É o que se diz. Eu conheço mais do que uma foto que desmente isso, pelo menos no trabalho de terra. A "ocultação" do trabalho das mulheres na pesca é um fenómeno conhecido em várias comunidades piscatórias e até objecto de estudos sociológicos.
A Julia Ratinho é um exemplo vivo, durante decadas a ajudar em terra a barca dos irmãos e depois na ajuda à traineira. Foi a segunda mulher a ter cedula maritima em sesimbra.
Não era só a tia Eva: havia mais senhoras a ajudar nas caçadas: eu conheci pelo menos uma quatro, e faziam-no muito bem, mas hoje os tempos são outros e já não se vê as senhoras a ajudarem a safar aparelho na praia
Amigo João boa noite: em Peniche, a arte de safar machucha,era feito por mulheres, refiro-me ao aparelho dos anzóis, e na Nazaré era e parece-me que ainda são mulheres na arte de coser redes.
A Júlia Ratinho desde menina que sempre foi um caso àparte no que se refere ás artes de pesca,na barca da familia Ratinho: era e ainda hoje é uma senhora despida de preconceitos, e só não fez vida de mar, porque o seu trabalho em terra era mais produtivo.
cresci a ver a Piedade Caminhao a cozer redes, no armazem de pesca que fica junto ao restaurante "Velho e o Mar" e parece que muitos anos mais tar a nora dela Rosa tambem andou ao mar a ajudar o marido, nao tenho a certeza, no entanto muitas mulheres estavam e estao na organizaçao da faina e das " contas"
Ok! e qual a percentagem das mulheres familiares de pescadores que trabalhavam nas artes de pesca, sei o que digo dado que sou, filha, irmã, prima, sobrinha, neta, cunhada e mulher de pescadores, do mais peixito possível, a percentagem é minima.
e mais se a Júlia Ratinho que por acso é minha familiar foi a 2º mulher a ter a cédula maritima, podemos concluir que só um número minimo de mulheres é que a tinham, salvaguardando as que se matriculavam nos barcos dos maridos não exercendo qualquer função, nem trabalhando em nada de pesca, mas que deu muito jeito para se reformarem pela pesca e receberem o subsidio, quando acabbou o acordo de pesca de marrocos, desculpem não sou nada lirica, isto ser filha de pescador nascida em meados dos século passado, deu-me realismo.
Que palavras mais certas e verdadeiras!!! Muito bem cara anónima tudo o que disse eu assino por baixo! antigamente não sei mas no meu tempo de pescador as nmulheres tinham sim um contacto directo mas não era com as maxuxas Mas sim com as "contas" é que até abasteciam as casas a conta do monte maior ou seja comiam e bebiam do melhor elas e os filhos/as e quando o barco fazia contas tudo se pagava como aviamentos que o barco tinha levado para o mar agora estão reformadas com subsidios muito maiores que qualquer um que andava a molhar o cú desculpem a espressão.
Sesimbra, por fora e por dentro: as grutas, a fauna cavernícola e a sua ecologia
Ana Sofia Reboleira, Fernando Correia
"Povoadas por inúmeras lendas e mitos, as grutas são cápsulas do tempo que conservam importantes registos para a construção da nossa identidade, dado que os seres humanos aqui se abrigaram nos princípios da humanidade e deixaram vestígios pré-históricos para memória futura da sua presença", explica Sofia Reboleira. "Mas, talvez mais importante que o passado, é dar a saber que estas albergam hoje estranhas formas de vida, permitindo reinterpretar a história da vida na terra e de como ela se transforma para sobreviver em ambientes tão inóspitos e extremos.", afirma ainda a especialista em fauna cavernícola.
"Exatamente por o tema ser tão singular e estranho, tivemos especial cuidado em criar e estruturar esta obra segundo uma linguagem acessível e motivadora, embora funcional e construtiva no edificar de um saber especial", argumenta Fernando Correia. O responsável pela ilustração da obra salienta: "Fizemos um grande esforço para que isso mesmo sobressaísse quer no discurso escrito, quer ao nível visual, por forma a impulsionar a leitura, e, de caminho, ajudar também a promover a exploração do concelho sob outros olhos. Procurámos construir um livro que cativasse e ensinasse de forma entusiástica — mas sem que pareça uma lição ou sem perder a necessária objectividade e correção científica — e onde a forma como se divulga a Ciência mais atual seja a adequada para a multitude de públicos a que a destinámos."
Além do especial cuidado dedicado ao texto escrito por ambos os biólogos (que contempla várias investigações desenvolvidas no concelho), foi feito um grande esforço para ilustrar profusamente o livro com imagens também inéditas, fotografias e ilustrações, esteticamente interessantes e sumamente didáticas (ao qual se adiciona um design sóbrio, mas fluido).
De realçar que as ilustrações são ilustrações científicas e, como tal, criadas propositadamente para complementar e, às vezes, suplementar, o discurso científico da obra, tornando-a, na perspectiva de um todo, muito mais completo e instigante à descoberta.
Os homens do mar de Sesimbra são sábios. Sempre souberam transmitir o seu conhecimento aos aprendizes atentos, aos capazes,
como escreveu Álvaro Ribeiro, de aceitar a audiência antes da evidência. Grau a grau, ou degrau a degrau, se ascende de moço a arrais, passando por companheiro.
Rafael Monteiro
★
Gama, Cão ou Zarco
Não nasceram aqui.
Quem nasceu aqui foi o barco.
António Telmo
Marés em Sesimbra / Tide table [ mare.frbateaux.net ]
Fotos TrekEarth Photos.
Pesqueiros de Sesimbra (fishing sites)
15 Comentários:
Ainda havia a passagem.
No tempo em que as senhoras ajudavam os pescadores seus familiares, a trabalhar nos aparelhos da pesca.Julgo ser a falecida tia Eva.
Muito bem escrito,desemachuchando pitas ou então safando aparelho É orgulho que devemos ter, das nossas expressões.pexitas ,mas bonitas.
Segundo sei, em Sesimbra nunca existiu a tradição de as mulheres desempenharem funções nas tarefas relacionadas na pesca, salvo rarissimas excepções.
É o que se diz. Eu conheço mais do que uma foto que desmente isso, pelo menos no trabalho de terra. A "ocultação" do trabalho das mulheres na pesca é um fenómeno conhecido em várias comunidades piscatórias e até objecto de estudos sociológicos.
A Julia Ratinho é um exemplo vivo, durante decadas a ajudar em terra a barca dos irmãos e depois na ajuda à traineira.
Foi a segunda mulher a ter cedula maritima em sesimbra.
Não era só a tia Eva: havia mais senhoras a ajudar nas caçadas: eu conheci pelo menos uma quatro, e faziam-no muito bem, mas hoje os tempos são outros e já não se vê as senhoras a ajudarem a safar aparelho na praia
Amigo João boa noite: em Peniche, a arte de safar machucha,era feito por mulheres, refiro-me ao aparelho dos anzóis, e na Nazaré era e parece-me que ainda são mulheres na arte de coser redes.
A Júlia Ratinho desde menina que sempre foi um caso àparte no que se refere ás artes de pesca,na barca da familia Ratinho: era e ainda hoje é uma senhora despida de preconceitos, e só não fez vida de mar, porque o seu trabalho em terra era mais produtivo.
cresci a ver a Piedade Caminhao a cozer redes, no armazem de pesca que fica junto ao restaurante "Velho e o Mar" e parece que muitos anos mais tar a nora dela Rosa tambem andou ao mar a ajudar o marido, nao tenho a certeza, no entanto muitas mulheres estavam e estao na organizaçao da faina e das " contas"
Ok! e qual a percentagem das mulheres familiares de pescadores que trabalhavam nas artes de pesca, sei o que digo dado que sou, filha, irmã, prima, sobrinha, neta, cunhada e mulher de pescadores, do mais peixito possível, a percentagem é minima.
e mais se a Júlia Ratinho que por acso é minha familiar foi a 2º mulher a ter a cédula maritima, podemos concluir que só um número minimo de mulheres é que a tinham, salvaguardando as que se matriculavam nos barcos dos maridos não exercendo qualquer função, nem trabalhando em nada de pesca, mas que deu muito jeito para se reformarem pela pesca e receberem o subsidio, quando acabbou o acordo de pesca de marrocos, desculpem não sou nada lirica, isto ser filha de pescador nascida em meados dos século passado, deu-me realismo.
Que palavras mais certas e verdadeiras!!!
Muito bem cara anónima tudo o que disse eu assino por baixo!
antigamente não sei mas no meu tempo de pescador as nmulheres tinham sim um contacto directo mas não era com as maxuxas
Mas sim com as "contas" é que até abasteciam as casas a conta do monte maior ou seja comiam e bebiam do melhor elas e os filhos/as e quando o barco fazia contas tudo se pagava como aviamentos que o barco tinha levado para o mar
agora estão reformadas com subsidios muito maiores que qualquer um que andava a molhar o cú desculpem a espressão.
ÉHY pessoal quem é do meio sabe! e sabe muito bem!
É pessoal vamos votar na júlia Ratinho para Presidente , aposto que não haveria tantos coça esquinas
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