Cantinho do ABAS, praça do Município. | ∫ | ABAS corner, at Municipal sq. |
Um blog fotográfico sobre Sesimbra
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Sesimbra
terça-feira, agosto 17, 2010
Canoa da Picada
26 Comentários:
Em resposta ao comentário à outra fotografia do ABAS:
1º não disse todos os que frequentam o espaço são bêbados.
Apenas disse que uma associação que se diz de beneficência não deve vender álcool, pois o que se constata é que são muitos (e não todos) os idosos que ao final da tarde saem bastante alcoolizados de lá. Falo por experiência própria, pois já aconteceu a um familiar, e é inadmissível que uma associação que recebe dinheiros públicos venda álcool a idosos chegando ao ponto de estes andarem no chão tal é a bebedeira. Não só aconteceu com uma familiar como acontece com outros idosos. Ainda à 4 meses saiu de lá uma antigo pescador que com o que lá bebeu só chegou até ao meio do largo, pois caiu e partiu a cabeça, tendo de ser levado de ambulância para o hospital. O problema é que não é só um copo.
Se o Sr. Aldeia acha bem, então pronto, fique com a taça.
Todos os dias é a mesma pouca vergonha.
Uma associação que se diz de beneficência não deveria incutir nos mais idosos algo mais do que álcool?
Se há pessoas com problemas de alcoolismo, devem ter tratamento médico adequado — não me parece que a solução seja uma "lei seca", que, afinal, só seria aplicada a este local de convívio do ABAS, mas não a outros locais. A ABAS tem muitas valências de assistência a necessitados, mas, como é costume, só se fala para criticar.
Há uma coisa, muito importante, que é a liberdade individual: fumar também é prejudicial à saude, mas nenhum adulto é proibido de fumar, apenas se proibe que o faça em locais onde pode prejudicar outros.
Tenho constatado que o Sr. J. Aldeia não gosta que se "importune a sua dama", leia-se "blogue", com críticas sejam elas de que natureza for, "disparando" em todas as direcções.
Talvez pretenda um blogue mudo, sem participação, expondo apenas fotografias.
Não esqueça, que os seus leitores prestigiam o seu blogue, participando.
No caso vertente, não é elegante nem ético fazer aconselhamentos do foro médico, dando resposta a um seu leitor, ou simplesmente agredindo-o, como foi o caso do comentário anteror.
A ABAS, não se isenta da lei, devendo observar o vertido no Artº 2º do Decreto-Lei No. 9/2002 de 24 de Janeiro, que refere a proibição de venda de bebidas alcoólicas a menores de 16 anos e a quem se apresente notoriamente embriagado ou aparente possuir anomalia psíquica.
Por outro lado, e para obviar a situações menos adequadas, é obrigatória a existência do Livro de Reclamações conforme disposto no Artº 2º do Decreto-Lei No. 156/2005 de 15 de Setembro.
Vamos "esgrimir" em modos adequados e construtivos.
Turista
Bastava tão simplesmente não vender bebidas alcoólicas nesse espaço , ou o local só sobrevive comercializando as ditas bebidas ?
Mas qual é o argumento para que não se vendam ali bebidas alcoólicas, se se trata de um espaço de convívio, da mesma natureza que uma colectividade, como a Música ou o Grémio? E porque não proibir também nesses locais? E porque não também nos cafés?
O argumento de que, como se trata de um espaço de convívio para idosos (embora não se trate de nenhum centro de dia), não devia vender bebidas alcoólicas, é verdadeiramente descriminatório, e mostra como algumas pessoas encaram os idosos: alguém a quem já não atribuem o direito ao livre arbítrio. Sabemos que este problema existe, não é costume é ser expresso com tanta candura.
Passo frequentemente nesta praça e estou convencido de que o quadro de alcoolismo traçado pelo comentador anónimo é exagerado.
Podem estar descansados os que querem varrer os nossos velhos para debaixo do tapete. Com o "novo" largo do município, de certeza que já não haverá espaço para os Sesimbrenses, independentemente da sua idade. Será mais uma "facada" na nossa terra, a bem do progresso e da modernidade saloia.
Uma associação que recebe dinheiro público não deveria ter como uma das principais fontes de receita a venda de alcool a idosos.
Apenas quem quer dizer mal, pode pensar em tal fonte de receita, se calhar ainda tem prejuizo. Nos outros estabelecimentos, sim procura-se o lucro.
Eu acho que os sesimbrenses se deveriam opor ao novo projecto do largo, afinal a autarquia anda sem dinheiro e vai ali gastar tanto, numa obra desnecessaria. Para satizfazer caprichos de quem?
Há uma questão ainda mais fundamental do que os aspectos da assistência social, ou do lucro, ou dos subsídios públicos: é o da liberdade individual. Habitualmente, defende-se a liberdade de escolha, de pensamento, e de expressão de cada indivíduo, com uma única limitação: a de não limitar os direitos de terceiros.
Os leitores deste blog podem ter 18, ou 20, ou 30, 0u 50, ou 60, ou ainda mais anos: são pessoas livres, podem entrar numa loja e comprar aquilo que entenderem, ou num café e pedir qualquer bebida: é uma liberdade individual. Mesmo uma pessoa indigente, pode juntar uns cobres, entrar num café e pedir um copo de vinho; pode ser um marginal, mas tem a dignidade do livre arbítrio; pode ter apenas um euro no bolso, mas ele é que decide como o gastar. Imaginem agora que entram num estabelecimento e lhe dizem: você é um marginal, ou um indigente, ou um idoso, por isso não lhe vendemos aquilo que quer...
É esta limitação da liberdade individual que está aqui em causa: moralistas, ainda que bem intensionados, pretendem policiar e controlar a vida de idosos que não conhecem e com quem não convivem. É a mentalidade de polícia, inquisitorial, que sobrevive em cada um de nós, mas que temos a obrigação de combater.
A questão não e vender álcool a idosos. Qualquer estabelecimento vende e qualquer idoso tem direito a beber e apanhar as tosgas que quiser. O problema é que o ABAS não é um estabelecimento comercial é uma Associação de beneficência que recebe dinheiro público.
Pois não me parece que Associações de cariz social devam promover o alcoolismo, antes pelo contrário.
Sr. Aldeia,
Vamos deixar de palavriados bacocos.
O que se pretende é que se aplique a lei no que concerne ao uso das bebidas alcoólicas.
Depois dos 16 anos, pode-se beber neste tipo de estabelecimentos, mas com moderação.
Compete aos responsáveis do ABAS fazer o controlo e não o "policiamento" conforme refere, dos quem ocupam aquele espaço.
Qualquer um pode comprar a bebida que entender e "enfrascar-se" como melhor lhe aprouver, desde que não seja em espaços privados.
Boas bebedeiras.
Turista
Recordo dois pontos:
1. Este debate começou com a seguinte afirmação:
«A grande beneficência que [a ABAS] faz é vender alcool aos idosos. Quem não acredita, passe por lá ao fim da tarde e veja a vergonha que é.» — omitindo o verdadeiro trabalho beneficente que a ABAS faz: isso não interessou a nenhum dos interlocutores (apenas criticar, apenas proibir).
2. Ninguém se pronuncia sobre a liberdade de escolha de cada indivíduo — presumo que não faça parte das preocupações dos abstémios comentadores: talvez seja essa a sua abstinência...
Qualquer um maior de 16 anos ou menor de 100 pode beber à vontade. O que não pode acontecer é uma associação de beneficência tal como é o ABAS vender álcool ao público, seja ele velho ou novo.
Por essa ordem de ideias, também as escolas poderiam vender álcool.
Lembro ao ultimo anonimo que todas as colectividades do concelho possuem "cariz social" e todas as que possuem sede social vendem no respectivo bar bebidas alcoolicas, algumas inclusive no recinto desportivo. E estas associaçoes tambem recebem subsidios e bastantes, inclusive algumas escolas de samba. Mas apenas os idosos devem ser inibidos do prazer do seu copito?
Gostaria que os visitantes do blog debatam a nova proposta para o largo do municipio a fim de que se esclareça a respectiva necessidade de tal obra. Vantagens e desvantagens.
Diz o turista: «Compete aos responsáveis da ABAS fazer o controlo»: com isso estou de acordo; mas não foi isso que foi dito anteriormente; o que foi dito é que nem sequer deveria poder vender bebidas alcoólicas, e é a esse tipo de proibições que eu chamo "policiamento", e com que não concordo.
Quanto à renovação deste largo: se as pessoas quiserem falar sobre isso, fá-lo-ão — é desnecessário estar a encomendar a missa.
Estou de férias nesta bela terra e o que aqui li de certeza que o Anónimo 1 comentou sobre os idosos de certeza que não assistiu á vergonha que tem sido o tão badalado TINY FISH ,isso sim é que as autoridades da terra deviam deitar a mão´e assistir aquilo que é alcoolismo e nem se quer deixam quem está de férias descansar com tanto barulho não só no local do misero espectáculo como o é nas ruas adjacentes!...não é pelos idosos beberem 1 ou 2 minis que ficam alcoolizados.Pelo que vi no projecto do Largo só pergunto aonde os automóveis vão circular ,de certeza é mais um ponto a evitar nesta terra de TURISMO
Caro banhista ANÓNIMO, apesar de não gostarmos de responder a anónimos, deixamos aqui o direito de resposta.
» Será vergonha trazer eventos alternativos com projecção a nível NACIONAL com artistas que tocam por todo o MUNDO em que a entrada é LIVRE para os milhares de jovens (e não jovens) que se deslocaram á fortaleza no passado fim de semana???
» Será vergonha a direcção da TINY FISH, ser composta por jovens profissionais dos mais variados ramos (gestores, engenheiros, arquitectos, publicitários, etc) que faltam e falham ao seu trabalho para dedicar o seu tempo ao longo do ano para preparar eventos para largos milhares de pessoas e não ganharem um cêntimo com isso?
» Será vergonha Sesimbra ser neste momento reconhecida como um das capitais do Reggae em Portugal?
» Será vergonha os milhares de jovens poderem ter uma oferta alternativa?
Quanto ao consumo de bebidas alcoólicas é feita em QUALQUWER local da Vila e Conselho de Sesimbra. Cabe ás pessoas terem noção dos seus limites, sejam jovens adultos ou idosos.
Pela sua opinião, a vila de Sesimbra devia ser só praia e silêncio total, sem qualquer animação de Verão, seja eventos da TINY FISH, seja Carnaval de Verão, seja Trio, seja qq coisa?
Felizmente nem nós, nem as associações que trabalham arduamente para que VOCÊ e muitos possam assistir a espectáculos de qualidade à borla pensam assim.
Contamos consigo no próximo evento ou se quiser para ajudar no mesmo, visto que como um bom ditado PEXITO "falar é fácil, fazer é que tá quieto!"
Muito obrigado
Direcção da TINY FISH Eventos - Associação Juvenil
www.tinyfish.pt
Peixe miudo também enche!
Jovens da Direcção da TINY FISH Eventos - Associação Juvenil ninguém diz que como jovens não se podem divertir mas que esta qualidade de divertimento num espaço urbano afecta de certeza quem vem de férias s para descansar,por certo devem ter pais ou familiares idosos e se á beira da fortaleza tivessem casa por certo que voçês também responderiam de outra maneira, ninguém diz que o evento não seja de nivel mas efectuem-no no meio na serra aí podem fazer o que quiserm até se agredirem uns aos outros e não o fazerem no meio da vila .Espero bem que a Autarquia apesar de estar em crise não caia novamente neste logro,porque isto só serve para alguns,e se a juventuide de hoje só assim se sabe divertir, não entendo porque os media estão tão voltados para o antigamente?... Unica resposta credivel RESPEITO PELOS OUTROS.
Concordo plenamente com o Sr. Banhista, este tipo de eventos deveria ser feito num sitio onde não incomodasse ninguem e não no meio da Vila onde somos todos obrigados a ouvir musica alta, a ver putos à porrada, etc, etc. Veja se o que aconteceu no passado fim de semana em que caiu o rapaz lá de cima!Tenho duvidas em relação à segurança bem como em relação à venda de bebidas alcoolicas a menores de 16....
POis è o Peixe não agrada a todos, mas paciência! Vivemos em democracia.....
Boa Noite.
O nosso trabalho de todo um ano resume.se a 4 noites de Verão, que agradam a MILHARES de jovens e menos jovens.
Infelizmente nao se pode agradar a toda a gente, porque existem pessoas que "não fazem, nem deixam fazer"
Quanto à questão da segurança, os nossos eventos têm segurança privada contratada, pelo que o individuo que "caiu" da fortaleza caiu porque se mandou sozinho, e nao por falta de segurança.
O mesmo poderia mandar.se na fortaleza de dia de noite, do castelo abaixo, do largo da marinha, e nao seria concerteza culpa do Governo ou da Camara Municipal se agora todas a pessoas se mandassem de sitios altos...
Quanto à venda de bebidas alcoolicas, o aviso a menores de 16 anos está afixado conforme legislação, e é respeitado.
O futuro de Sesimbra é o TURISMO, e não ha claramente turismo (e muito mais no Verão), se nao houver animação. Oferecemos a mesma, com artistas conceituados com ENTRADA LIVRE
O peixe miudo nao agrada a todos, mas felizmente agradou a mais de 10.000 pessoas e a vários artistas que passaram nas 2 noites na fortaleza de Santiago, e isso para nós diz tudo.
Andamos nestas andanças à 6 anos, crescemos com o publico e com todos, e visto todo este tempo ainda estarmos por cá, é porque estamos a fazer qq coisa de bem para o desenvolvimento cultural de Sesimbra e para a oferta alternativa
Muito obrigado
Direcção da TINY FISH Eventos - Associação Juvenil
www.tinyfish.pt
Peixe miudo também enche!
Tanto quanto se sabe, nunca ninguem se atirou da fortaleza, coincidiu naquele dia! E se chamam desenvolvimento cultural a uma discoteca ao ar livre, ainda bem que a cultura sesimbrense nunca vai passar por isso.
então se uma pessoa que more no centro da vila,e não poder ouvir esse barulho por estar doente, qual é a solução?
Srs tiny fish , os turistas nâo gostam desses inventos para divertimento, as cervejas nâo ajuda a economia de sesimbra . Sesimbra precisa de outros eventos para pessoas que ajude na economia de sesimbra
Depois de ler estes comentários todos, alguns com muita razão e outros com muita raiva, lembrei-me de algo que me preocupa enquanto mãe.
Não tenho um, nem dois filhos... são cinco ao todo; o mais velho já é maior de idade e bebe um martini por ano; as mais novas bebem sumo e água; os do meio... saem com os amigos, descem á vila, entram num qualquer bar minusculo (como convem para o caso), e entre "chotes" feitos sabesse lá de quê e imperiais, é uma alegria!
Ora estes meninos têm 15 anos, feitos no mês passado, pelo corpo parecem ter um pouco mais é certo, não há controle nenhum a esse respeito a não ser o meu, como educadora!
Sou alfacinha, criada ás portas do Bairro Alto, lembro-me das minhas noitadas de copos pelo bairro... o B.I. tinha de andar sempre comigo e era rara a noite em que não me o pedidam!
Hoje, proliferam os mini bares, que no meu tempo de adolescente tinham o nome de tasquinhas, onde mal se consegue entrar, onde se paga 1 e 2 euros por uma bebida bombastica, e de copinho no ar, para não se entornar, se sai para a rua de mancinho! Bom negócio a que os pequenos consumidores agradecem e eu... ou tranco a miudagem em casa ou sujeito-me ao que acontecer. Sendo assim... lembrei-me dos meus tempos e dos truques que fui aprendendo para uma boa noite de copos; tansmiti-os a eles, sem me esquecer do "ponto stop"... os limites.
Quanto ao ABAS: acho lamentável algumas criticas aqui feitas e que a mim como leitora me transmite não a preocupação pelos os idosos, mas sim uma enorme dor de cotovelo (sei lá eu porquê).Um espaço de encontro dos idosos, com ou sem bebida, é necessário! E se bebem muito ou pouco, o bilhete de identidade não engana ninguém, ter ou não juizo, já não escolhe idades! Volto assim ao tema de abertura do meu comentário...
Os inventos do T.F.: no da Fortaleza os meus rapazes estiveram por lá, apesar da "praia" deles ser mais os anos 80. Como é óbvio, também acho que uma festa destas deveria ser feita num local afastado das areas residenciais. Há quem goste e que ache "pois é Verão, tudo é permitido". Mas há quem trabalhe e se levante bem cedo... para esses o Verão é quando podem!
A educação começa em casa!
Os limites são esses mesmos conhecimentos que o Homem tem pela vida fora e que se traduzem num "berço" e em sabedoria.
Quem não teve nada disso, dificilmente chega ás portas do fim da vida com algo de bom para transmitir aos mais novos!
Digam o que disserem, só bebe quem quer beber!
Só fuma quem quer fumar!
Só se droga quem o quer fazer!
Toda essa filosofia barata que muitos gostam de vender: coitadinhos estão agarrados ao vicío! ... tudo começa dentro da nossa cabeça e tudo tem um fim, basta querer!
Grata*
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