Para os apreciadores de fotografia documental: The Blue Skies of Nauru → imagens da Ilha de Nauru por Eileen Rahn
A pequena ilha de Nauru (21 km²) fica no Pacifico do Sul, a mais de 300 km da ilha mais próxima. Depois de ter pertencido a diversos países, tornou-se independente em 1962. Rica num recurso valioso — minérios de fosfato — a economia prosperou sem dificuldade durante alguns anos; os ganhos financeiros eram reinvestidos no universo capitalista (terrenos e espectáculos musicais em Londres, por exemplo). Vivia-se sem dificuldade e era frequente ver BMWs e Cadillacs nas suas estradas, apesar de não haver mais de 32 km de rodovia. Nos anos 80 era um dos países mais ricos do mundo. Nos anos 90 tornou-se num dos mais pobres: os investimentos no estrangeiro revelaram-se um fiasco; os fosfatos foram escavados até ao limite, a vegetação tropical foi substituída por crateras lunares. O país tornou-se dependente da ajuda externa, o desemprego atingiu 90% dos residentes. Acabaram-se os carros de luxo, as casas entraram em ruína, o lixo acumula-se nas ruas, a agricultura desapareceu, vítima da catástrofe ambiental. A electricidade é racionada: 6 horas para cada metade da ilha, alternadamente. 40% da população tem menos de 14 anos.
Sesimbra, por fora e por dentro: as grutas, a fauna cavernícola e a sua ecologia
Ana Sofia Reboleira, Fernando Correia
"Povoadas por inúmeras lendas e mitos, as grutas são cápsulas do tempo que conservam importantes registos para a construção da nossa identidade, dado que os seres humanos aqui se abrigaram nos princípios da humanidade e deixaram vestígios pré-históricos para memória futura da sua presença", explica Sofia Reboleira. "Mas, talvez mais importante que o passado, é dar a saber que estas albergam hoje estranhas formas de vida, permitindo reinterpretar a história da vida na terra e de como ela se transforma para sobreviver em ambientes tão inóspitos e extremos.", afirma ainda a especialista em fauna cavernícola.
"Exatamente por o tema ser tão singular e estranho, tivemos especial cuidado em criar e estruturar esta obra segundo uma linguagem acessível e motivadora, embora funcional e construtiva no edificar de um saber especial", argumenta Fernando Correia. O responsável pela ilustração da obra salienta: "Fizemos um grande esforço para que isso mesmo sobressaísse quer no discurso escrito, quer ao nível visual, por forma a impulsionar a leitura, e, de caminho, ajudar também a promover a exploração do concelho sob outros olhos. Procurámos construir um livro que cativasse e ensinasse de forma entusiástica — mas sem que pareça uma lição ou sem perder a necessária objectividade e correção científica — e onde a forma como se divulga a Ciência mais atual seja a adequada para a multitude de públicos a que a destinámos."
Além do especial cuidado dedicado ao texto escrito por ambos os biólogos (que contempla várias investigações desenvolvidas no concelho), foi feito um grande esforço para ilustrar profusamente o livro com imagens também inéditas, fotografias e ilustrações, esteticamente interessantes e sumamente didáticas (ao qual se adiciona um design sóbrio, mas fluido).
De realçar que as ilustrações são ilustrações científicas e, como tal, criadas propositadamente para complementar e, às vezes, suplementar, o discurso científico da obra, tornando-a, na perspectiva de um todo, muito mais completo e instigante à descoberta.
Os homens do mar de Sesimbra são sábios. Sempre souberam transmitir o seu conhecimento aos aprendizes atentos, aos capazes,
como escreveu Álvaro Ribeiro, de aceitar a audiência antes da evidência. Grau a grau, ou degrau a degrau, se ascende de moço a arrais, passando por companheiro.
Rafael Monteiro
★
Gama, Cão ou Zarco
Não nasceram aqui.
Quem nasceu aqui foi o barco.
António Telmo
Marés em Sesimbra / Tide table [ mare.frbateaux.net ]
Fotos TrekEarth Photos.
Pesqueiros de Sesimbra (fishing sites)
3 Comentários:
Para quem gosta de fotos de Portugal
http://www.flickr.com/photos/vitor107/sets/
Para os apreciadores de fotografia documental:
The Blue Skies of Nauru → imagens da Ilha de Nauru por Eileen Rahn
A pequena ilha de Nauru (21 km²) fica no Pacifico do Sul, a mais de 300 km da ilha mais próxima. Depois de ter pertencido a diversos países, tornou-se independente em 1962. Rica num recurso valioso — minérios de fosfato — a economia prosperou sem dificuldade durante alguns anos; os ganhos financeiros eram reinvestidos no universo capitalista (terrenos e espectáculos musicais em Londres, por exemplo). Vivia-se sem dificuldade e era frequente ver BMWs e Cadillacs nas suas estradas, apesar de não haver mais de 32 km de rodovia. Nos anos 80 era um dos países mais ricos do mundo. Nos anos 90 tornou-se num dos mais pobres: os investimentos no estrangeiro revelaram-se um fiasco; os fosfatos foram escavados até ao limite, a vegetação tropical foi substituída por crateras lunares. O país tornou-se dependente da ajuda externa, o desemprego atingiu 90% dos residentes. Acabaram-se os carros de luxo, as casas entraram em ruína, o lixo acumula-se nas ruas, a agricultura desapareceu, vítima da catástrofe ambiental. A electricidade é racionada: 6 horas para cada metade da ilha, alternadamente. 40% da população tem menos de 14 anos.
Nauru na Wikipedia →
Ahhhhhhhhhhhhhhhhh! Que giro!!!
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