Assinalam-se hoje os 20 anos da morte de Rafael Monteiro (1921-1993) De origem modesta, não chegou a conhecer o pai; a mãe, Etelvina, dava escola em casa; após a 4ª classe foi trabalhar para a farmácia Leão. Como autodidata, tornou-se num homem de vasta cultura e sabedoria, que aplicou na investigação da história de Sesimbra, a sua terra amada, sobre a qual publicou um conjunto de livros e artigos que constituem, ainda hoje, o que de melhor e mais completo se escreveu sobre Sesimbra: e fê-lo sem meios nem recurso a tecnologias sofisticadas. Completou a lista de Mareantes de Sesimbra iniciada por José Rumina - mas ainda há quem o ignore. Escreveu o que de mais completo há sobre a Festa das Chagas: mas ainda há quem o não tenha lido. Foi o primeiro a denunciar, na imprensa nacional, bem como no jornal O Sesimbrense — de que foi re-fundador — os atentados ao património edificado de Sesimbra. Travou uma luta activa e pública contra a pesca dos arrastões. Promoveu, em 1973, a constituição dum Parque Marítimo, que tinha o apoio dos Pescadores de Sesimbra. Lutou contra a amputação do concelho de largas parcelas de território, e sofreu por isso duras consequências. Mas aquilo que nos deixou, a explicação profunda de Sesimbra, e o exemplo do seu amor à sua terra, não morrerá. |
Um blog fotográfico sobre Sesimbra
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Sesimbra
quarta-feira, fevereiro 20, 2013
Canoa da Picada
2 Comentários:
Justíssima evocação daquele que foi o maior vulto da cultura sesimbrense no séc. XX. Amigo do meu avô e do meu pai, tive ainda o privilégio de com ele privar algumas vezes e, dessa forma, aprender mais sobre temáticas das quais partilho o interesse. Autodidata, espírito inquieto, defensor acérrimo da sua terra e homem de imensa cultura, é com desgosto que constato a pouca valorização da sua obra.
O Rafael foi um grande amigo de meu pai e eu tive o privilégio de com ele muito conviver.Tenho saudades dele e das conversas que entretínhamos...E já lá vão 22 aos...
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