[ Restaurante da Quinta do Conde ]
Neste mesmo blog 'Sesimbra', em Dezembro, foi incluído um post sobre os primeiros anos da Quinta do Conde e as iniciativas urbanísticas de António Xavier de Lima [ver →]. Surpreendentemente, surge agora um blog 'Quinta do Conde' [ver →] com informações que ajudam a completar o puzzle das origens da mais jovem povoação portuguesa. Muito interessante a informação ali incluída sobre o Restaurante da Quinta do Conde, o "X Encontro da Imprensa Não Diária" de Novembro de 1970 e a manobra de envolvimento da imprensa local e regional. Curiosamente, como também salienta este blog num outro post, o jornal O Sesimbrense não alinhou nesta operação de propaganda, mantendo uma postura crítica das iniciativas de loteamento ilegal da Quinta do Conde
7 Comentários:
Até têm um rancho folclórico onde retratam as antigas danças e cantares tradicionais das gentes (pescadores) de Sesimbra .Devem ter perdido horas e horas na torre do Tombo na busca desse valioso espólio cultural que os indígenas da piscosa nunca souberam aproveitar.
É pá sóce ,o ca gente bailava da praia ,lembrem-se ?
E conde agente fazia aquela dança cumós pauliteiros de Miranda , mas com os archotes acessos , e a dança do peixe aranha ? Era um espectáculo !
Pena o comentário ter tanta ironia!
porque está bastante intressante!Tambem não vejo qual o problema de ser gente da Quinta do Conde a dançar danças tipicas de Sesimbra!
São gentes da nossa terra!
Com algum intresse pela nossa cultura.
Parabens e continuem.
Que eu me lembre, nunca vi nenhum grupo de danças tradicionais com raízes bem antigas de Sesimbra, nem nunca me constou que em tempos idos se dançasse folclore em Sesimbra.Portanto não sei onde o rancho da Quinta do Conde(que muito respeito)foi buscar as referidas danças. Quantos aos cantares regionais, apenas conheço as músicas dos Galés que são relativamente recentes. Mas, talvez o João nos possa melhor elucidar sobre o assunto, o que agradecia, porque admito alguma ignorância sobre o assunto.
JPA
Não conheço nenhuma tradição de danças folclóricas, ou populares, de Sesimbra. Há apenas um registo de uma canção das trabalhadoras das fábricas de conservas ("Já me vai custando / Subir a ladeira / Vai-me receando / Que o meu pai não queira") e há o canto de trabalho "Ribolé".
Um rancho folclórico poderá ter trajos tradicionais dos pescadores de Sesimbra, mas canções e danças folclóricas, creio qe não.
Então ninguém se lembra do vira de Sesimbra? "Levante-se ó Tio António , ai não se deixe ficar ,que a companha está a espera,já são horas de ir pró mar."
Isso não é música folclórica nem tradicional, creio eu. Data de meados do século XX, podemos designá-la como música popular.
Esses gaiteiros da Quinta do Conde querem "aparecer" à custa de Sesimbra. A Piscosa não precisa que lhes inventem danças e cantares. Já os tivemos e continuamos a ter -à nossa maneira-.Porque é que não crescem e nos "deslargam "? Vocês não pertencem a este filme. Ou será que não conseguem ? A história são os livros, a convivência, o antigamente. E isso são os pexitos e os camponeses. Tá dito e escrito !Vocês não constam !Porque é que não procuram na Torre do Tombo, para ver se é verdade ?
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