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Conjunto típico Os Galés, em 1966: João da Costa (guitarra), Cidalino Melão (acordeão), Mário Regalado (vocalista, viola), António do Porto (harmónica), Amândio Cascais José ("o homem da bilha, do abano e do bigode"). | ∫ | Musical group 'Os Galés', in 1966. |
8 Comentários:
O instrumento do João da Costa, na foto, parece um bandolim.
Estou enganado?
ps: parabéns ao Reinaldo por conseguir manter a memória deste conjunto viva entre nós.
Sim, é um bandolim; os instrumentos referidos são os indicados pelo Mário Regalado numa entrevista deste ano. A estes nomes também se pode acrescentar o de Romeu Embaixador, autor das letras de algumas canções, e que por vezes também ajudava na secção "ritmica".
viva os gales
O melhor de Sesimbra, símbolos de uma década inesquecível, tempo de fartura e festa, regalados ficávamos todos nós com aquele som que cheirava a maresia, desafiava as gaivotas e enchia a baía ao ritmo das traineiras.
Eram os nossos "beach boys", o cinéfilo Armando, o sorridente António, o maestro Mário, com o poeta Romeu na retaguarda.
Sobrou o Reinaldo, e é uma dádiva a preservar.
São os Galés da nossa saudade...
"Tempo de fartura e festa". Não quererá dizer "farturas e festa". Porque o que havia com fartura era miséria.
Rapazes, calma, há que chegue para ambas as perspectivas.
É um ponto alto do turismo e do comércio, com ampliação dos hotéis Espadarte e do Mar, a vila cheia de suecos (e suecas, a queixarem-se dos mirones de bikinis), abertura das primeiras agências bancárias, abertura de numerosos estabelecimentos, muitos deles uma novidade — uma lavandaria (a Selha), uma casa de venda de "galinácios já cozinhados", e até um bar com pista de carrinhos eléctricos (Mini-Carros, reportagem oportuna de Tó Manuel Rapaz) —, e outros como a Loja do Jacinto e a "forja" dos Aldeias, Covas e caretas compram novos autocarros todos o anos, nascem os Galés, nascem os eléctricos Zimbros (depois Zambras), o futebol do GDS sobe à 2ª Divisão, renasce o ping-pong, estrelas rodam filmes em Sesimbra (Sandra Dee, Jerry Lewis), o Teatro Experimental de Cascais traz a Sesimbra várias peças: A Casa de Bernarda Alba, Mar, A Maluquinha de Arroios.
Mas há também enormes problemas, sendo o maior o da habitação; muita gente em casas velhas e barracas (num incêndio na rua D. Sancho 1º morre um bebé e várias famílias perdem o pouco que tinham); a Misericórdia, com falta de dinheiro, faz um Cortejo de Oferendas e aceita verba da Gulbenkian para construir um bairro que seja fonte de receita, a Sociedade Musical aumenta o número de bailes mas estes ficam às moscas, no Grémio os Zambras não agradam, os Galés queixam-se de muitas borlas e fracos honorários, o porto de abrigo revela-se uma "ratoeira" durante os temporais, os automóveis, com a recém inaugurada Ponte sobre o Tejo, entompem a vila, as areias galgam a praia da Doca, fecha o Café Filipe (passa a ser um banco), as armações de pesca agonizam e o peixe-espada começa a dar sinal de partida: "Faltou o alumínio", diz um pescador.
O Mario ragalado ja morreu como e que deu uma entrevista este ano??
sobre reinaldo quando chegou a sesimbra, ela bela piscosa ja existia.(deixa muito a des.....??????????????)
Caro joão Aldeia: cumprimentos.
de fonte autorizada,digo-lhe quem esta com o banjo,e não um bandolm, é o Eduardo Silva(o coté,)e não o João da Costa que era guitarrista, que por vezes se juntava aos Galés, mas nunca fazendo parte deste conjunto: tambem não é o Cidalino Melão no acordeon, mas sim o Jota!!!!
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