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Um blog fotográfico sobre Sesimbra
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Sesimbra
sexta-feira, setembro 11, 2009
Canoa da Picada
28 Comentários:
Foi este barco k afundou dentro do parque marinho MIGUEL RODRIGUES.
O Sr. Miguel Rodrigues é o principal protagonista da novela do parque marinho Prof. Luiz Saldanha, parque esse riquissimo em variadissimas especies em vias de extinção como a boga,cavala e a tainha.Com uma flora marinha unica com corais e recifes igualados só por algumas ilhas do passifico sul.
Inserido numa região ainda virgem em que a exceção são uma inseneradora,a Secil e algumas pedreiras, industrias essas que nada poluem o mar e o desenvolvimento das especies.
A perssonagem principal coseguiu correr com os colegas que por sinal consta que eram um pouco mais competentes.
Gostava de questionar a Policia Maritima e o próprio parque marinho por causa das 2 corvetas da marinha se não estariam a cometer uma infracção, uma vez que estavam demasiado perto da costa e sendo navios daquela dimensão?
Possivelmente não são multadas porque não têm dinheiro e seguro, e então mais uma vez são os pescadores a suportar o orçamento da marinha com as multas.
O ultimo argumento da marinha eram os reformados não podiam andar na faina!!!
Então pagam-se rendimento minimo a tanta gente que não quer trabalhar e os velhotes com reformas de 200€ em que as mulheres foram domésticas trabalharam a educaram,a limparam, acozinharem etc, não têm direito a reforma.
Em vez de icentivar aqueles que ainda lá andam...não os politicos querem que passemos tambem a ser importadores de peixe, com origens e qualidades duvidosas como é o Panga do Vietnam, o Robalo e dourada da grécia, a perca do nilo e agora até a sardinha espanhola que tem um conservante cansserisno para chegar a portugal com bom aspecto.
Como o tiraram e quanto custou.
Sera verdade k a CMS quer fazer um museu marinho para atrair mais turistas,dentro do parque marinho.Eu nao chamo museu mas sim deposito de lixo ter debaixo de agua ,estatuas canhoes carruagens varios restos.Nao atrai o TURISMO k faz falta a minha SESIMBRA.O turista k faz falta e aquele k vem aos nossos restaurantes comer as especialidades da nossa SESIMBRAtais como ,bons salbonetes,linguados,bons mariscos camarao de sesimbra,navalheiras,lagostins,santolas etc.Agora nao deixam os pescadores apanhar porque o POPNA proibe.
Será assim tão difícl de perceber que pelo facto de se declarar uma área como reserva interdita à pesca, acaba por haver efeitos extraordinariamente positivos e multiplicativos nas áreas à volta ?
Será assim tão difícl de perceber que criação de reservas tem vantagens para a economia a dois níveis: primeiro para o turismo subaquático; e a segunda, a longo prazo mas com consequências económicas muito mais vastas, para a própria disponibilidade do stock para a pesca ?
Será assim tão difícil de perceber que o peixe que aí existe reproduz-se e aumenta em quantidade e tamanho, reforçando os rendimentos dos pescadores e potenciando outras actividades geradoras de riqueza e emprego, como é o caso do turismo subaquático ?
Não me parece que seja assim tão díficl de perceber. Mas para algumas cabeçinhas comentadoras do blogue até parece.
MP
O seu estilo paternalista não, MP, não é propriamente bem apreciado aqui; em todo o caso, respondo-lhe que as suas afirmações constituem apenas wishfull thinking, conversa de café, sem qualquer apoio científico fundamentado. Por outro lado, corresponde a uma resposta cínica à situação desgraçada em que ficaram muitos pescadores: passam agora fome, e o que está a dizer é: não faz mal, porque no futuro terão muito para pescar, coisa que obviamente não lhes pode garantir.
Tanta discussão por causa do parque marinho e afinal ele só serve para proteger bogas, cavalas e taínhas. Então porquê tanta contestação ? Não entendo ...
O amigo MP deveria ser mais objectivo ao falar em empregos de turismo subaquatico, estamos a falar de quantos empregos?
Turismo esse de fim de semana como uma actividade recente, então a pesca que é milenar nesta zona e o universo de dezenas de pescadores que apenas dependem desta costa visto terem embarcações demasiado pequenas e não terem outros rendimentos como os mergulhadores de fim de semana.
Tambem o turismo subaquatico deveria sufrer inspecções, porque passam recidos ás vezes.
Tá quase a ir pró mar.
O comentador MP devia de estar calado, pois fique sabendo que aqui nest Blog a muitas cabecinhas a pensar muito e algumas muito inteligentes, o que nao e o seu CASO.
Este parque marinho deveria ter sido feito em sintonia com a classe piscatória e organizações de pescadores.
Mas na minha opnião foi para dar emprego a alguns biologos que querem mostrar serviço prejudicando terceiros à imagem da Policia maritima, em fim anda meio mundo a trabalhar para outro meio mundo, talvez por isso continuemos na cauda da Europa e cada vez mais dependentes de terceiros parcendo por vezes uma porvincia Espanhola...talvez tivesse-mos todos muito melhores com as politicas ai praticadas.
As cabeçinhas comentadoras ?Sabia que no ecosistema marinho a especies prededoras, como o polvo a moreia e o safio se o pescador nao capturar,estes reproduzem.ex Polvo alimentao-se de peixes,e mariscos, a moreia e safio alimentao-se das especies protegidas pelo popna,como,gaboz,peixe-piça e burriès.
Sabiam que os velhotes que andam ao forrado (Lula,chocos e polvo) se não o apanharem morrem no fim da temporada e ficam mortos no fundo do mar como o salmão.
Deveriam ter feito este parque marinho à 30 ou 40 anos quando ainda haviam golfes,limo tipo alface e as rochas não tinham aquela nata que não deixa desenvolver a flora marinha.
Se querem parque então façam-no a serio acabem com todas as industrias poluentes, embarguem o empreendimento da Sonae obriguem todos esgotos para o mar a passarem por uma etar sejam esgotos domésticos ou industriais, não permitam mergulhadores a espantarem e assustarem os peixes e não continuem a fazer o pescador o bode espiatório só por ser o élo mais fraco!!!!!
A pesca sustentada é fundamental para Sesimbra porque no dia em que não houver pesca, perde o turismo e sesimbra porque o turista gosta de ver o pescador na faina e comer o seu peixe, e o pescador consome todo ano no comércio local já o turista vem no verão e em alguns fins de semana, alguns com o saco da merenda.
Custa a crer que um indivíduo supostamente informado como JA Aldeia ponha em causa os benefícios da salvaguarda dos recursos marinhos afirmando, a propósito das medidas de implementação de reservas marinhas, que são “conversa de café, sem qualquer apoio científico fundamentado” .
Sou forçado a concluir que JA Aldeia desconhece que a experiência internacional na implementação de reservas marinhas está largamente documentada. Se se der ao esforço de consultar estudos publicados sobre esta matéria (alguns podem ser consultados online), verificará que a criação de reservas marinhas acaba por gerar resultados positivos no ecossistema marinho protegido. Estes resultados traduzem-se, por exemplo, no aumento da abundância e diversidade das espécies exploradas comercialmente nas áreas adjacentes às zonas de protecção.
Quanto ao argumento de que muitos pescadores passam agora fome devido à criação do parque marinho, fico a aguardar que me apresente as evidências necessárias para o poder considerar válido.
Cumprimentos,
MP
Não se iluda, MP: a minha afirmação sobre "conversa de café" referia-se ao seu comentário, às suas palavras, não aos benefícios da salvaguarda dos recursos marinhos. Apenas "conversa de café" sem qualquer apoio científico fundamentado.
Quanto as evidências, pode esperar sentado, pois não tem autoridade para pedir nada. Além disso, a miséria não se expõe em público: este blog é modesto mas tem mais dignidade do que o Correio da Manhã.
Sr. MP muito dos fundos da area do parque marinho é areia tal como um deserto em africa que apenas têm algumas especies, e passam uns Camelos de vez enquanto.
Quero eu dizer com isto que muitas vezes durante o inverno as traineiras não conseguem dobrar o cabo espichel e governavam-se nesta costa porque faz abrigo ao temporais de norte, a arte da traineira só pode pescar na areia e pesca sobretudo carapau e sardinha especies essas não residentes no parque, acontece com este parque condiciona tambem as areas de areia em que só existe esses cardumes que estão de passagem obrigando muitas vezes a gastarem mais gasoleo com o risco de não apanharem nada e pondo a segurança em causa.
Não sei quem voce é, sei apenas que é um icenssivel a assuntos da pesca talvez por desconhecer ou não querer ver a realidade.
Actualmente não sou pescador mas sou solidário com este sector de referencia na nossa terra como referia o Camões "a Piscosa".
Claro que não estou solidário com meia duzia de intelectuais que querem mostrar serviço prejudicando terceiros e uma actividade que nos merece o maior dos respeitos.
Gostava de fazer um desafio ao MP em que consistia pedir emprego para uma traineira durante o 1 mes de inverno...
Não sei se ia passar fome, mas ia ficar com o orçamento de lá casa empenhado para o próximo mes.
Temos que estimar aqueles que andam na pesca porque cada vez são menos.
Com o Tejo e o Sado a despejarem lodo de um lado e do outro, qualquer dia teremos a maior reserva de minhoca da Europa, mas depois já não há peixe para comê-las.
O OUTRO
Viram no telejornal um partido em campanha a sobrevoar o parque natural da Arrábida e a mostrar a realidade escondida.
Se chamam dao parque natural da Arrabida património nacional, então eu sou o primeiro ministro e a minha casa o palácio de São Bento!!!!!
...mais uma vez querem fazer dos pescadores o bode espiatório de um atentado que todos nós somos cumplices.
E O BURRO SOU EU...
Scolari de Sesimbra
Não vou intervir mais sobre este assunto. Aos comentadores que se me opõem por defender as virtudes do parque marinho quero apenas sublinhar que o faço porque penso que o mesmo contribui para garantir a sustentabilidade, a longo prazo, do sector da pesca artesanal e tradicional de Sesimbra. É certo que permanecem os impactos negativos da exploração de pedreiras e das grandes unidades industriais localizadas junto ao Estuário do Sado. Mas uma coisa invalida a outra ? Julgo que não.
Quanto a JA Aldeia, teria sido interessante que nesta troca de comentários tivesse sustentado os seu pontos de vista com dados. Não o fez. Limitou-se apenas a expor os seus preconceitos. Um coisa pelo menos ficou clara: não gosta do Correio da Manhã !
MP
Fiz um desafio ao Sr. MP em que não respondeu ao desafio que propus, a mim parace-me mais um acto de cobardia, tirava o chapéu e dáva-lhe mais credito se tivesse aceite o desafio, porque penso que até é uma pessoa com alguma disponabilidade.
PS-até lhe oferecia botas de agua e calças de oleado
MP: para alguém que cita a Ciência, é muito pouco rigoroso nas observações que faz a respeito do que escrevi. Por exemplo: não escrevi se gostava ou não do Correio da Manhã. Valerá a pena pedir-lhe para reler o que efectivamente escrevi? Colocar na boca de terceiros o que eles não disseram é um velho estilo da retórica caceteira. Mas acredito que não o faça de propósito, apenas por hábito.
Não se conhecem estudos científicos feitos na costa de Sesimbra que sustentem as limitações do Parque imposto à comunidade. Os exemplos ou experiências de outras zonas ou de outros Parque não são automaticamente replicáveis, como se pode ver pelas dificuldades do projecto de (re)plantação das "pradarias" no Portinho: pode ter funcionado noutras zonas, mas ali não está a funcionar como previsto. A complexidade de cada ecossistema justifica mais humildade: isto é verdade para a parte puramente natural, mas ainda mais importante para a componente humana, onde os factores culturais diferenciam muito as distintas comunidades.
Repito: quanto ao parque Marinho Luiz Saldanha, não se conhecem estudos científicos específicos na zona abrangida, e quanto à gestão democrática e participativa das comunidades envolvidas, o trabalho prévio à legislação do POPNA foi miserável; quanto à gestão pós-legislação, conduzida essencialmente pela Polícia Marítima, é um autêntico desastre.
Gostava que o Sr. MP se prenuncia-se em relação à pesca do cerco na zona do parque já que se tem prenunciado neste tema e defendido os seus principios.
Atenção que as traineiras só pescam peixe de migração como carapau, cavala e sardinha e não podem pescar demasiado junto à costa e sempre em fundos de areia.
Já agora imita-me a sua opnião, basiado nas dicas que lhe dei visto perceber pouco deste sector.
A prova que os estudos não são bem feitos é o actual porto de abrigo que construiram uma muralha sem impacto no movimentos das areias roubando todos os anos areia ao lado nascente da vila com a particularidade de cada vez ser mais dificil entrar embarcações com calado considerável, os estaleiros tambem têm sofrido com o movimento das areias sempre que há uma varação.
Os engenheiros que projectaram o porto talvez por falta de humildade e por não falar com pescadores desenharam e construiram cais que só fazem prejuizo nas embarcações pequenas.
Ás vezes a expriencia de vida vale mais do que um canudo.
Pessoal: é preciso ter calma. Esta crença ambiental e científica, que desvaloriza as comunidades humanas, é mais uma utopia a somar a tantas outras que por aqui passaram. No final acabam por se desvanecer, permanecendo o saber tradicional, que não é perfeito nem infalível, mas que foi sendo configurado num longo processo evolutivo de aprendizagem.
O discurso científico é arrogante, e é esse o seu ponto fraco. É bom a criticar, mas frágil a investigar: a investigação, em Portugal, tem como base quase exclusiva as nossas universidades, insuficientente financiadas, e se é verdade que podem existir pólos de excelência, eles ocorrem em sectores isolados e nunca se atinge uma capacidade integradora. Porém, em vez de admitir tais fragilidades, a nossa comunidade científica colmata a falta de um conhecimento integrado com perigosas analogias. Assim, quando se trata de "meter a mão na massa", isto é, de agir sobre a realidade, estão reunidas as condições para o desastre.
Por isso, não nos preocupemos demais com tais ilusões. As ilusões podem ser pedagógicas.
"Esta crença ambiental e científica, que desvaloriza as comunidades humanas, é mais uma utopia a somar a tantas outras que por aqui passaram"
Só lhe falta acrescentar: lá que podia viver sem a qualidade de vida que a ciência e a tecnologia me proporcionam podia ... mas não era mesma coisa!
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