Carta de Gilles Robert de Vaugondy (1686-1766), de 1749. Vaugondy sucedeu a Pierre Sanson no posto de geógrafo do rei de França em 1730. Cartógrafo estabelecido em Paris, na rua de Harlai, tornou-se famoso pelos seus trabalhos, muitos dos quais feitos em colaboração do seu filho ,Didier Robert de Vaugondy.
No estudo da Maria Alfreda Cruz, "Pesca e Pescadores em Sesimbra", publicado em 1966, a geógrafa incluíu esta fotografia de uma casa na Rua D. Afonso Henriques, salientando que se tratava de uma casa modesta com arquitectura filiada na fachada da Igreja da Misericórdia.
Igreja da Misericórdia.
Casa na Rua Eça de Queiroz, nos anos 70, com um desenho semelhante ao anterior (inicialmente pensei que fosse a mesma, até que um leitor do blogue me chamou a atenção para o erro).
Fotografia actual da casa da Rua D. Afonso Henriques. O desenho da platibanda é parecido com o original, mas já não é o mesmo: o prédio tem agora mais um piso, e a vizinhança aumentou bastante.
Bombeiro da minha terra que és altivo, Mas teu orgulho é nobre e é humano. És duma fé heróica, um ser passivo, E ostentas o brasão de que me ufano.
És da ralé, eu sei, desconhecido, O teu nome na rádio não se ouve. Mereces em memória ser erguido, Humilde, anónimo filho do povo.
Frente ao fumo e às chamas, tu não travas, Pensamento liberto e alma erguida. Dos que salvas, na memória nunca gravas. O teu lema é trocar vida por vida.
Por isso, eu que conheço o teu valor, A grei tão elevada a que pertence, Dou um brado de carinho em teu louvor: Bombeiro, Voluntário, Sesimbrense!
O blogue do Núcleo de Espeleologia da Costa Azul anuncia a realização, entre 3 e 31 de Agosto, da exposição "Mundo Subterrâneo da Arrábida - Sistema Cársico do Frade", no Espaço Atlântico. Também em Agosto, no dia 13, tem início na Galeria Arte e Mar a exposição "O Reino dos Minerais", a qual se prolongará até 8 de Setembro.
Ainda no blogue do NECA, vale a pena acompanhar com atenção o estranho comportamento do Instituto da Conservação da Natureza, que não assinou um protocolo de cooperação para um Projecto de Investigação Espeleológica dos Sistemas Cársicos do Frade, Risco e Espichel, impedindo o NECA de apresentar uma candidatura do "PIESCFRE - Projecto de Investigação Espeleológica dos Sistemas Cársicos do Frade, Risco e Espichel". A história completa deste lamentável caso encontra-se aqui. Igualmente insólita é a atitude do Parque natural da Arrábida, que parece querer impedir o acesso do NECA às grutas das Arrábida, nomeadamente a gruta do Frade!
O NECA tem tido um papel extraordinário na divulgação e preservação do nosso património natural, além de ter descoberto várias grutas, entre as quais o magnífico conjunto do Frade. Aparentemente, por detrás da atitude do PNA e do ICN escondem-se intenções de apropriação deste património. Um assunto a acompanhar com atenção.
Entre os maravilhosos livros da minha infância, proporcionados pela Biblioteca Gulbenkian, estava "A Fantástica Expedição Star" - um daqueles livros que tive a sorte de encontrar à venda num alfarrabista de Lisboa.
Um grupo de exploradores, guiando-se por um mapa deixado pelo major Leslie S. Star, tio de um deles, acede a um vale quase inacessível que estivera isolado do resto do mundo durante milhares de anos. Ali viviam ainda homens da pré-história, num abiente que se mantivera inalterado, com plantas e animais entretanto extintos no resto do planeta, tais como o mamute.
Depois de complicadas peripécias para encontrar a estreita entrada para o vale, Bob Star , Ralph Barrett, Arsène Rubicon, Cèlestin Camus, Jacques Lalande e o cameleiro Rapour acabam por encontrar a tribo pré-histórica chegando mesmo a participar numa caçada conjunta ao auroque, com os "trogloditas" Sour-o-Chefe, Bur-o-Avô, Erk-o-Peludo, Brag-o-Machado, Ouk-o-Zarolho e Feul-o-Bisonte.
"A Fantástica Expedição Star" de Charles Souvelier Tradução de Fernanda Barreira e capa de José Antunes Edição da Verbo, impressa em Setembro de 1964
« (...) "Guiné" [António Vicente] é um pescador profissional, mas é simultaneamente um sportman e um gentletman (...) a compreensão do sport e a leal e afável camaradagem são singularmente apuradas entre os profissionais de Sesimbra, de que "Guiné" se vai tornando um símbolo. «A família dos Ratos (estupendos pescadores de peixe grosso), o mestre António da Olímpia, o Manuel Graça, o José Capitão, o Pedro Bolota e tantos outros, são homens sempre prontos a acamaradar, a fornecer informações e iscas, a vibrar entusiasticamente com os combates que travamos.»
«(...) noite quente bem passada na Azoia-Espichel no «Espaço das Aguncheiras» na companhia da São José Lapa e do seu grupo de teatro onde se misturam profissionais e filhos da terra amadores quanto baste. Um "Sonho de Uma Noite de Verão" de Shakespeare foi devidamente adaptado aos 30 graus ambiente dum espaço campestre recreado por uma encenação divertida e telúrica.»
«Saímos (eu de calças à pirata, sou beto, yo =S) e tivémos a passear pela downtown de Sesimbra. Acabámos por nos sentar numa imitação luxuosa de Bar Inglês. Pedi um batido e pouco depois tava tudo a imitar-me (lol, é verdade) mesmo por sendo bué caro - €4. Conversámos sobre política, imigração, fotologs, pitas irritantes, desporto, atrofiamento, poluição, etc. Daquelas conversas de café que são fixes de se ter com um grupo pequeno. É pena não haver um café/bar daquele tipo e com aquele ambiente em Vila Franca.» [Blog do Pudim]
A menina Blogzira acha que esta banhista está com as peças de roupa trocadas, tendo colocado na cabeça algo que devia estar noutro sítio, e vice-versa. Eu acho que está tudo no lugar. É a saudável divergência de opiniões. [foto em formato grande]
Esta canção, que se assemelha um pouco a Twist in my sobriety (1988) de Tanita Tikaram, acabou por ser gravada por Ani DiFranco no CD "Evolve", de 2003, com um arranjo muito frenético.
O AlterNet divulga uma recente entrevista com Ani DiFranco, onde fala de política e do seu próximo CD, "Reprieve", que será lançado a 8 de Agosto, e do qual já se pode ouvir Millenniun Theater.
Nos sonhos pop a cidade de San Francico assumiu a aura de santuário do modo de vida hippie: a interminável música psicadélica, a livre circulação das drogas milagrosas nas ruas de "Haight-Ashbury, a Paz, o Amor, a vida comunitária...
Até que um dia um encartado embaixador dos sonhos europeus, o conceituado George Harrison, guitarrista, compositor, cantor e Beatle, decidiu incluir a cidade no seu amável roteiro de experiências. Mas a sujidade e promiscuidade da coisa - humana, demasiadamente humana! - recambiou-o em voo acelerado para a velha rocha.
Eu, a primeira vez que ouvi falar nos hippies foi num noticiário da one and only RTP: os próprios hippies teriam decidido enterrar o movimento, fazendo um funeral a preceito. Isto, para os cinzentões do regime, era música celestial. Porém os hippies ainda haviam de durar muito, cadavéricos é certo, mas ficando sempre bem nos posters, coloridos e inodoros. A mediação é tão eficaz que ainda aí anda um pirata de celulóide vagamente inspirado nos fuminhos, tipo Keith Richards com rímel.
Mas, para além dos posters e dos filmes, há ainda um meio de preservar o sonho sem o contaminar com odores e realidades: são as musiquinhas. "If you go to San Francisco", cantava o cow-boy de cartão. "Let's go to San Francisco", insinuavam os Flowerpot Men. "Tried to hitch a ride to San Francisco", gemiam os manos Gibb. Claro, eram "only words". Eram "days of future passed". Não obstante, uma das melhores coisinhas que se fez sobre S. Francisco deve-se a um Burdon que se fazia acompanhar por uns Animais. Sim, o Eric, esse puto que fazia saltar as caricas da cerveja no tampo envernizado dos pianos. É que, de noite, todos os gatos são pardos e as pessoas até podem ser bonitas, sem o saber.
Mais um blogue pexito inicia a sua actividade: o Canoagem Sesimbra, que tem como objectivo o "relatar todos os acontecimentos vividos pelos altletas de canoagem do Clube Naval de Sesimbra". A primeira entrada é sobre as duas medalhas de ouro ganhas por Marta Cabral, atleta do nosso Clube Naval, na 38ª Regata Internacional de Decize (França), nas distâncias de 200 m e 500 m, em K4 (canoa de 4 lugares). Os resultados encontram-se nesta página (blocos 206, 513 e 528).
A edição de hoje do jornal "Público" inclui um dossiê sobre o Parque Natural da Arrábida (páginas 54 e 55), a propósito dos seus 30 anos, os quais vão ser comemorados, pelo Instituto de Conservação da Natureza (ICN), em... Olhão.
Sob a aparência da uma neutralidade jornalística, o texto encontra-se contaminado por um forte subjectivismo, favorável às entidades governamentais (ICN e direcção do Parque) e crítico de todos os que "ousam" criticar o PNA e o seu plano de ordenamento (POPNA).
Apenas alguns exemplos: nas palavras da jornalista que assina o texto, é dito que "a convivência saudável entre os valores naturais e a presença humana é o objectivo da direcção do ICN e, mais recentemente, do POPNA". Ou seja: isto é apresentado como um facto. Porém, quanto às autarquias que contestam o POPNA, eis o que escreve a jornalista: "sobre as câmaras municipais paira, porém, a suspeita de que estes argumentos [contra o POPNA] escondem outros propósitos menos nobres: a vontade de deixar construir mais na Arrábida."
Alguma da manipulação jornalística desta peça recorre a efeitos subtis, mas não há nada de subtil na única frase que traduz a posição dos pescadores afectados pelo POPNA, também apresentada como factual: "Os pescadores também abriram guerra contra a direcção do Parqe depois de perceberem que as restrições à pesca são para cumprir".
Bastava à jornalista ter consultado, no arquivo do seu jornal, as inúmeras notícias sobra a contestação dos pescadores ao POPNA, para compreender que:
a) a contestação não se dirige à direcção do PNA, mas sim ao regulamento do Parque, e contra a sua publicação pelo governo - e, depois, pela sua revogação. E talvez nem necessitasse de consultar o arquivo: foi a mesma jornalista que escreveu a maioria dessas notícias.
b) a contestação começou muito antes da publicação e aplicação do regulamento e, por isso, não pode estar relacionada com a percepção de que as restrições às pesca seriam para cumprir.
A frase da jornalista relativa à posição dos pescadores é, sim, uma frase assassina, que transmite a ideia de existe uma posição oportunista da parte dos pescadores, incumpridores da lei, que só se movimentaram quando se aprerceberam que "era para cumprir".
Esta mesma jornalista escreveu no "Público", em 15 de Julho de 2004, um artigo em que transcrevia as seguintes palavras da directora do PNA sobre a preparação, nessa altura em curso, do POPNA, para posterior aprovação pelo governo: «Uma das hipóteses é fasear as restrições, nomeadamente ao nível da pesca no Parque Marinho, e definir medidas de compensação para os pescadores. "Devemos proteger primeiro uma área mais problemática e aguardar que as pessoas adiram ao regulamento, percebendo as mais valias que ele traz."». Seria bom que a jornalista, numa próxima oportunidade, inquirisse a senhora directora do PNA sobre o paradeiro dessas medidas de compensação aos pescadores, bem como o esclarecimento dessa política de faseamento das medidas para levar as pessoas a "perceber": será que essa estratégia está a resultar? E quando é que aumentam as restrições?
Detalhe de uma carta de António de Mariz Carneiro, cosmógrafo-mor do Rei D.João IV. Matemático e perito na arte de marear, ficou conhecido pela alcunha de "Agulha Fixa". Desconhecem-se as datas de nascimento e morte, sabendo-se que deixou de poder desempenhar as funções de cosmógrafo do Rei em 1642.
Rita Ribeiro - Pra Você Gostar de Mim Nota: em alternativa pode clicar ou copiar [botão direito do rato + 'copiar atalho'] o endereço do ficheiro para o leitor virtual do seu computador:
Mas que saudades eu tenho Quando eu era pequenino Com a malta do meu tamanho Ia cantar pro Canino Aqueles bailes de roda Com toda a gente animada Na altura estavam na moda Cantigas à desgarrada Batatas e polvo assado O prato dos caracóis Diz o João Mota animado Ainda chega pra mais dois No Beco do Quinquilheiro Dizia a Graça pra Alice Canta aquela do sapateiro Porque tem mais malandrice Todos naquela folia Velhos, novos, bons ou maus Com muita animação Cantavam até ser dia Para assar os carapaus Que vinham da armação Na retirada pra casa Pelas ruas enfeitadas Com as marchas a passar Já vinham com um grão na asa Fadistas nas caldeiradas Nesta Quadra Popular Mas que bom era reinar Com a malta do meu tamanho Mesmo até o sol raiar Ai que saudades que eu tenho.
Detalhe da "Carte des côtes occidentales d'Espagne, de Portugal et de Barbarie", de Jacques François Dicquemare (1733-1789), naturalista e astrónomo francês, natural da cidade do havre, onde também foi professor.
O ritual da chegada da biblioteca itinerante da Gulbenkian ao Largo da Marinha constitui uma das minhas melhores recordações de infância. A espera na pequena fila de leitores, o atendimento por ordem e, finalmente, a correria para casa para devorar as imagens e textos, tudo isso constitui uma agradável memória.
Boletim Informativo
Eu ficava em estado de graça e adormecia com os livros debaixo do longo travesseiro da largura da cama. Mais tarde, também com o apoio da Gulbenkian, a Biblioteca foi instalada na Capela do Espírito Santo, outro espaço de gratas recordações.
As bibliotecas itinerantes da Gulbenkian, nas suas carrinhas Citroën HY de chapa ondulada, foram criadas em 1958, aproveitando uma ideia do escritor Branquinho da Fonseca, que foi também o primeiro director do serviço de Bibliotecas da Fundação Calouste Gulbenkian. A Fundação emprestou aos portugueses 97 milhões de livros e as carrinhas, cujo serviço terminou em 2002, levaram livros a 29 milhões de leitores.
Durante o ensino secundário beneficiei de bolsas da Fundação. Quando fui para a universidade tornei-me razoável frequentador de exposições e concertos e estudei muitos dias e muitas horas nos seus belos jardins. Significativamente, a tranquilidade daquele oásis era muitas vezes perturbada pelos sons da carreira de tiro do adjacente quartel do Governo Militar de Lisboa - um sinal dos tempos de guerra que então se viviam.
Tem sido imensa a contribuição da Fundação Calouste Gulbenkian para o país. Os meus agradecimentos e os meus parabéns pelos 50 anos acabados de comemorar pela Gulbenkian.
(...) «Um dos nossos maiores pescadores de big-game, Manuel Frade, tentava o espadarte no Mar Novo, com o célebre "Zé da Calma" aos remos, quando ferrou um soberbo anequim. O peixe combateu duro por uns vinte minutos e o pescador respondeu-lhe no mesmo tom. Pouco depois o anequim veio à superfície e imobilizou-se, a despeito de todos os esforços para o fazer correr de novo. Impaciente e desiludido com a brevidade da batalha, o pescador ordenou ao remador que embicheirasse o peixe. - Ó Sô Manel! Espere mais um bocadinho, que ainda é cedo! - retrucou o outro. Frade concordou e aplicou uns quantos safanões e tremeliques à cana para acordar o tubarão: calma total. Tornou a abanar: a mesma imobilidade. Vamos, Zé, mete o bicheiro! Não vês que o peixe está morto? - Pois sim, Sô Manel - suspirou o "Zé da Calma" -, mas deixe-o morrer mais um bocadinho. Está claro que, apesar de todos estes cuidados, quando lhe meteram o ferro, a salseirada foi tal que ficaram ambos encharcados. São assim os anequins.»
Que presentes te daria Uma estrela vã do firmamento Pra iluminar o vão do pensamento Uma TV na garantia Árvores plantadas no cimento E o meu perfume na rosa dos ventos Um novo ritmo Cartas de amor com frente e verso E meu percurso nesse universo Nas horas sem fim Em que a dor não tem mais cabimento É no teu prumo que eu me oriento Catedrais de alvenaria Senhas pra não mais perder a vez Casa, comida e um milhão por mês
Eliana Printes nasceu em Manaus e começou a sua carreira aos 13 anos, cantando em bares daquela cidade do Amazonas. Em 1986 gravou a canção Marabá, com a Banda Transcedental, integrada no LP "Nossa Música". O seu primeiro CD, "Eliana Printes", surgiu em 1995, ao qual se seguiram "Sabor das Marés" e "Próximo Beijo". A canção "Os Presentes", da autoria de Kleber Albuquerque, pertence ao seu quinto e mais recente CD, "Pra você me ouvir".
|||blogue|||página||| crédito: ..::Ev3R:::fototrip::..||| Nota: em alternativa pode clicar ou copiar [botão direito do rato + 'copiar atalho'] o endereço do ficheiro para o leitor virtual do seu computador: |||Presentes|||
«O palco de tal acontecimento foi a Lagoa de Albufeira, algures na zona de Sesimbra… o que até pode parecer perto e na realidade até é, embora não tenha parecido, já que demoramos pelo menos 2 horas para lá chegar… [...] O dia de praia foi excelente… o tempo tava óptimo e até a agua estava boa ( !!!! ), melhor que tudo isto foi a companhia, que essa sim, foi fantástica… o que não será de estranhar… afinal estamos a falar dos meus babes que são um espectáculo… vejam lá que até conseguem tirar fotos que captam aquilo… como é que se chama? Hummm? Árvores?? Não… Vegetação ??? não… opa… aquilo… Velocidade?? Ya… Ya… é isso, velocidade. Hahahaha… é a velha história das casas grandes e brancas que há em todos os países ou até mesmo de um curso de agua com três letras. Só rir.»
«Amanhã parto para Sesimbra. Lá me esperam as minhas do pagode, já lá devia de estar contudo, não me foi possivel ir logo sexta feira devido à agenda cheia desta última semana!!! Pexitos...Vamos derreter com Sesimbra, mais uma vez! Vai ter de ser...nós não queríamos. LOL Por isso meus amiguinhos, só lá para a próxima semana terão notícias minhas, a não ser que por obra e graça do Espirito Santo, tenha internet pelos arredores que me permita dizer qualquer coisinha aos demais!»
«The magnificent view from Cabo Espichel, Sesimbra. Quite a lot of work this gave me, so that the sky would stand out - I was aiming for a dramatic atmosphere - as much as the ocean (Atlantic, in case you are wondering... :D). I had never seen such blues in Portugal, weird... but they are beautiful anyway.»
"Tape Loading Error" - foto e texto do blogue A Trompa
«Ontem, foi dia de concerto na bonita 'Prainha' de Sesimbra. Depois de um saboroso jantar, que se paga com facilidade e gosto por aquelas bandas, nada melhor que uma 'noite electro' no bonito areal de Sesimbra. No alinhamento estiveram Tape Loading Error, New Connection e Beeper. Simpático q.b., o espectáculo não teve a presença de público que merecia - mesmo, limitado-se este a umas escassas dezenas perdidas pelo areal e pelo bar do lado. Enfim, haja música...»
Fotografia de Eduardo Gageiro, tirada na praia de Sesimbra e publicada na extinta revista "Sábado", da semana de 12 a 18 de Julho de 1991. A fotografia é reproduzida no blogue Conversa... muita conversa, de Danies, que acrescenta:
«Para mim, esta fotografia pertence ao meu álbum familiar de fotografias, uma vez que a menina que está sentada na única barraca de praia ainda montada é, nem mais nem menos, que a minha irmã mais nova.
«Principalmente devido à minha mãe, a nossa familia era conhecida em Sesimbra por ser a primeira a chegar à praia e a última a abandoná-la... só assim se explica o facto de ser a única barraca montada, com as cadeirinhas já arrumadas e o banheiro, ao fundo, a aproximar-se lentamente para nos "pontapear" para fora dali.»
[ clique para ampliar ] Detalhes de versões do mapa de Fernando Álvares Seco.
Fernando Álvares Seco desenhou, em 1560, o primeiro mapa de Portugal a ser impresso em Portugal. Esse mapa além de ser o mais antigo de Portugal, representa o primeiro levantamento em grande escala, apoiado em métodos matemáticos, talvez mesmo trigonométricos, que se conhece em todo o território de um estado. Pode-se dizer que pelo menos com quatro anos de antecedência em relação a qualquer país, os cartógrafos portugueses fizeram um levantamento de grande escala do todo o seu território.
Em ambas as imagens é visível a identificação da baía da Baleeira, próximo do Cabo Espichel, enquanto que o topónimo Cezimbra aparece em dois locais: a povoação situada no interior do castelo, e a povoação junto à borda d'água.
Versões digitalizadas dos mapas originais podem ser consultadas na Biblioteca Nacional, aqui e aqui.
Sesimbra, por fora e por dentro: as grutas, a fauna cavernícola e a sua ecologia
Ana Sofia Reboleira, Fernando Correia
"Povoadas por inúmeras lendas e mitos, as grutas são cápsulas do tempo que conservam importantes registos para a construção da nossa identidade, dado que os seres humanos aqui se abrigaram nos princípios da humanidade e deixaram vestígios pré-históricos para memória futura da sua presença", explica Sofia Reboleira. "Mas, talvez mais importante que o passado, é dar a saber que estas albergam hoje estranhas formas de vida, permitindo reinterpretar a história da vida na terra e de como ela se transforma para sobreviver em ambientes tão inóspitos e extremos.", afirma ainda a especialista em fauna cavernícola.
"Exatamente por o tema ser tão singular e estranho, tivemos especial cuidado em criar e estruturar esta obra segundo uma linguagem acessível e motivadora, embora funcional e construtiva no edificar de um saber especial", argumenta Fernando Correia. O responsável pela ilustração da obra salienta: "Fizemos um grande esforço para que isso mesmo sobressaísse quer no discurso escrito, quer ao nível visual, por forma a impulsionar a leitura, e, de caminho, ajudar também a promover a exploração do concelho sob outros olhos. Procurámos construir um livro que cativasse e ensinasse de forma entusiástica — mas sem que pareça uma lição ou sem perder a necessária objectividade e correção científica — e onde a forma como se divulga a Ciência mais atual seja a adequada para a multitude de públicos a que a destinámos."
Além do especial cuidado dedicado ao texto escrito por ambos os biólogos (que contempla várias investigações desenvolvidas no concelho), foi feito um grande esforço para ilustrar profusamente o livro com imagens também inéditas, fotografias e ilustrações, esteticamente interessantes e sumamente didáticas (ao qual se adiciona um design sóbrio, mas fluido).
De realçar que as ilustrações são ilustrações científicas e, como tal, criadas propositadamente para complementar e, às vezes, suplementar, o discurso científico da obra, tornando-a, na perspectiva de um todo, muito mais completo e instigante à descoberta.
Os homens do mar de Sesimbra são sábios. Sempre souberam transmitir o seu conhecimento aos aprendizes atentos, aos capazes,
como escreveu Álvaro Ribeiro, de aceitar a audiência antes da evidência. Grau a grau, ou degrau a degrau, se ascende de moço a arrais, passando por companheiro.
Rafael Monteiro
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Gama, Cão ou Zarco
Não nasceram aqui.
Quem nasceu aqui foi o barco.
António Telmo
Marés em Sesimbra / Tide table [ mare.frbateaux.net ]
Fotos TrekEarth Photos.
Pesqueiros de Sesimbra (fishing sites)