Também eu andei muito de aiola, por vezes como pescador desportivo, mas mais como uma espécie de "regalista" a remar à borda d'água.
A aiola é um barco característico de Sesimbra. Embora se encontrem alguns exemplares noutros portos, como Setúbal, não possuem a arte de construção naval que encontramos nas nossas aiolas, o que revela a sua natureza de cópias. Apesar disso, há dicionários que o identificam como um "barco típico de Setúbal".
A compexidade das suas linhas revela a feliz conjugação de dois objectivos: possuir espaço interior suficiente para os apetrechos de pesca e para os movimentos dos pescadores, e simultaneamente possuir notáveis capacidades de navegação, tanto a remos como à vela, que era o seu principal meio de locomoção antes do aparecimento dos motores fora-de-borda. Contrastando com o seu peso, razoável para um barco de cerca de 3 metros e meio, a aiola desloca-se na água com uma agilidade notável, ao mesmo tempo que possui uma boa estabilidade lateral, muito importante para a pesca.
Foi a bordo da aiola que se desenvolveu a técnica da pesca desportiva do espadarte, pela mão de homens como Arsénio Cordeiro, em conjugação com a arte de pescadores como o "Guiné" ou o "Zé da Calma", grandes remadores. Por isso a aiola é dos poucos barcos existentes no mundo que pescou peixes muito maiores do que o seu próprio comprimento.
Um blog fotográfico sobre Sesimbra
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Sesimbra
segunda-feira, abril 23, 2007
Canoa da Picada
1 Comentários:
Ó João então e o colete ? Ai ai ai ai ! Se o cabo de mar te vê ...
Tás a remar numa aiola ou numa chata ?
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