Este centro será uma Associação?B?A?Sesimbra?. Podem-me elucidar? Promovida por quem? Quem pode beneficiar? Antecipo os agradecimentos a quem me possa esclarecer.
O que o ABAS faz é notável: proporcionar aos idosos sesimbrenses — aqueles que deram continuidade à Sesimbra autenticamente piscatória — um espaço de convívio, onde tanto se pode jogar o dominó, o notirrites ou as cartas, como beber um copo e conviver.
É claro: se o convívio em torno de um copo for feito por adolescentes a tragar shots, ou de gente endinheirada fotografada pelo David Caretas nos lugares in de Sesimbra, tudo isso é "moderno" e "fantático"; mas se forem velhos pescadores reformados, então não passam de uun "bêbados".
O convívio de genuínos sesimbrenses no ABAS é, evidentemente, um anacronismo na Sesimbra "moderna", "turística", endinheirada, e há muito "boa gente" apostada em correr com eles dali, para dar lugar a um largo do município "renovado", desinfectado de gente genuína e com história. E eu acredito que hão-de conseguir: afinal, os velhos pescadores sesimbrenses acabarão por ser internados em lares e morrer, e o cantinho do ABAS poderá então ser entregue aos turistas — e o mesmo acontecerá com a Sociedade Musical, onde os genuínos sesimbrenses só atrapalham.
No entanto, este comentador que acusa, globalmente, um determinado grupo de pessoas de serem "alcoólicos", é um bicho da pior espécie: é um cobardolas que, sob anonimato, generaliza acusações desrespeitando a identidade das pessoas. Já não é a primeira vez que o faz. Só pergunto a mim mesmo o que é que ele vem aqui fazer ao blog Sesimbra: certamente anda enganado, ou perdido.
Sr. Aldeia encolha as "garras". Não faça acusações gratuitas e demagogas sem fundamento. Há que chamar os bois pelos nomes. Deixe os turistas em paz, pois são eles que lhe dão o pão para a boca. Concordamos com a ocupação dos espaços, desde que haja actividade lúdica ou outra eficaz, mas não tão somente, colocar bancos e mesas nos jardim ao longo de largos e avenidas, onde os mais idosos vão envelhecendo inactivos. Velhote
Não são acusações gratuitas: há gente a querer retirar do largo do Município as instalações do ABAS, um dos poucos lugares onde genuínos sesimbrenses podem conviver, como sempre fizeram na sua terra, até que espaço público começou a ser invadido em função do turismo. Chamar bêbados aos utentes do ABAS é apenas um pormenor dessa ignóbil campanha. Os turistas são bem-vindos, sempre foram, mas apenas desde que não seja para expulsar e diminuir a humanidade dos que cá vivem.
E não só não me calo, como repito: insinuar que são bêbados os frequentadores do centro de convívio do ABAS é uma infâmia, que bem justifica o cobarde anonimato de quem o afirma.
Um pouco mais de conhecimento sobre a vida das pessoas, e menos filosofia de catálogo, seria suficiente para compreender que os espaços públicos que existem, estão muito bem para que os adventícios limpem dos pés a areia da praia, mas não para o convívio dos sesimbrenses.
Sesimbra, por fora e por dentro: as grutas, a fauna cavernícola e a sua ecologia
Ana Sofia Reboleira, Fernando Correia
"Povoadas por inúmeras lendas e mitos, as grutas são cápsulas do tempo que conservam importantes registos para a construção da nossa identidade, dado que os seres humanos aqui se abrigaram nos princípios da humanidade e deixaram vestígios pré-históricos para memória futura da sua presença", explica Sofia Reboleira. "Mas, talvez mais importante que o passado, é dar a saber que estas albergam hoje estranhas formas de vida, permitindo reinterpretar a história da vida na terra e de como ela se transforma para sobreviver em ambientes tão inóspitos e extremos.", afirma ainda a especialista em fauna cavernícola.
"Exatamente por o tema ser tão singular e estranho, tivemos especial cuidado em criar e estruturar esta obra segundo uma linguagem acessível e motivadora, embora funcional e construtiva no edificar de um saber especial", argumenta Fernando Correia. O responsável pela ilustração da obra salienta: "Fizemos um grande esforço para que isso mesmo sobressaísse quer no discurso escrito, quer ao nível visual, por forma a impulsionar a leitura, e, de caminho, ajudar também a promover a exploração do concelho sob outros olhos. Procurámos construir um livro que cativasse e ensinasse de forma entusiástica — mas sem que pareça uma lição ou sem perder a necessária objectividade e correção científica — e onde a forma como se divulga a Ciência mais atual seja a adequada para a multitude de públicos a que a destinámos."
Além do especial cuidado dedicado ao texto escrito por ambos os biólogos (que contempla várias investigações desenvolvidas no concelho), foi feito um grande esforço para ilustrar profusamente o livro com imagens também inéditas, fotografias e ilustrações, esteticamente interessantes e sumamente didáticas (ao qual se adiciona um design sóbrio, mas fluido).
De realçar que as ilustrações são ilustrações científicas e, como tal, criadas propositadamente para complementar e, às vezes, suplementar, o discurso científico da obra, tornando-a, na perspectiva de um todo, muito mais completo e instigante à descoberta.
Os homens do mar de Sesimbra são sábios. Sempre souberam transmitir o seu conhecimento aos aprendizes atentos, aos capazes,
como escreveu Álvaro Ribeiro, de aceitar a audiência antes da evidência. Grau a grau, ou degrau a degrau, se ascende de moço a arrais, passando por companheiro.
Rafael Monteiro
★
Gama, Cão ou Zarco
Não nasceram aqui.
Quem nasceu aqui foi o barco.
António Telmo
Marés em Sesimbra / Tide table [ mare.frbateaux.net ]
Fotos TrekEarth Photos.
Pesqueiros de Sesimbra (fishing sites)
9 Comentários:
É a esplanada de quem?
Centro convivio dia ABAS.
Este centro será uma Associação?B?A?Sesimbra?. Podem-me elucidar? Promovida por quem?
Quem pode beneficiar?
Antecipo os agradecimentos a quem me possa esclarecer.
Em que local?
ABAS – Associação de Beneficência, Amizade e Solidariedade.
A grande beneficência que faz é vender alcool aos idosos.
Quem não acredita, passe por lá ao fim da tarde e veja a vergonha que é.
O que o ABAS faz é notável: proporcionar aos idosos sesimbrenses — aqueles que deram continuidade à Sesimbra autenticamente piscatória — um espaço de convívio, onde tanto se pode jogar o dominó, o notirrites ou as cartas, como beber um copo e conviver.
É claro: se o convívio em torno de um copo for feito por adolescentes a tragar shots, ou de gente endinheirada fotografada pelo David Caretas nos lugares in de Sesimbra, tudo isso é "moderno" e "fantático"; mas se forem velhos pescadores reformados, então não passam de uun "bêbados".
O convívio de genuínos sesimbrenses no ABAS é, evidentemente, um anacronismo na Sesimbra "moderna", "turística", endinheirada, e há muito "boa gente" apostada em correr com eles dali, para dar lugar a um largo do município "renovado", desinfectado de gente genuína e com história.
E eu acredito que hão-de conseguir: afinal, os velhos pescadores sesimbrenses acabarão por ser internados em lares e morrer, e o cantinho do ABAS poderá então ser entregue aos turistas — e o mesmo acontecerá com a Sociedade Musical, onde os genuínos sesimbrenses só atrapalham.
No entanto, este comentador que acusa, globalmente, um determinado grupo de pessoas de serem "alcoólicos", é um bicho da pior espécie: é um cobardolas que, sob anonimato, generaliza acusações desrespeitando a identidade das pessoas. Já não é a primeira vez que o faz. Só pergunto a mim mesmo o que é que ele vem aqui fazer ao blog Sesimbra: certamente anda enganado, ou perdido.
Sr. Aldeia encolha as "garras".
Não faça acusações gratuitas e demagogas sem fundamento.
Há que chamar os bois pelos nomes.
Deixe os turistas em paz, pois são eles que lhe dão o pão para a boca.
Concordamos com a ocupação dos espaços, desde que haja actividade lúdica ou outra eficaz, mas não tão somente, colocar bancos e mesas nos jardim ao longo de largos e avenidas, onde os mais idosos vão envelhecendo inactivos.
Velhote
Não são acusações gratuitas: há gente a querer retirar do largo do Município as instalações do ABAS, um dos poucos lugares onde genuínos sesimbrenses podem conviver, como sempre fizeram na sua terra, até que espaço público começou a ser invadido em função do turismo. Chamar bêbados aos utentes do ABAS é apenas um pormenor dessa ignóbil campanha. Os turistas são bem-vindos, sempre foram, mas apenas desde que não seja para expulsar e diminuir a humanidade dos que cá vivem.
E não só não me calo, como repito: insinuar que são bêbados os frequentadores do centro de convívio do ABAS é uma infâmia, que bem justifica o cobarde anonimato de quem o afirma.
Um pouco mais de conhecimento sobre a vida das pessoas, e menos filosofia de catálogo, seria suficiente para compreender que os espaços públicos que existem, estão muito bem para que os adventícios limpem dos pés a areia da praia, mas não para o convívio dos sesimbrenses.
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