Quimera lusitana
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Os cientistas portugueses analisaram uma quantidade de exemplares de um estranho peixe que os pescadores sesimbrenses têm capturado, com palangre de fundo, a profundidades de 1.600 metros - e concluiram que se tratava de uma nova espécie, à qual propuseram o nome de Hydrolagus lusitanicus. Apesar da sua originalidade, o peixe pertence uma extensa linhagem com vários parentes, entre os quais se contam os seguintes "primos":
Quimera americana (Hydrolagus collei) | Ratazana da fundura (Hydrolagus affinis) |
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O nosso simpático "hidrolago lusitano" pertence, portanto, à família das "quimeras", nome que diz tudo: na mitologia grega, a Quimera era uma monstrinha com cabeça de leoa, corpo de cabra, cauda de serpente e que cuspia fogo.
Trata-se de uma linhagem de peixes bastante primitiva, ainda aparentada com os tubarões, com um esqueleto de cartilagem, em cuja cabeça é visível a junção de várias placas. Não têm escamas nem nadam com impulso dos movimentos de cauda, mas sim com as longas barbatanas laterais. Quanto à Quimera lusitana, ela exibe uma cor entre o rosa e o castanho claro, e do bilhete de identidade consta o seguinte:
Classe - Holocephali Ordem - Chimaeriformes Família - Chimaeridae Género - Hydrolagus Espécie - Hydrolagus lusitanicus |
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