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sábado, março 31, 2007


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Prainha e foz do ribeiro de Palames.

sexta-feira, março 30, 2007


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Chega a Primavera e o "Amendoeira" está quase pronto a navegar, depois de meses de reparação nos estaleiros da "Estanaval", em Sesimbra.

O "Amendoeira" há um ano atrás.

quinta-feira, março 29, 2007


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"Pesca" do Espadarte à zagaia.
["Zagaiar: procurar um pescador conhecido que ofereça peixe", in "O que veio à rede..."]

quarta-feira, março 28, 2007


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Visita de estudo a Sesimbra de alunos do Liceu de Setúbal - 10 de Novembro de 1969, frente ao Hotel Espadarte. Fotografia do Professor João José Mendes de Matos no blogue 'Memória recente e antiga'

terça-feira, março 27, 2007

fotografia alojada em www.flickr.com

A propósito do Dia Mundial do Teatro, que se comemora hoje, uma recordação da peça "Morte e Vida Severina", encenada na Escola Emídio Navarro, em Almada, em 1969, por Elsa Santos e Rogério de Carvalho. No grupo da esquerda, Silvestre Carambola (bongós), Fernando de Oliveira Martins (guitarra), António Matos e João Aldeia. Na foto de baixo, o Silvestre Carambola está de pé, e quem toca bongós é o Pité Costa (que foi também baterista dos Zambras).


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Pollock em Sesimbra (vestígios da pintura do aparelho).


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Alto das Vinhas: tratamento "radical" de oliveiras".

segunda-feira, março 26, 2007

Casa Vila Montemar, Cotovia, Sesimbra, 1962 - Fotografia do Engº Francisco de Almeida Lucas.
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Cotovia

Pedalo pelas ruas de terra batida,
amoreiras carregadas de frutos
apanho folhas com o chapéu
salto à corda, pulo, pulo, pulo
oiço os ventos do mar ao fundo
os pirilampos dos passeios noturnos
escadaria de pedra cheia de conversa
nas traineiras de verão navegado
mergulhos de pleno prazer
nela me sento a pensar
certa que só existe dentro de mim
apanho as folhas e desenho
num sempre querer

Imagem e Palavra
Constança Lucas



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sábado, março 24, 2007


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     Artigo que escrevi para o jornal "O Sesimbrense", publicado na edição de 16 de Setembro de 1973. A fotografia, do Valdemar Capítulo — também ele colaborador do jornal — mostra uns miúdos a brincar na água que corria de uma das saídas de ribeiros, directamente para a praia, e que vinha misturada com águas de esgotos. Na parte de cima da foto pode ver-se o contra-forte que existia no arraial da armação Roquette.
     O estilo moralista do texto tinha uma justificação: críticas directas a autoridades — como a Câmara — corriam o risco de ser cortadas pela Censura, pelo que se recorria a metaforas e a um estilo arrevezado para fazer passar a ideia. Umas vezes resultava, outras não. Certa vez a censura cortou a frase "não nos podem obrigar a ser todos do Belenenses" no editorial do director, Ernâni Roque. Américo Tomás dizia-se adepto do Belenenses, tal como acontecia com outras figuras do regime. O que a frase realmente significava era: não nos podem obrigar a ser todos a favor do regime — e por isso foi cortada.
     Este foi talvez o período mais notável da vida de O Sesimbrense, com a publicação de suplementos notáveis, inde se incluíam textos de Rafael Monteiro (caso desta edição), António Telmo e Orlando Vitorino, entre outros. Foi também o período da campanha pela criação do Parque Marítimo de Sesimbra, dirigida por Rafael Monteiro.


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Obras na praia, provavelmente a construção de condutas de esgoto.

sexta-feira, março 23, 2007


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quarta-feira, março 21, 2007

     As Conchas

     Os sons que não ouvimos
     para não sabermos
     das conchas soltas
     em mares e areias
     de terras estranhas
     tão próximas
     e tão alheias
     ao que nos sentenciam
     nas manhãs das prosas
     em cantares de vozes
     aflitas do saber
     que ao silêncio
     nunca ficamos alheios

     As conchas que nos dizem
     olha o mar
     parte e sente
     sente a amargura da partida
     e a saudade do futuro
     Quem me dera voltar

     Quem me dera voltar
     às cores perdidas
     nas tardes sem tempo
     no mar deslumbrado
     com seivas inquietas
     das ervas que brotam
     nas vidas corridas
     nos medos
     na alma a sangrar

     Quem me dera voltar
     ao silêncio de cantar







                    Constança Lucas

Tempo de criança

Mas que saudades eu tenho
Quando eu era pequenino
Com a malta do meu tamanho
Ia cantar pro Canino
Aqueles bailes de roda
Com toda a gente animada
Na altura estavam na moda
Cantigas à desgarrada
Batatas e polvo assado
O prato dos caracóis
Diz o João Mota animado
Ainda chega pra mais dois
No Beco do Quinquilheiro
Dizia a Graça pra Alice
Canta aquela do sapateiro
Porque tem mais malandrice
Todos naquela folia
Velhos, novos, bons ou maus
Com muita animação
Cantavam até ser dia
Para assar os carapaus
Que vinham da armação
Na retirada pra casa
Pelas ruas enfeitadas
Com as marchas a passar
Já vinham com um grão na asa
Fadistas nas caldeiradas
Nesta Quadra Popular
Mas que bom era reinar
Com a malta do meu tamanho
Mesmo até o sol raiar
Ai que saudades que eu tenho.


Domingos Manuel Lopes
(Manuel Chochinha)

terça-feira, março 20, 2007

Anequim


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segunda-feira, março 19, 2007


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Moinho em Santana, nos anos 60 - fotografia do Engº Francisco de Almeida Lucas, presidente da Câmara Municipal de Sesimbra em 1970/71. Os quatro jovens são os filhos de Almeida Lucas: Diniz, Ana Vitória (mais altos), Diogo e Constança.


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Tubarão Frade - Sesimbra - 9.Abril.1978


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Quinta do Rio - Alto das Vinhas.

sexta-feira, março 16, 2007


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Serra da Achada - Sesimbra.

quinta-feira, março 15, 2007

Relatório da FAO sobre a pesca

     «As espécies de peixes mais ameaçadas pelo excesso de capturas são as que se encontram apenas em alto mar, em águas internacionais, diz um novo relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação (FAO). O atum ou o bacalhau do Atlântico estão entre essas espécies mais ameaçadas de desaparecerem devido à voracidade humana. O peixe e os produtos associados à pesca são dos mais comercializados em todo o mundo, tendo atingido um valor recorde de 54.600 milhões de euros em 2004, último ano para que há dados.
     Nos últimos 15 anos, a proporção dos stocks marinhos de peixe sobreexplorados ou esgotados manteve-se estável, à roda dos 25 por cento, conclui o relatório Estado das Pescas e da Aquacultura a Nível Mundial (conhecido como Sofia), divulgado de dois em dois anos pela FAO.
     As grandes variações vêem-se é olhando espécie a espécie, e as mais afectadas são as que cruzam regularmente zonas do alto mar que não estão sob a jurisdição de nenhum país em particular. Olhando para estas espécies, que incluem por exemplo as várias variedades de pescada e abrótea, a análise dá resultados diferentes: 66 por cento estão sobreexploradas ou esgotadas.
     "Estes stocks representam apenas uma pequena fracção dos recursos pesqueiros mundiais, mas são indicadores-chave do estado de parte muito importante do ecossistema dos oceanos", comentou o director-geral adjunto da FAO para as pescas, Ichiro Nomura, citado num comunicado.
     Mas o sistema de monitorização das capturas de pescado não é adequado às necessidades, sublinha a FAO. O Atlântico oriental é uma das zonas com mais problemas, juntamente com as áreas de alto mar.
     Globalmente, a produção pesqueira atinge 141,6 milhões de toneladas anuais. Destas, 47,8 milhões de toneladas são provenientes da aquacultura, a indústria alimentar que mais rapidamente está a crescer: em 1980, apenas nove por cento do peixe consumido pelos seres humanos era cultivado; actualmente, 43 por cento do pescado é produzido em viveiros, conclui o relatório da FAO.»

jornal Público - 6.Março.2007

quarta-feira, março 14, 2007


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Obras no Largo de Bombaldes.

quinta-feira, março 08, 2007

foto alojada em www.flickr.com
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Sandra Costa, 25 anos, pescadora.
(Jornal Expresso, 3 de Março de 2007)

foto alojada em www.flickr.com
Acidente desta manhã, no jardim, com um autocarro de turismo.
foto alojada em www.flickr.com foto alojada em www.flickr.com foto alojada em www.flickr.com
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segunda-feira, março 05, 2007


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Jardim - Sesimbra

domingo, março 04, 2007

Praia


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Fotografia de Chadi.

sexta-feira, março 02, 2007

foto alojada em www.flickr.com
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Sesimbra - 1953
Foto de Helena Corrêa de Barros (Arquivo M. Lisboa)

quinta-feira, março 01, 2007

     «Em 4 de Junho de 1889, Artur Baldaque da Silva é nomeado vogal da Comissão das Pescarias, onde, durante oito anos e graças, em boa parte, aos profundos conhecimentos na matéria que adquirira nos anos de actividade hidrográfica, desenvolverá um trabalho notável, organizando os serviços, dirigindo inquéritos e, no âmbito da elaboração daquela que será a sua obra mais conhecida, o Estado Actual das Pescas em Portugal (1891), reunindo uma colecção de modelos de embarcações e de aparelhos de pesca única no País. Da sua acção, que o credita como uma autoridade nacional indiscutível na matéria, resultará um forte incremento no sector pesqueiro que, nos anos vindouros, não voltará, jamais, a ter paralelo.»

J. Moreira Silva, "Tributo a um Herói Esquecido"
"Revista da Armada", Janeiro de 2003

Polvo e Chicharro - Gravuras de 'Estado Actual das Pescas em Portugal'
Gravuras de "Estado Actual das Pescas em Portugal" (1891)

Textos relacionados: | Cezimbra | Evocação a Baldaque |

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