Arrastão
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Estes arrastões trabalhavam quase à borda de água, sem que ninguém os incomodasse. Também acontecia, com frequência, que destruíssem as artes fixas dos pescadores, sem que fossem responsabilizados por isso. Por esse facto a pesca do arrasto era odiada em Sesimbra, e os seus barcos não entravam neste porto. Num dia em que um destes arrastões, apanhado pelo mau tempo, teve de ancorar no porto de Sesimbra, levantou-se enorme agitação entre os pescadores e as autoridades tiveram que ir proteger o barco. Constitui pois uma forte ironia o facto de existir hoje uma frota de arrasto com poiso permanente em Sesimbra, e de a sua silhueta, a entrar ou a sair para o mar, constituir uma imagem recorrente na paisagem da marginal.
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