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11 Comentários:
triste rua, casas velhas, moradores poucos e Envelhecidos, será outra Sesimbra? para o Turista? para a população?
Reparem no pormenor das chaminés!
A rua não é triste, está a precisar de reabilitação!
Esta é uma rua tipica de Sesimbra que deve ser recuperada e repovoada!
Não deixem estragar, também, esta porque poderemos deixar de ter memórias da Sesimbra piscatória.
Assinado: Um descendente de residentes desta rua.
Tenho andado a tentar esclarecer uma hipótese colocada por Rafael Monteiro: a de que estas casas terão sido construídas para alugar a pescadores, por Alípio Loureiro, armador que também foi presidente de Câmara. Se for assim, então tratar-se-ia duma antecipação do que seria depois a habitação social. Se souber alguma coisa acerca de contratos de arrendamento antigos que esclareçam esta questão, seria uma informação importante.
Esta família Loureiro foi bastante considerada em Sesimbra, tendo havido uma rua Alípio Loureiro (a que passa do outro lado destas casas) e uma rua Delmina Loureiro, nome da sua esposa.
No entanto, com os acontecimentos de 1900 — uma greve nas suas armações Agulha e Cova que acabou com a morte de 3 pescadores pela tropa — essa consideração ficou um tanto abalada. O seu filho Armando Loureiro, além de ter continuado a dirigir as armações (também com muitos conflitos laborais e políticos) foi um estudioso e defensor da pesca de Sesimbra: tentou fazer aqui um Museu-Escola de pesca, mas sem sucesso. Desiludido, acabou por ir para Marrocos onde instalou e dirigiu armações, tendo sido agraciado pelo Imperador da então.
Os negócios desta firma em Sesimbra ainda se mantiveram num escritório do Largo da Marinha (casa Loureiro), onde duas arquitectas abriram agora uma loja, mas na porta ainda lá está o nome Loureiro.
Também a casa desta família, em Santana (onde também existiu uma rua Alípio Loureiro, mas em 1943), no lado sul da rotunda, se encontra em muito mau estado, o que é lamentável.
Caro João Aldeia, gostaria de poder contribuir com alguma informação sobre esta rua mas infelizmente não tenho nada que o possa ajudar.
Aproveito para o felicitar pelo excelente trabalho que tem feito neste blogue.
exemplo das ruas desertas de Sesimbra, sem moradores e os que existem são idosos, nesta rua existem 3 moradores, os restantes já morreram, as casas estão velhas, já agora e o pessoal de meia idade, rea juventude, onde moram? no castelo?
Caro comentador: porque não responde você mesmo? Porém, antes de cometer algum lapso, consulte as estatísticas da população da vila e veja os escalões etários. Conheço algumas pessoas que dizem que Sesimbra está a ficar deserta e que só tem população idosa, e com isso revelam alguma ignorância: Limitam-se a repetir coisas que ouviram, mas não o conseguem fundamentar.
Já estávamos admirados com a ausência de agressividade por parte do Dr. Aldeia.
"Atão" as pessoas que dizem que Sesimbra está a ficar deserta revelam alguma ignorância? São Burros? Repetem o que ouviram? São cegos? Ou será que sabem que os cadernos eleitorais não estão actualizados e muitos residentes do Castelo estão recenseados em Santiago?
Para fundamentar bem estas "opiniões", que apenas foram ouvidas, temos que esperar pelos próximos Censos. Até lá revelamos todos alguma ignorância!
PS: Inclua-se neste último grupo! Estude as séries do INE!
Este comentador é que revela ignorância, bem documentada com a boutade das "séries longas".
Sesimbra não está a ficar deserta, essa é simplesmente uma expressão exagerada, que se pode aplicar às aldeias do interior do país, mas não a Sesimbra. Sesimbra tem de facto problemas, mas não se resolvem com análises absurdas e exageradas.
Oiço por vezes pessoas afirmar esses exageros, mas quando falo com elas (felizmente, não são cobardolas escondidos sob anonimato), comprovo sempre que não se deram ao trabalho de consultar quaisquer dados estatísticos. E mantenho a minha sugestão: não se deixem enganar por estes pseuso-especialistas das "séries longas": consultem os dados estatísticos que estão disponíveis e formem a vossa própria opinião.
os anónimos são contabilizados para a estatistica dos visitantes deste blogue? ou não?
Se não, até compreendo que chame " cobardolas "
Se sim, não se chama cobardolas aqueles que até servem para aumentar o nosso " ego " de blog bem sucedido.
Sem desrespeito,quais estatísticas?
Gostaria que me indicasse quais as estatísticas que contêm os dados actuais do número de residentes na "vila" de Sesimbra.
Ao último anónimo: ai agora pergunta quais estatísticas?
Reafirmo o meu conselho: quem não conhece a realidade, deve ter cuidado em armar-ae em sábio.
Ao comentador que se picou com o adjectivo "cobardolas": é o facto de se fazerem ataques sob anonimato que define o acto de cobardia (tal como atacar uma pessoa pelas costas); é por definição e define o carácter de quem o pratica. Em geral são necessárias circunstâncias especiais para colocar à prova a nossa corajem, mas a cobardia tem muitas oportunidades de se expressar.
Aqui neste blog não se cultiva a auto-promoção nem se faz exibicionismo do número de visitantes: deve estar a confundir com qualquer outra coisa que lhe é familiar.
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