Barco Vontade de Vencer, na pesca em Marrocos e já desmantelado no esteiro do Talaminho (Seixal). Fotografias de Miguel Lourenço. | ∫ | Fishing boat Vontade de Vencer, fishing in Morocco and being dismantled at Talaminho (Seixal). Photos by Miguel Lourenço |
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Sesimbra
quinta-feira, julho 09, 2009
Canoa da Picada
16 Comentários:
Meu Deus até me dá um aperto no peito!
Os anos que trabalhei por esses mares lado a lado com èsta embarcação,agora ver assim os seus restos doi!.
Que lindo que era e como está!
mas tudo na Vida é assim, o tempo passa e vai estragango, e como diz o mendogas, dói, se dói!
Como tudo na vida . Nasce , vive e morre.
Para mim este barco sempre foi especial porque alem de ser uma Cooperativa de Sesimbrenses, foi a maior construção em madeira que os nossos estaleiros navais construiram.
Saudades...
Desmantelado ou lixo ribeirinho?
O Mestre Avis era o nome do barco irmão do Vontade de Vencer também ele desmantelado à uns anos.
Foram barcos construidos na viragem da década de 70 para a de 80.
Abatido pode ser mais correto,e no próximo mês de agosto estão na calha mais meia duzia de embarcações que pescam a pescada com redes,e lagostins com covos.
Ficamos sem frota de redes de emalhar.
Pois bem dizia o nosso ministro das pescas que há falta de mão de obra no sector das pescas.
Ou seja ninguêm quer ser Pescador
ele dizia no jornal
falta de emprego? A pesca emprega
um grande numero de pessoas!
Mas os filhos dele não vão pra lá de certeza!
Depois dizia:
Os pescadores ganham conforme o que pescam
No meu entender não é bem assim
os pescadores ganham aquilo que lhes querem dar!!!
E eu sei do que falo!
mas voltando um pouco atrás e em relação ao post e em relação ao 1º anónimo é verdade tudo na vida nasce,e morre mas no caso em questão diria antes mataram-no e por sinal bastante novo!!
E como diz o 2º anónimo e muito bem era um barco bastante especial para nós Sesimbrenses assim como o Mestre de Avis do "António da Gestrudes" nasceram os dois pelas mãos dos nossos carpinteiros navais nos nossos estaleiros em Sesimbra. Acompanhei a obra desde a quilha até serem lançados á àgua
o salta a vara aqui á pouco tempo tambem disse que a pesca era uma actividade onde não havia desemprego, há é falta de mão de obra.
Foi com muita pena minha que vi partir estas embarcações sem lhes terem dado um destino digno, porque afinal eram o ganha pão de muitas familias e para muitos a "casa" que mais tempo passavam.
Acho que a CMS deveria ter ficado com um barco destes à imagem das camaras de Ilhavo,Viana,Olhão e Vila do Conde.
Afinal é um pedaço do nosso passado recente que desapareceu para sempre, a camara poderia ter adquirido a custo zero a "Menina Encantada,MilDias,Zimbrapesca,Libertação,Vontade de Vencer,Formigueiro etc
Nuno Penim
Amigo Mendongas claro que dói ver desaparecer os simbolos da nossa melhor actividade económica, dói ver desaparecer a actividade dos homens de terra, especialmente o "desenmachuchar da pita", o frenesim das lojas de companha, o cheiro característico associado às actividades da pesca, etc, etc...
Dói ver a tipicidade de Sesimbra a desaparecer.
A nossa melhor activida ecónomica é a industria de extração (pedra e areia (dolomite)) que gera milhões e é controla ( ) depois a pesca que gera muito menos e a seguir o turismo que gera ainda menos.
Não sei os valores em causa da extração de pedra, mas uma coisa é certa a pesca sempre foi a maior actividade económica no nosso Concelho basta ver quantas pessoas emprega as pedreiras e a pesca, todas elas são uma mais valia sem duvida no entanto aquando no inicio do parque marinho fizeram da pesca o bode espiatório e então a Secil e as próprias pedreiras com os seus rebentamento que até as nossas falésias acabam derrocadas como em são penedo e o pó agarrado às rochas submarinas em que criam uma nata impossivel ao desenvolvimento da flora marinha.
Acontence que umas têm hobies maior que outres.
como diz ai o mendogas e um enorme aperto no coracao e no peito.sendo filho do mestre deste barco deu me uma vontade enorme de chorar quando eu vi o barco, mas todo passa e nao fica ca ninguem para contar historias... abracos
não tenho palavras pra descrever a emoção aprendi atrabalhar no vontade de vencer desde a primeira viagem ate 1987. Eduardo Vidal
Depois de ver estas imagens recordo-me desde a primeira viagem que foi às Canárias nos anos 80 troxemos o barco carregado de pescado na maioria chaputa. Também me lembro com alguma tristeza a última viagem que fiz para o abate no talaminho,no ano de 94. Durante estes anos de actividade,a minha mocidade perdeu-se numa vida muito trabalhosa e difícil, que nunca é recompensada a nível monetário. O apelo que faço a todos os camaradas que fizeram parte da companha de mar e de terra, infelizmente, alguns já partiram, que marquemos,um jantar de convívio no restaurante lobo do mar que o proprietário á o nosso camarada Bernado. Um abraço a todos os que estão entre nós. Luís Campos
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