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segunda-feira, janeiro 30, 2006

Rua de S. José, nº 2


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sexta-feira, janeiro 27, 2006

Mozart: 250 anos







Flauta Mágica
http://www.karin-schoepke.de/Zauberflote.mpg

Mozart


http://www.luc.edu/depts/history/dennis/Music_files/Mozart%20-%20Figaro-%20Non%20Piu%20Andrai.mp3

Tenerife - Cabo Verde


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A página da N. S. da Aparecida já actualizou os Diários de Bordo relativos ao percurso entre Tenerife e Cabo Verde, percorrido entre os dias 11 e 20 de Janeiro, cuja leitura integral vale bem a pena. Apresentamos aqui alguns resumos, destacando as partes que fazem mais directamente referência ao comportamento da barca.

6 a 10 de Janeiro - Dias passados em Tenerife, ali retidos devido a condições meteorológicas adversas.

11 de Janeiro - "Soltamos amarras e largamos rumo ao porto de Radazul, 6 milhas a sul para abastecimento de gasóleo, aqui inexistente. (...) Foi de papo cheio que nos fizemos ao mar primeiro tomando rumo ao sul para afastar Tenerife e depois o 240, passando ao sul das ilhas LaGomera e Hierro, um rumo que nos faz progredir para sul enquanto nos afastamos da costa Africana, que evitamos para estar livres das depressões com ventos contrários que aí se formam.".

12 de Janeiro - 2723N 1744W
"Apanhámos bom vento com muito mar e escassas horas depois foi-se o vento e o mar aumentou e atormentou nossas próximas 36h. Eu nem quero falar muito sobre essas horas em que a barca mais parecia um penico no meio do oceano. (...) Durante a tarde o céu descobriu, a temperatura subiu e o vento ainda não apareceu mas já fez algumas ameaças. A previsão dá-nos bons ventos nos próximos dias. Como temos que carregar baterias vamos usar motor 2h e aproveitamos algum andamento. (...) Algumas ondas insistem e abanam a barca às vezes até não poder mais e depois passam e volta a calmaria e até que o vento se lembre de nós será este o ritmo da nossa existência."

13 de Janeiro - 26 57N 18 27W
"O dia amanheceu limpo e com uma calmaria fresca. (...) No exacto momento em que o mariscador toca a adriça para subir a grande, bumm, o spi faz-se em dois spis e era ver o semblante da tripulação impotente perante tal espectáculo (...) Devo confessar que não me parece ser o spi uma vela adequada à barca pela razão de que é um recurso para light airs e light airs não fazem mover a barca e toda a sua carga e quando existe vento capaz de mover a barca o spi não aguenta o seu peso de deslocamento. O que se passou atrás explica-se assim: O vento vinha subindo gradualmente nas ultimas horas e soprava a 10 nós; o mar vinha a crescer e o andamento intensificou-se, chegara o momento de arrear o spi. Durante a manobra, o spi não aguentou o esforço extra provocado pela ressaca de uma onda que entravam pela alheta de barlavento e cedeu abrindo-se horizontalmente ao meio. No próximo porto tentaremos a sua reparação."

14 de Janeiro - 2541N 2020W
"Nas últimas 24h fizemos 90 milhas, o que se aproxima com a média da semana anterior e nos tirou já da influência do Arquipélago das Canárias, usufruindo agora de condições mais estáveis e, sem margem para dúvidas, do usufruto dos ventos alísios que nos propulsionam no sentido do rumo correcto."

15 de Janeiro - 2518N 2109W
"O mar alterado é uma constante e bastante incómodo mas, quando tocado por bom vento, a coisa muda de figura e a barca começa a conseguir vencer as ondas e começamos a praticar qualquer coisa mais parecida com velejar. O peso desta barca e da carga que leva deve andar pelas 12 toneladas e associado à sua forma bojuda condicionam muito o seu andamento e, mesmo com bastante vento, a genoa vê-se grega para a tirar de dentro de água e puxa de tal maneira por ela que até a barca abana. (...) O baloiçar é tanto que, olhando para fora, consigo ver a linha de horizonte de cada lado, calculando o angulo do baloiço em 90º. "

16 de Janeiro - 2414N 2236W
Continuamos com boas condições de vento, que sopra de NE com uma intensidade que varia entre os 15 e 25 nós pelo que, ao aproximar-se a noite, substituímos a genoa, que teve óptimas prestações - aqui a fazer o trabalho de um spi - por um estai que proporciona um trânsito supostamente mais descansado. O mar esse é que não dá descanso a estes músculos fatigados, não deixando que relaxem por um momento, inclusive a dormir, pois o constante balancé obriga a que o corpo se adapte constantemente às posições vertiginosas, procurando uma posição estável numa instabilidade completa. (...) Às 24.00h cá estamos nós em cima de Trópico de Câncer."

17 de Janeiro - 2276N 2331W
"A luz da agulha deu o berro e já há alguns dias que improvisamos e durante a noite temos usado lanternas e até um computador de pernas para o ar, que estava tocando musica, para iluminar aquela que é a lanterna que nos guia. É dos objectos mais importantes na condução do navio por fornecer, em tempo real, a nossa proa que é a direcção para onde estamos a seguir, permitindo que permanentemente sejam feitas as emendas necessárias à manutenção do rumo certo. Conduzir sob orientação de GPS não permite um governo eficaz pelo facto de os dados por ele fornecidos “estarem atrasados” alguns segundos, que é o tempo que demora a sua viagem de ida e volta ao satélite para trazer a informação, sendo este usado para marcar os rumos e ver distancias e toda uma parafernália de opções em permanente estudo. A agulha, também conhecida por bússola, essa sim proporciona a suavidade necessária para governo, sobretudo nestas condições de mar e vento de popa, que obrigam a constantes emendas de leme. (...) O estai tem mostrado ser a vela adequada para ventos de mais de 20 nós e tem mesmo surpreendido com a sua prestação com ventos mais fortes em que consegue “tirar a barca da água” e imprimir e manter uma velocidade vertiginosa."

18 de Janeiro - 2148N 2425W
"Atingimos um ponto durante a noite em que, finalmente, vamos fazer rumo ao Mindelo. (...) Estes barcos de madeira precisam de muito vento e pano com fartura para mostrarem as suas qualidades, mas, uma vez trimados com as velas certas, dão grandes alegrias aos ocupantes pois os seus movimentos passam a ser suaves, mergulhando e saindo da onda como que a procurar o caminho mais subtil e, se lhe damos rédea, passa a contornar cada onda dando-lhe o flanco mais indicado. Estes são momentos para ser vividos. Não contados. A falta de vocabulário não permite um relatório fiel."

19 de Janeiro - 1948N 2444W
"Toda a noite seguimos com grande andamento, com as três velas de origem da barca que vieram de França, que permitiram uma noite algo descansada tendo, na alvorada, sido trocada a bujarrona pela genoa. (...) Navegou-se toda a noite com bastante pano o que possibilitou o recorde absoluto desta viagem com 135 milhas percorridas em 24h. Esta média só é possível graças à prestação da genoa que é muito boa e trabalha bem com muitos ângulos de vento (...) O problema tem sido com o mastro que é terrivelmente flexível no topo, quando armado com a genoa. Não percebemos até ao momento se o processo de construção que esteve na sua origem (ripas de madeira coladas com epoxy) conduz a que isto aconteça e se este comportamento é normal."

20 de Janeiro - 1734N 2455W
"Terra á vista!!! Às 12h10 é avistada a primeira ilha do Arquipélago de Cabo Verde, Santo Antão, bem na proa. (...) Penetrando na cidade do Mindelo já de noite, de calças arregaçadas, pelo caminho da praia foi como começámos a absorver as influencias positivas deste Povo sempre disponível e muito agradável que nos recebeu de braços abertos, feliz por ver os portugueses. (...) Os dias que seguem serão destinados a usufruir das maravilhosas condições existentes no local e a proceder a trabalhos de manutenção e reparação nomeadamente de velas (...) Do ponto de vista da sua construção e estrutura Nª.Sª. da Aparecida encontra-se de perfeita saúde revelando o excelente trabalho de recuperação efectuado pelo Mestre Acácio e seu filho Rui, de Sesimbra, utilizando técnicas ancestrais."


Nota - o percurso anterior encontra-se referido aqui.

quarta-feira, janeiro 25, 2006


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Foto de Homoclinic, uma professora de matemática autora de um blogue muito interessante: Nós-Sela (onde se encontram mais fotos).

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Carnaval

  
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Fotografias de Pedro Santana. Disponíveis, juntamente com outras imagens do Carnaval de Sesimbra, no site PBase.com.

Cabo


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Santuário do Cabo Espichel (em cima) e Farol do Cabo (em baixo), em imagem do Google Earth.

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Beco do Quinquilheiro

     O Beco do Quinquilheiro é uma das mais interessantes ruas de Sesimbra. Desde logo pelo nome, associado a uma profissão praticamente desaparecida - quinquilheiro, fabricante ou vendedor de quinquilharias: brinquedos de crianças, bagatelas, miudezas, etç. (nome mais bonito do que muitas das designações de gente outrora importante, mas que hoje importa pouco). Lisboa terá as suas ruas dos Douradores e dos Fanqueiros; a modesta Sesimbra conserva o seu Beco do Quinquilheiro.
     Mas esta rua - que tem duas saídas, ao contrário do que o seu nome poderia sugerir - é interessante sobretudo pela diversidade de volumes e recantos criados pelas suas casas, muito diferente dos alinhamentos racionais do urbanismo moderno. Em qualquer dos seus extremos, acede-se à rua por umas escadinhas. Ali encontramos ainda as janelas protegidas com uma rede exterior. O aproveitamento do espaço pelos moradores é igualmente revelador de um modo de vida que se tornou raro nos nossos dias.
     O Beco do Quinquilheiro liga à Rua Amélia Frade e à Travessa Amélia Frade (esta, por sua vez, liga ao Largo Luís de Camões, também conhecido como Largo do Canino - ver mapa).


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5 de Outubro de 1958


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"Dois recordes do Atlântico oriental"
"Ao largo de Sesimbra o pescador desportivo A. de Villas Boas capturou este par de espadartes no mesmo dia, pesando o maior deles 573 libras
[260 kg]."

O recorde ainda hoje se encontra registado na página da European Federation of Sea Anglers, com os valores mais exactos de 259,50 kg (572,1 libras). A seguir está um espadarte de 117 kg capturado em Itália (1998) e um de 51,27 kg capturado nos Açores (1987)


Classe
de linha
kgs
Classe
de linha
lbs
Peso
em kgs
Peso
em
lbs. ozs
Lugar
País
DataPescador
ATAT259.50572.1SesimbraPortugal1958A. de Villas Boas
1530117.00257.15AlbarellaItália13.Ago.98M. Vittadello
245051.27113.0FaialAçores17.Nov.87J. Reece

terça-feira, janeiro 17, 2006

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Bombeiros Voluntários


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Construção do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra (edifício anterior ao actual).

Em segundo plano, olhando para a fotografia, o bombeiro nº 7006, Fortunato Evangelista Aldeia.

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Antigo plano de urbanização de Sesimbra


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Este plano de urbanização para Sesimbra data dos anos 60 e foi publicado num folheto de promoção turística. É interessante comparar as propostas do plano com a situação actual:

 Lado poente da vila: um hotel/restaurante/dancing no "Monte dos Vendavais", uma escola e uma colónia de férias nas traseiras o actual Hotel do Mar (que não estava previsto no plano). Na marginal, no edifício onde se encontra actualmente o Bar Inglês, ficariam a Casa dos Pescadores e a Guarda Fiscal, e atrás uma outra colónia de férias.

 Para o Largo da Guarda propunha-se um "centro comercial" e a GNR deveria ocupar todo o bloco nascente deste largo.

 No lado poente da vila, no fim da marginal, previa-se uma piscina. Na zona do actual edifício "mar da Califórnia" ficariam: estacionamento e dois hotéis. Atrás, mais um hotel, um miradouro e um solário. Para o morro do Calvário propunha-se um jardim público, uma creche e uma escola.

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Diário de Bordo da "N.S. da Aparecida"


Reconstituição da rota (clique para ampliar)

A página "Rumo ao Brasil" actualizou finalmente o Diário de Bordo da barca "Nossa Senhora da Aparecida". Eis um resumo (pode aceder-se ao texto integral através dos links indicados):

No dia 28 de Dezembro zarparam de Setúbal, tendo encontrado golfinhos ao largo e Sesimbra (às 17 h), fazendo de noite entre 4 e 6 nós. O mar alteroso, no entanto, provocou algumas cambadelas. "O estado de sonolência vegetal é geral a toda a tripulação que não obstante vai realizando as tarefas necessárias ao bom andamento da empreitada."

No dia 29 de Dezembro, depois de um "nascer do sol maravilhoso", navegaram com a vela grande, embora o mar ainda estivesse desencontrado devido à mudança recente da direcção do vento. "O estado geral ainda é caracterizado por alguma falta de iniciativa originado seguramente pelo cansaço físico. A noite manteve-se com visibilidade e o vento certo para encher a vela grande, proporcionando um andamento a 3/7 nós sem grande esforço.
Posição às 13h30: 3657N 00957W.

No dia 30 de Dezembro o vento desapareceu pela madrugada e, depois de esgotadas todas as combinações de velas possíveis, foi ligado o motor como auxiliar de energia. Foi encontrada a solução para os problemas que se tinham detectado na refrigeração do motor. Começam agora a aparecer os primeiros sinais indicadores de alguma estabilidade físico/psíquica - mas no Diário de Bordo surgem algumas referências à possibilidade de algo correr menos bem. Vão-se cruzando com grandes navios, obrigando por vezes a manobras evasivas.
Posição às 14h00: 3551N 1047W.

No dia 31 de Dezembro a temperatura começa a subir, o vestuário aligeira-se e os ânimos sobem. Revela-se que o mecânico Adorindo (ou o filho ?) "chegou a pensar que também vinha na viagem e até hoje ninguém lhe disse que não era para vir". Ouviu-se musica trance e abriu-se o danceflor. Uma chamada prevista de uma estação de televisão não se confirmou, pelo que "a repórter da tal estação TV agora enfrenta a concorrência desmedida de Hanna, que é a mascote insuflável".
Posição às 12h00: 3458N 1130W.

No dia 1 de Janeiro o vento rodou para Norte e aumentou de intensidade. A barca está muito pesada e precisa de motor para andar naquele mar.
Posição às 14h00: 3353N 1220W.

No dia 2 de Janeiro: Posição: 3211N 01304W. A ondulação, que antes era de vagas tipo "carrossel", cresce para "montanha russa", entrando as vagas por trás. O governo da barca levanta problemas: "é do mais difícil que conheço porque o hidráulico do leme, não sei porque razão, é muito desmultiplicado, o que implica grandes rotações da roda de leme para pequenos desvios, obrigando o operador a antecipar-se nas manobras, o que é particularmente difícil quando se navega à popa arrasada com a vela grande."
Faz-se o balanço do mar percorrido (ver mapa acima):
  • 1º dia - 110 milhas
  • 2º dia - 90 milhas
  • 3º dia - 60 milhas
  • 4º dia - 70 milhas
  • 5º dia - 120 milhas

    "Estes barcos de madeira, do tempo da madeira barata, têm um comportamento muito delicado devido também às suas formas e tem muito caché e os ruídos que resultam do seu contacto com as águas são simpáticos e também e só quando olho pela vigia me apercebo do movimento mirabolante em que estamos inseridos."

    A ondulação à passagem de um banco aos 84m fez alguns estragos, nomeadamente um garrafão de 5L azeite entornado assim como diversos alimentos embalados e a granel.

    No dia 3 de Janeiro a posição é de 3038N 01401W. A viagem continua a bom ritmo: "a sensação é de que estamos a apanhar uma boleia oferecida pelo conjunto dos elementos e que estamos a aproveitá-la ao máximo, pois também sabemos que a situação de forte agitação marítima que deve estar por Finisterra cedo estará por estas bandas e temos ainda 180 milhas até Tenerife."

    Devido a rajadas periódicas reduzem o pano:"Toda esta noite prosseguiu alternando períodos em que a barca estabilizava (2 ou 3 minutos) e depois se tornava naquilo que se pode esperar do interior duma máquina de lavar, correndo todos os programas."

    No dia 4 de Janeiro: posição - 2928N 1452W. "A vida decorre com descontracção e não está ausente o facto de que menos de 100 milhas nos separam da terra firme". Animais avistados durante a viagem: uma baleia de grandes dimensões a avaliar pelo tamanho da gruta da qual parecia vir o seu arfar, aos 3 dias de viagem, 1 tartaruga, 1 espécie voadora com cerca de 1kg, de cor branca com gravata preta que voava contra o vento e ficou a pairar sobre a barca tentando adivinhar o que seria aquilo e vários bandos de golfinhos".

    Finalmente. "Terra à vista!" Às 24h00 avistam os clarões de algumas ilhas e é identificada a de Tenerife. "A aproximação à Ilha e depois ao porto foi como a cena de algum filme épico de que não recordo o nome, revelando a "Aparecida" toda a sua pujança ao largo e a todo o pano, com ondulação larga pela alheta. Nestas condições, e a governar com cana de leme, como já fazemos há uns dias, a barca exprime toda a sua personalidade e nós ficamos contentes por isso."

    Posição no dia 5 de Janeiro: 2828N 1414W (Sta. Cruz de Tenerife).

  • sábado, janeiro 07, 2006


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    Sesimbra - Porto de Abrigo
    Fotografia tirada por volta dos anos 60. É visível a plataforma sobre pilares que veio a dar origem às primeiras instalações da lota. (Fotografia de um folheto turístico)

    domingo, janeiro 01, 2006

    Google Earth


    Para encontrar, no programa Google Earth, uma zona da qual dispomos as coordenadas geográficas (latitude e longitude) basta escrever essas coordenadas na caixa de busca que existe no canto superior esquerdo - ver imagem.

    Por exemplo, para encontrar a imagem da vila de Sesimbra podem usar-se as coordenadas:
    38 26 37 N 9 06 06 W
    que podem ser escritas directamente na janela de busca ou "copiadas e coladas" (copy and paste).

    A partir de uma dada posição, é possível deslocarmo-nos para a esquerda, direita, para cima ou para baixo, aproximar ou afastar verticalmente, ou adoptar uma visão "de cima" ou em diagonal. Os comandos para estas operações encontram-se na barra inferior do programa: veja aqui a respectiva imagem. Para parar qualquer movimento clica-se o ponto vermelho que existe no centro da barra. As coordenadas do ponto central de cada imagem e a altitude do ponto de vista são visíveis na parte inferior da imagem.

    O Google Earth é muito fácil de instalar no computador, na versão gratuita, a partir do endereço:
    http://earth.google.com/download-earth.html

    N. S. da Aparecida

    A barca "Nossa Senhora da Aparecida" aportou a Setúbal algum tempo depois da partida de Sesimbra, devido a condições de tempo adversas, conforme se pode ler na página Rumo ao Brasil:
    "No dia 18 de Dezembro, largaram com ventos a favor, e com o apoio das centenas de pessoas que assistiram e partilharam com eles o momento da partida. Só que a Natureza trocou as voltas aos 4 marinheiros. Primeiro caiu o vento, depois virou para Sul o que obrigou a barca a fazer bordos sucessivos, ou seja, a remar contra a maré. Dizem eles “parecia que não conseguíamos sair do mesmo sítio, pior, andávamos para trás”. Por último, as previsões meteorológicas avisavam que ia entrar uma baixa de pressão. O vento continuaria a soprar de Sul; a tempestade era dada como certa no mar. Reunida a equipa, decidiram fazer meia volta e regressar ao porto de Setúbal."
    Quando as condições melhoraram, no dia 27 de Dezembro, a "Nossa Senhora da Aparecida" retomou a sua viagem.

    Esta inicitiva tem um valor extraordinário, não só pela sua celebração histórica do achamento do Brasil como pela recordação da excelência dos antigas barcas à vela de Sesimbra - leia-se a propósito o sucesso da barca que acompanhou a princesa Catarina de Bragança a Inglaterra, em 1662 [ler aqui]. Parece haver, no entanto, algum optimismo na comparação que se faz entre as barcas de Sesimbra do século XX e as caravelas quinhentistas (ou com as naus, como também se disse). As barcas de Sesimbra, por exemplo, alteraram a sua forma quando foi feita a introdução dos motores, passando a ser mais "gordinhas"; é possível que esta alteração tenha modificado as suas capacidades marinheiras, compensando-o pela eficiência da força motriz.

    Por outro lado, a "Nossa Senhora da Aparecida" não utiliza o velame tradicional das barcas de Sesimbra, mas sim velas modernas, nomeadamente o spinnaker (vela que faz um "balão" na proa) próprias dos modernos iates, e que pode não se revelar uma combinação eficiente em todas as condições. Os nossos valorosos velejadores, no entanto, tendo testado a sua embarcação e velame, não deverão ter problemas neste domínio. Fazemos por isso votos para que tenham o maior sucesso na sua aventura.

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