igreja Paroquial da invocação de S. Simão, Curado da Ordem de Santiago, Aldeia dos Castanhos, Aldeia de Nogueira, aonde está a Igreja Paroquial da invocação de S. Lourenço, Curado, que apresentam os fregueses, e a Casa da Misericórdia. As outras Aldeias são a Aldeia Rica, Aldeia dos Oleiros, Aldeia dos Irmãos, o Porto da Vila, Coina a Velha de cima, Coina a Velha de baixo.
     «No meio destas Aldeias está um soberbo palácio com magestosa entrada, e uma grande cerca com quatro ruas mui compridas, todas povoadas de árvores silvestres, boas vinhas, e pomares de todo o género de frutas, excelentes abrunhos, e muitas frutas de espinho, com muitas fontes nativas de boas e delgadas águas. Neste Palácio viviam os Duques de Aveiro, e era a sua Corte; neles reside hoje o seu Ouvidor e mais oficiais da Correição e Justiças da terra. Junto deste Palácio está o Convento de Frades Dominicos, cuja Igreja é da invocação de N. Senhora da Piedade, o qual fundou Estevão Esteves, Cavaleiro rico e bem herdado, que com sua mulher Maria Lourenço fizeram pública doação de mão comum aos quinze dias de Setembro de 1434 a este Convento, por virtude da qual tomou logo posse o Prior de Benfica, Frei Mendo, de todo o assento de casas, quinta e pomares, que devia ser o mesmo Frei Mendo de Santarém que também foi tomar posse do sítio de Aveiro. El-Rei D. Duarte lhe deu muito boas peças para o Côro e Sacristia. e como Varão Religioso ajuntou uma indulgência pleníssima, que alcançou da Sé Apostólica para todos os Frades que nele vivessem e morressem. Fundou-se numa quinta do Dotador, e se lhe lançou a primeira pedra dia de N. Senhora do O, do ano seguinte, concorrendo para a obra El-Rei D. Duarte e seu filho D. Afonso V, que entre outras mercês que fez a esta Casa foi dar-lhe três moios de renda dos fornos de Palhais, e dinheiro para os carretos, confirmando as doações que lhe tinha feito El-Rei D. Duarte e a Rainha D. Leonor. Residem nesta Casa quarenta Frades, que têm grande opinição entre os da Província na observância de suas constituições.
     «No termo da Vila, em meia légua de distância, está a grande quinta que chamam Calhariz, cabeça de um Morgado de grande rendimento. Consta de uma casa de campo edificada ao [estilo] moderno, em cuja arquitectura se observou igualmente magnificência e as regras da arte, e estando custosamente adereçada com pinturas, estátuas de pedra e preciosas alfaias, feitas pelos melhores artífices da Europa, se faz mais célebre por uma Igreja que tem, cuja Capela, retábulo e frontal é de pedras embutidas, e está enriquecida com um santuário de inumeráveis Relíquias, com cinco Jubileus perpétuos em cada ano e com ser privilegiado o Altar-mór dois dias na semana, também perpétuo, sem que seja preciso haver mais número de Missas que a quotidiana.
     «Foi concedido este Breve, a que não se achará semelhante em outra casa de campo, pelo Sumo Pontífice Inocêncio XI, a D. Luís de Sousa [...] para a quinta de Calhariz, a cuja moderna arquitectura deram princípio, derrubando o antigo e nobre edifício que nela havia [...]
     «Tão magnificamente se conserva nesta quinta o antigo Morgado dos Sousas, que com o nome de Calharizes se distinguem dos mais Fidalgos deste apelido, e a sua varonia, que é Pestana, teve princípio em Joanne Eannes Pestana, que viveu em Évora, e [...] era descendente de D. João Pestana, que em Castela foi pessoa grande em tempo de Cid Rui Dias, que o armou Cavaleiro. Casou Joanne Eannes Pestana com Dona Maria Affonso de Parada, filha de João de Parada, Reposteiro-mór de El-Rei D. Afonso.[...]»

"Corografia portugueza e descripçam
topografica do famoso reyno de Portugal
"
Pe. António Carvalho da Costa - Lisboa, 1712.
(existe um exemplar fac-similado na Biblioteca de Sesimbra)


Notas:
- Crê-se actualmente que a designação de Cætobris (Cetóbriga) se refere a Setúbal;
- Vizinhos: habitantes; eram calculados como unidades familiares; seriam portanto umas 400 as famílias residentes no concelho.
- Note-se a referência às "pedras molares", provavelmente do mesmo local onde se encontram as actuais pedreiras;
- Correição: acção exercida pelo corregedor, magistrado representante do Rei;
- Frutas de espinho: poderiam ser laranjas, limões, limas, etc.
- Frades Dominicos: frades dominicanos (da Ordem de S. Domingos)
- Dotador: doador, ou seja, Estevão Esteves.
- Carretos: carregamentos
- o Cid Rui Dias referido é o famoso "El Cid, Campeador" (1049 - 1099). Foi o protótipo dos cavaleiros medievais castelhanos; desterrado pelo rei Afonso VI, conquistou Valência aos mouros e estendeu o domínio de Castela até ao Mediterrâneo. As suas façanhas foram cantadas tanto por Árabes como por Cristãos, pelo que era uma honra ter sido por ele armado cavaleiro.

segunda-feira, agosto 06, 2007

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Caneiro, Sesimbra.

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     "Vale Paraíso" é o nome pelo qual sempre conheci este vale que se abre no sopé da colina do castelo e desce até ao Largo Almirante Gago Coutinho. Como os meus primos moravam no Bairro dos Bombeiros, uma das nossas linhas de incursão táctica fazia-se pelos terrenos atrás do cemitério ("Chico 18") e pela encosta nascente deste vale, mas sem descer muito até à zona habitada, por deferência para com as seitas das terras baixas. Era-nos mais fácil a progressão pelos terrenos na parte superior do vale, até à fábrica de pirolitos do Proença e na extensão da vinha do Jacob, magnífica atalaia mas muito bem guardada pelo proprietário (aconteceu-me lá o mesmo que ao Fernão Veloso dos Lusíadas...)
fotografia alojada em www.flickr.com     Actualmente a relação de forças no terreno parece ser outra. Não se vê por ali miúdos — suponho que estejam em recruta nos simuladores virtuais dos respectivos computadores. Com este recuo táctico dos "rapazes pequenos" o terreno ficou relativamente seguro para campanhas de ocupação de seitas de fora, as quais, mal ali chegam, fortificam rijamente o terreno. Neste momento, por exemplo, a parte baixa do vale já se encontra coberta pela Rua Major Joaquim Preto Chagas e ladeada por edificações. Aqui mesmo está a surgir um grande bloco de apartamentos, promovido por alguém que associa a palavra Oásis ao santo João — talvez inspirado no nome da pequena elevação vizinha conhecida como "altinho de S. João". E tal como fazem amiúde os ocupantes alienígenas, renomearam o local, mas como "Vale das Amendoeiras".

domingo, agosto 05, 2007

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Alforreca (Rhopilema esculenta).


  Alforreca e Faneca

  Pobre de mim, tão Faneca,
  Alforreca me fascina.
  Sigo atrás da sua coroa,
  dos seus terríveis cabelos    
  de gelatina e de prata:
  só o vê-los me atordoa,
  só o tocá-los me mata.

Violeta Figueiredo  

sábado, agosto 04, 2007

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Interior de loja de companha com peixe a secar (cadmonte).

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Sesimbra. Banhistas deslocando-se em balancing-scooters eléctricas.

sexta-feira, agosto 03, 2007

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Futebol de praia em Sesimbra.

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Há algumas semanas atrás foi feita aqui referência ao mau estado de saúde da Alfarrobeira. Depois de algumas diligências, conseguimos agendar uma intervenção de emergência, de limpeza dos arbustos e trepadeiras que estão a atacar a velha árvore; esta limpeza será feita muito em breve pela Câmara, pelo que agradeço a todos quantos me ajudaram nisto. Outra pessoa que fomos desinquietar foi o Eng. Lúcio do Rosário, que se ofereceu para um diagnóstico e sugestões para restituir a saúde à velha Alfarrobeira: em breve daremos aqui conta disso. Entretanto, e como curiosidade, reproduzimos uma notícia do jornal 'O Sesimbrense' de 12 de Setembro de 1971, sobre outro momento difícil da vida da Alfarrobeira. Palavras escritas, segundo creio, por Rafel Monteiro, e que mantêm total actualidade.

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