Sesimbra, after de cyclone of February 15, 1941.
Em Setembro de 1939 rebentou a II Guerra Mundial, mas ninguém se parece ter apercebido das consequências que isso traria para Sesimbra. Em Outubro ainda o Presidente da Câmara anunciava que no local da antiga Fábrica Nacional de Conservas, entretanto adquirido pelo Município, seria construído o novo edifício da Câmara e, no 1º andar, talvez se viesse a instalar «um casino ou coisa que se lhe assemelhe». Outro grande projecto seria a avenida projectada sobre o ribeiro da Misericórdia — que se chamaria Av. da Boa Esperança, o nome da barca do heróico arrais Pitorra (mas acabaria por levar o nome de Salazar). A Câmara iria também adquirir a Quinta da Vila Amália, fazer um parque verde, uma escola, vendendo lotes para moradias particulares, «que ficarão ladeando a Avenida», a qual seria depois prolongada até à estrada da Fonte Carvalho, como alternativa à única estrada de saída e entrada em Sesimbra.
Mas o que aconteceu foi coisa muito diferente: o ciclone de 15 de Fevereiro de 1941 destruiria a Esplanada Atlântico, tal como destruiu a frota de pesca. No meio da crise e do racionamento impostos pela guerra, seguiu-se um duro e prolongado período de reconstrução, muito apoiado pela Casa dos Pescadores e pela Casa Palmela, acabando a "Esplanada Atlântico" por ser rebaptizada com o nome de Henrique Tenreiro.
3 Comentários:
Meu caro João Aldeia
Porque o considero uma pessoa atenta à realidade, estranho não ter visto ainda uma foto dos "alpinistas" que realizam o trabalho de sustentação da arriba no Porto de Abrigo.
Continuação de bom trabalho
Continue a abrir o baú... Na parte que me toca, agradeço!
Mais uma vez fotos magníficas!
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