Salvemos a Alfarrobeira!
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Eis o triste estado em que se encontra a Alfarrobeira. Ela já estava muito mal de saúde em Junho de 2007, quando aqui chamámos a tenção para o problema (ver →). Em Setembro seguinte o seu estado agravara-se um pouco (ver →) e piora a cada dia que passa. Neste momento já começa a largar a casca (ver detalhe →). Mas não devemos desistir. A Alfarrobeira pode e deve ser salva, e não é com operações de cosmética, de simples limpeza dos ramos em pior estado, o que ainda contribui para agravar o problema. Apesar do poder descritivo da fotografia, não consigo tirar uma foto que transmita o lastimável estado da Alfarrobeira. Peço a todos aqueles que o possam fazer, que fotografem a Alfarrobeira e nos enviem as fotos, que serão aqui publicadas, como forma de pressionar quem possa resolver este problema. | ∫ | The old carob historic tree, that marks the district limits for centuries and gives the name to this crossroad, is becoming more and more ill. The photos that we published in last July and September (see below) speak for themselves. This is a shame. I feel that I am no able to get the real drama in my photos, so I am asking whoever can, to photograph the old "Alfarrobeira" and send me the photos, that will be published here. Maybe that will help to get a solution. |
26 de Junho de 2007 | 27 de Setembro de 2007 |
17 Comentários:
nunca houve vontade para salvar a arvore e nao e agora que a vao salvar...
Concordo com a ideia e enquanto não alterarem o traçado daquela via e continuar a passar por ali todo o transito pesado com destino a poente nomeadamente ao porto de abrigo vai ser inevitável a morte dessa árvore lendária , no entanto há outras "alfarrobeiras" em Sesimbra a precisar de intervenção urgente ,essas sim penso que tambem deveriam ser fotografadas e publicadas,como forma de pressão pois afectam a qualidade de vida de muita gente da nossa terra , transito anárquico , serviços de saude deficientes , transportes publicos deficitários , falta de conservação de equipamentos de utilidade pública ,etc .
Last year's photos are so nice. Looking forward to seeing more of your work.
Pat
Guelph Daily Photo, My Photos.
se todos tiverem uma atitude como a do 1 anonimo a comentar nunca se vai resolver nada neste mundo !
Esta alfarrobeira vem enunciada em documentos históricos como o marco que divide a freguesia do castelo da freguesia de santiago.
Não me parece que a madeira seja mais forte que o betão... e não tem lá muito a ver com o trânsito a que o 2º anónimo referiu.
Quando se enterram coisas à socapa do IPAR para fazer uma marginal "à moda do All Garve"... é lamentável.
Agradeço todos os vossos comentários, mas tenho de informar alguns dos comentadores que este post é sobre a Alfarrobeira e sobre a sua defesa, e não sobre as outras coisas que aproveitaram para vir aqui referir. A blogosfera é muito grande, há muito sítio para desabafarem, e podem fazer os vossos próprios blogs para expôr adequadamente as vossas filosofias. Respeito muito as opiniões de toda a gente, mas não vou dar abrigo a moralistas que provavelmente pouco fazem (o que é que já fizeram pela Alfarrobeira, por exemplo?) e no entanto têm a lata de vir para aqui, anonimamente, dar lições de cidadania. Façam-no pela positiva, serão bem-vindos. Caso contrário, tenham paciência.
JPA: não vi nada demais nos posts dos anónimos anteriores que justificasses uma reacção tão inusitada da sua parte.
Apaguei aqui dois comentários, um dos quais dizia: «Vão fazer uma urbanização senão ja tinham tratado da Alfarrubeira. Para a salvar é preciso meter o dedo na ferida e não estar com medo de falar ou falar na blogosfera ,porque se levantam o problema aqui é para comentar ,ou sera para ver e calar; esse tempo parece que ja acabou a blogosfera onde esta este blog inserido É LIVRE» e o outro «Vou mudar de blog.Este ja esta demasiado TENDENCIOSO (CMS)».
Não os apaguei por serem insultuosos ou desagradáveis: o segundo até é bastante divertido, pois eu não sabia que se podia "mudar de blog"; pode-se gostar mais ou menos de um blog, mas mesmo não gostando pode-se visitar e ler: acontece frequentemente comigo.
O problema é outro. As pessoas pensam que é "liberdade de opinião" que um blog publique todos os comentários, caso contrário há censura. Ora isso não é verdade. Os jornais nem sequer publicam a maioria das cartas que para lá enviam, tal como as editoras publicam só o que lhes apetece.
A liberdade de opinião, no caso da blogosfera, está na possibilidade da existência de blogs de diferentes opiniões e orientações. É por isso que devemos defender a existência de blogs diferentes, ainda que não gostemos de alguns.
O que é perigoso é querer que todos pensem da mesma maneira. E, no fundo, é isso que alguns destes comentadores querem; não aceitam que eu exponha certos problemas de certa maneira; querem à força que eu escreva o que eles pensam, e irritam-se por eu não o fazer, apesar de ter sido eu a levantar o problema. Veja-se a ironia: a atitude dessas pessoas é que se aproxima da censura, porque na prática defendem o "pensamento único", e acham que sobre determinado assunto, só se pode dizer o que eles acham. Daí apelidarem os outros de tendenciosos. Olha quem fala!
Quanto à Alfarrobeira: não estou interessado em saber de quem foi a culpa (se houve) ou se não épossível fazer nada. Eu estou a fazer todos os possíveis para que haja uma solução, e não é com recriminações e acusações que se consegue isso. Estou objectivamente interessado em resolver o problema. Quanto aos "criticos", tenho o direito de duvidar.
Estive a pesquisar sobre a Alfarrobeira tentando saber as exigências desta espécie. Pelo que li, é uma árvore muito resistente, até conhecida pela "Árvore que nunca morre". Assim parece bastar que não a cortem e a deixem em paz. A quem temos que pedir ou contactar. A CMS ? Talvez um pequeno muro de pedra bastasse para proteger a base. Talvez a Câmara seja sensível a um pedido conjunto. Uma petição na net ajudará? No Site www.PetitionOnline.com é gratuito!
Depois deste apelo, não podia deixar de o felicitar pela vontade de salvar a Alfarrobeira.
A tesourinha tomou a liberdade de se juntar a esta vontade de salvar a "árvore que nunca morre" no seu blog (www.tesoura-de-atarracar.blogspot.com)
É uma boa iniciativa. Eu creio que existe um estudo viário para aquele cruzamento, que desloca a estrada para junto dos apartamentos agora em construção, e coloca a Alfarrobeira no meio de duas vias.
Alfarrobeira.
Aquela curva existe para que possamos admirar-te, passamos por ti devagarinho.
És a árvore que os meus pais invocavam para me avisar do perigo do local.
Fazes parte de histórias de bruxas e lendas da minha infância.
Vamos curar-te Alfarrobeira, mas, tens de nos ajudar a consegui-lo.
Beijinhos, até breve pexita.
AFINAL SEMPRE HA URBANIZÇÂO
NÂO HAVIA ENGANO.ISTO ESTA ENGRAÇADO;QUANTO AO MUDAR DE BLOG É PURA E SIMPLESMENTE DEIXAR DE LER ESTE BOLETIM CAMARARIO
«Vão fazer uma urbanização senão ja tinham tratado da Alfarrubeira. Para a salvar é preciso meter o dedo na ferida e não estar com medo de falar ou falar na blogosfera ,porque se levantam o problema aqui é para comentar ,ou sera para ver e calar; esse tempo parece que ja acabou a blogosfera onde esta este blog inserido É LIVRE» e o outro «Vou mudar de blog.Este ja esta demasiado TENDENCIOSO (CMS)».
boa noite
antes de mais parabéns pelo blog, apresenta uma vasta informação, que os proprios desconhecem, incluindo eu... Uma questão que coloco é quem é quem podou a alfarrobeira á cerca de 10 dias? Foi pessoal especializado ou não?. O que me parece, visto esta árvore ser um marco histórico da vila deveria ter sido tratada por alguem com conhecimentos sobre este tipo de árvores.
os melhores cumprimentos.
retifico o meu comentario anterior: " que os proprios habitantes da vila e do concelho desconhecem, incluindo eu... "
Agradeço o seu comentário. A acção recente foi apenas de limpeza de ramos secos. Acontece é que a árvore parece estar num processo acelerado de secagem, e limpar os ramos secos não chega para a salvar. Terá de ter um diagnóstico feito por um especialista e subsequente tratamento.
Quanto às causas remotas desta situação, não creio que possa haver muitas dúvidas: poluição automóvel crescente ao longo das últimas décadas; grandes cortes para não "atrapalhar" o trânsito; retirada de terras na base da árvore; impermeabilização de grande parte do solo vital.
Pode ser que chamem à Alfarrobeira "a árvore que nunca morre", como se fosse um ser imbatível; no entanto, se há árvore que mereça esse título, é a oliveira. Mas as árvores são seres vivos e, tal como nós, vivem mais ou menos em função das boas ou más condições de vida.
hum se calhar um pouco tarde para deixar o meu comentario, mas a urbanizaçao foi construida...a Alfarrobeira q conheco tda a vida e q a vejo tds os dias ainda vive. de inicio a situaçao d urbanizaçao preocupou.me mas tdo correu bem para a alfarrobeira e ainda bem...
:)
mas caso disponhas d mais informaçao sbr alteraçoes q possam ocorrer gostaria de saber
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