ll

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Leão de Oliveira


[ clique para ampliar ]

     «Leão de Oliveira nasceu em Sesimbra, a 1 de Janeiro de 1846. Faleceu em Lisboa, em Junho de 1898. Pertenceu à facção federalista entre os republicanos, durante a década de 70 do século XIX [...] "
     "Leão de Oliveira era uma instituição.
Instituição de benficência, caixa de reserva, sopa económica, agência fúnebre, asilo de infância desvalida, albergue de inválidos do trabalho, Nossa Senhora dos Apertos, advogado dos impossíveis, e além disto tudo [...] era também, uma instituição constitucional: espécie de Conselho de Estado, experiente e honesto, prudente e conciliador, que, institintivamente, sem dar por isso, dava conselhos e lições, acalmava arrebatamentos e espicaçava inércias, honrado, metódico, prático, videiro, num partido de lunáticos, de idealistas e de farçantes, que ora andam nas núvens a sonhar revoluções, ora descem cá para baixo, a planear indrominas, rebaldarias, patuscadas, sem pés nem cabeça, sem senso e, as mais das vezes sem vergonha. [...]
     "Mas o dr. Leão de Oliveira não foi um homem, não foi um apóstolo, um chefe, um semeador: no seu papel obscuro, secreto, cheio de sombra e de actividade, amando como poucos a pureza imaculada da Ideia, ele despia-a de todos os seus romantismos, de todas as espiritualidades, e, embalando o sonho nas idealizações da quimera, traduzia-a na prosa chã da realidade, das necessidades caseiras e charras do dia-a-dia.
[...]»

in Almanaque Republicano.
O texto em itálico é do livro "Caras Amigas (Gente Limpa)"
de Joaquim Madureira.


A propósito da Rua Leão de Oliveira leia-se esta entrada sobre o prédio "Pinto Leão", ali localizado. O remendo dos azulejos substituídos por argamassa continua na mesma, mas a Câmara já renovou o painel de azulejos que identifica a rua.

1 Comentários:

Às 7/1/07 , Anonymous Anónimo disse...

É a rua do "Forno" de tão saudosa e saborosa memória.

Ah, Leão !!!!!!!

 

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial

Aguarelas de Turner|  O amor pelas coisas belas |  Angola em Fotos  Aldrabas e fechaduras| Amigos da Dorna Meca| Amigos de Peniche| André Benjamim| Ao meu lado| Arrábida| (flora) Arrábida| (notícias) Arrastão| @tlanti§| Atlântico Azul| Atitude 180| Badamalos| Banda da SMS|  Barcos do Norte | B. dos Navios e do Mar| Blasfémias| Blue Moon I|  Boa Noite, Oh Mestre! | Canoa da Picada|  Carlos Sargedas |  Caminhos da Memória |  Catharsis |  Caxinas... de Lugar a freguesia  | Cetóbriga| Clube Leitura e Escrita| Coelho sem Toca| Cova Gala|  Crónicas de 1 jornalista | De Rerum Natura|  Desporto Saudável | Dias com Árvores| *** Dona Anita ***| Do Portugal Profundo| El mar és el camí| Espaço das Aguncheiras| Estórias de Alhos Vedros|  Estrada do Alicerce | Expresso da Linha|  Filosofia Extravagante | Finisterra| Flaming Nora| Grão de Areia| Gritos Mudos| Homes de Pedra en Barcos de Pau| Imagem e Palavra| Imagens com água| Imenso, para sempre, sem fim| O Insurgente| J. C. Nero| José Luis Espada Feio|  Jumento  Lagoa de Albufeira| Mar Adentro Ventosga| Magra Carta| Marítimo| Mil e uma coisas| Milhas Náuticas| Molino 42| My Littke Pink World| Nas Asas de um Anjo| Navegar é preciso|  Navios à Vista |  Nazaré | Neca| Nitinha| Noites 100 alcool| Nós-Sela| Nubosidade variabel| O Calhandro de Sesimbra|  Orçadela | Página dos Concursos| Pedras no Sapato|  Pedro Mendes | Pelo sonho é que vamos| Pescador| Pexito do Campo|  A Pipoca mais Doce | Ponto de encontro| Portugal dos Pequeninos|  Praia dos Moinhos |  Quartinete | Reflexus| Rui Cunha Photography| Rui Viana Racing| Rumo ao Brasil|  Ruy Ventura | Sandra Carvalho| Sesimbra arqueológica|  Sesimbra Jobs |  Sesimbra Jovem |  Sesimbra, três Freguesias, um Concelho| Se Zimbra|  Simplicidade | Singradura da relinga| Skim Brothers| Sonhar de pés presos à cama|  Tiago Ezequiel |  Tiago Pinhal |  Trans-ferir | Una mirada a la Ria de Vigo|          Varam'ess'aiola |  Ventinhos |


Canoa da Picada