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Vestígios de antigas paredes rebocadas (como a da foto) e alicerces foram hoje postos a descoberto na rua da Fortaleza, pelas obras em curso. Nesta imagem → assinala-se a parede a verde e o reboco a amarelo. Não tenho conhecimentos para afirmar se se trata de uma construção do período Romano (o mais provável) ou Cristão, ou outro, mas imagino que os trabalhos não podem continuar a ser feitos com retroescavadora. Será que os sesimbrenses imaginam a importância de estarmos perante uma construção do período Romano? Já durante a construção do restaurante Mateus neste ponto (onde hoje está o banco BCP) se descobriram tanques soterrados, que com grande probabilidade seriam cetárias do período Romano. Creio ser urgente o apoio de um especialista deste período histórico para acompanhamento das obras. | ∫ | Remains of a wall, maybe from the Roman period (detail →), like other recent findings in this Fortaleza street, in Sesimbra. It breaks my heart the fact that the removing of terrain (for drainage works) keeps on being made by heavy mechanical means. |
8 Comentários:
Disgusting when you show walls or building-sites. It´s an injustice it is. You´d better shows us another view to the sea viewed from land or Carrasqueira: the street with the coffee house or rua dos Sobreiros. That would be something! Still waiting...
parar as obras... eles querem é despachar aquilo a tempo das eleições
Caro amigo, concordo plenamente consigo.
Os sesimbrenses têm o direito de conhecer a história de Sesimbra, os povos que passaram pela Vila, os que a habitaram e o comércio que existiu.
Se as ruínas descobertas são do período Romano, a importância de Sesimbra, na época, deve ser revelada e dada a conhecer para que faça parte da História de Portugal.
Aníbal
Eles já perderam muito tempo para fazer duas lindas esplanadas,
ficando Sesimbra mais descaractirizada, feia.
Aquilo que sei é que pela primeira vez há obras no núcleo antigo de Sesimbra a serem acompanhadas por técnicos devidamente habilitados, e de acordo com o que é exigido por lei.
Por isso, se atrasaram as obras de Bombaldes, no seguimento de algumas descobertas arqueológicas.
Infelizmente, os estragos maiores que se têm verificado já foram causados noutros tempos recentes, noutros mandatos, aquando de outros buracos...
Só lamento que o Dr. João Aldeia, que por acaso é director do Gabinete de Planeamento Estratégico da CMS, é colega dos arqueólogos que acompanham a obra, e sabe muito bem o que se está a passar, ainda não tenha reposto a verdade perante determinados comentários neste post.
Caro anónimo: o tipo de críticas que aparece em dois comentários anteriores (o que fala em eleitoralismo e o outro sobre as esplanadas) são típicos das alarvidades que enxameiam as caixas de comentários dos blogs, e creio que que o melhor a fazer é ignorá-los, porque são desprezíveis, não mais do que isso. Este blog tem acompanhado as obras no largo de Bombaldes e tem apresentado fotografias que retratam o que se está a fazer, incluindo o achado arqueológico da muralha quinhentista, e isso conta mais do que estes comentários espúrios. Obviamente, agradeço o seu comentário e espero que comente mais vezes, nomeadamente sobre as obras em curso.
com estas obras no núcleo antigo de Sesimbra, deixará de sê-lo passando a ser nùcleo moderno de Sesimbra. Era bom que o sr.J.A Aldeia acompanhe as obras porque são tantos arquitectos, tantos engenheiros que eles não se entendem, pobre mesmo é o arqueólogo que lá anda vendo aquela cégada.
Eu só intervenho nestes aspectos exprimindo a minha opinião enquanto cidadão, e não me compete, nem teria competência, para o que sugere. Há uma planta da vila, que data de cerca de 1570 [ver aqui] que mostra as ruas do centro de Sesimbra com o mesmo traçado que apresentam hoje. Ninguém anda a mudar o traçado das ruas, tal como ninguém anda a mudar a natureza das pessoas. As novas tecnologias e a educação formal têm grande influência sobre as sociedades e a sua cultura, mas isso é uma coisa que, felizmente, as Câmaras não têm capacidade para influenciar. Sei que dizer mal dos funcionários públicos é um desporto nacional, mas opiniões como a que exprimiu, a coberto do anonimato, aqui não têm valor algum.
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