E é mesmo a Rosa. A seguir é a Olga Palmela e depois a Zá. Este grupo era na grande maioria constituído pelas jovens que tinham integrado a pioneira das escolas de samba em Sesimbra, sob a direcção do mestre Reinaldo " Os Cheirinhos da Fossa", que desfilou apenas no primeiro ano.
As malvadas, nome que o sr Damião no clube sesimbrense nos chamava, por jogarmos King e dados diariamente. "grandes malvadas" O primeiro anos que os cheirinhos da fossa desfilaram na rua foi em 1976, sozinhos sem mais nenhuma escola, iamos vestidas de baianas com umas chitas que compramos na Loja do Adelino e os rapazes iam de calças brancas com uns coletes iguais ás nossas saias e com um chapeu de palha e nós com uns lenços à carmen Miranda. Ja tinhamos carro, feito pelo Mario João Sargedas, era um carro de regulamentos mas em ponto grande tinha uma concha e dentro de essa concha estava uma cadeira do clube sesimbrense onde a Fernanda Sargedas estava sentada, nessa altura só tinhamos rainha. Não me lembro o porque de termos vindo para a rua durante o dia de terça feira mas lembro me de ver muita gente a ver nos. ainda hj penso que se há desfile em sesimbra foi por causa daquela saida dos cheirinhos da fossa. No ano seguinte, sairam os cheirinhos da fossa vestidos de can can e o ginga do pandeiros de anos vinte e só no ano seguinte é que apareceram mais escolas.
Sesimbra, por fora e por dentro: as grutas, a fauna cavernícola e a sua ecologia
Ana Sofia Reboleira, Fernando Correia
"Povoadas por inúmeras lendas e mitos, as grutas são cápsulas do tempo que conservam importantes registos para a construção da nossa identidade, dado que os seres humanos aqui se abrigaram nos princípios da humanidade e deixaram vestígios pré-históricos para memória futura da sua presença", explica Sofia Reboleira. "Mas, talvez mais importante que o passado, é dar a saber que estas albergam hoje estranhas formas de vida, permitindo reinterpretar a história da vida na terra e de como ela se transforma para sobreviver em ambientes tão inóspitos e extremos.", afirma ainda a especialista em fauna cavernícola.
"Exatamente por o tema ser tão singular e estranho, tivemos especial cuidado em criar e estruturar esta obra segundo uma linguagem acessível e motivadora, embora funcional e construtiva no edificar de um saber especial", argumenta Fernando Correia. O responsável pela ilustração da obra salienta: "Fizemos um grande esforço para que isso mesmo sobressaísse quer no discurso escrito, quer ao nível visual, por forma a impulsionar a leitura, e, de caminho, ajudar também a promover a exploração do concelho sob outros olhos. Procurámos construir um livro que cativasse e ensinasse de forma entusiástica — mas sem que pareça uma lição ou sem perder a necessária objectividade e correção científica — e onde a forma como se divulga a Ciência mais atual seja a adequada para a multitude de públicos a que a destinámos."
Além do especial cuidado dedicado ao texto escrito por ambos os biólogos (que contempla várias investigações desenvolvidas no concelho), foi feito um grande esforço para ilustrar profusamente o livro com imagens também inéditas, fotografias e ilustrações, esteticamente interessantes e sumamente didáticas (ao qual se adiciona um design sóbrio, mas fluido).
De realçar que as ilustrações são ilustrações científicas e, como tal, criadas propositadamente para complementar e, às vezes, suplementar, o discurso científico da obra, tornando-a, na perspectiva de um todo, muito mais completo e instigante à descoberta.
Os homens do mar de Sesimbra são sábios. Sempre souberam transmitir o seu conhecimento aos aprendizes atentos, aos capazes,
como escreveu Álvaro Ribeiro, de aceitar a audiência antes da evidência. Grau a grau, ou degrau a degrau, se ascende de moço a arrais, passando por companheiro.
Rafael Monteiro
★
Gama, Cão ou Zarco
Não nasceram aqui.
Quem nasceu aqui foi o barco.
António Telmo
Marés em Sesimbra / Tide table [ mare.frbateaux.net ]
Fotos TrekEarth Photos.
Pesqueiros de Sesimbra (fishing sites)
5 Comentários:
À frente parece a Rosa!
E é mesmo a Rosa. A seguir é a Olga Palmela e depois a Zá.
Este grupo era na grande maioria constituído pelas jovens que tinham integrado a pioneira das escolas de samba em Sesimbra, sob a direcção do mestre Reinaldo " Os Cheirinhos da Fossa", que desfilou apenas no primeiro ano.
JPA.
Foi um
Foi um fato q ainda hoje ninguém se esquece ... tinhamos mta garra .. penso q tb originalidade..
obrigada .
ZÁ .
Lá ia a minha mãe no Carnaval... Sim senhora!
As malvadas, nome que o sr Damião no clube sesimbrense nos chamava, por jogarmos King e dados diariamente. "grandes malvadas"
O primeiro anos que os cheirinhos da fossa desfilaram na rua foi em 1976, sozinhos sem mais nenhuma escola, iamos vestidas de baianas com umas chitas que compramos na Loja do Adelino e os rapazes iam de calças brancas com uns coletes iguais ás nossas saias e com um chapeu de palha e nós com uns lenços à carmen Miranda. Ja tinhamos carro, feito pelo Mario João Sargedas, era um carro de regulamentos mas em ponto grande tinha uma concha e dentro de essa concha estava uma cadeira do clube sesimbrense onde a Fernanda Sargedas estava sentada, nessa altura só tinhamos rainha.
Não me lembro o porque de termos vindo para a rua durante o dia de terça feira mas lembro me de ver muita gente a ver nos. ainda hj penso que se há desfile em sesimbra foi por causa daquela saida dos cheirinhos da fossa.
No ano seguinte, sairam os cheirinhos da fossa vestidos de can can e o ginga do pandeiros de anos vinte e só no ano seguinte é que apareceram mais escolas.
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