Lado nascente de Sesimbra. Aparentemente a Fábrica Nacional de Conservas ainda não tinha sofrido o grande incêndio, em 1902, o que quer dizer que esta imagem pode ser anterior — mas não é possível ter a certeza.
estou encantada com esta foto!! ´w bonito ver como era a nossa vila a 100 anos atras, e ainda mais surpreendida fiquei de saber que tivemos uma fábrica de conservas na nossa vila... ele há coisas! mais uma vez parabens ao autor deste blog, que sempre que pode nos dá a conhecer um pouco da nossa antiga vila!!! um abraço
Esta e outras fotos,muitas ,mas muitas mesmo!! encontram-se no arquivo municipal.Guardadas da maneira mais adequada é verdade,mas nao seria mais interessante expô-las onde todos as pudessem ver??? Já estive no arquivo municipal,e garanto que temos ali um autentico tesouro fotografico.
Sofia , "uma fábrica ? " tem que ler mais um bocadinho para conhecer melhor a história da nossa terra, Sesimbra não teve uma mas sim várias fábricas de conserva.
A Fábrica Nacional de Conservas era, nesta altura, uma das maiores fábricas de conservas de Sesimbra, juntamente com a "fábrica francesa" (dos proprietários franceses Ouisille, e depois Saupiquet), cujo edifício ainda existe, com lojas de companha, na rua Amélia Frade (junto ao mercado ao ar livre).
Em 1902 decidiram instalar motores na fábrica, mas durante os ensaios os depósitos de combustível pegaram fogo e o edifício ardeu. Sesimbra não tinha bombeiros: foram chamados os de Setúbal, que chegaram já depois do fogo extinto e do edifício ter ardido. Foi por causa deste incêndio que, ainda nesse ano, se constituíu a Real associação dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra.
Sesimbra, por fora e por dentro: as grutas, a fauna cavernícola e a sua ecologia
Ana Sofia Reboleira, Fernando Correia
"Povoadas por inúmeras lendas e mitos, as grutas são cápsulas do tempo que conservam importantes registos para a construção da nossa identidade, dado que os seres humanos aqui se abrigaram nos princípios da humanidade e deixaram vestígios pré-históricos para memória futura da sua presença", explica Sofia Reboleira. "Mas, talvez mais importante que o passado, é dar a saber que estas albergam hoje estranhas formas de vida, permitindo reinterpretar a história da vida na terra e de como ela se transforma para sobreviver em ambientes tão inóspitos e extremos.", afirma ainda a especialista em fauna cavernícola.
"Exatamente por o tema ser tão singular e estranho, tivemos especial cuidado em criar e estruturar esta obra segundo uma linguagem acessível e motivadora, embora funcional e construtiva no edificar de um saber especial", argumenta Fernando Correia. O responsável pela ilustração da obra salienta: "Fizemos um grande esforço para que isso mesmo sobressaísse quer no discurso escrito, quer ao nível visual, por forma a impulsionar a leitura, e, de caminho, ajudar também a promover a exploração do concelho sob outros olhos. Procurámos construir um livro que cativasse e ensinasse de forma entusiástica — mas sem que pareça uma lição ou sem perder a necessária objectividade e correção científica — e onde a forma como se divulga a Ciência mais atual seja a adequada para a multitude de públicos a que a destinámos."
Além do especial cuidado dedicado ao texto escrito por ambos os biólogos (que contempla várias investigações desenvolvidas no concelho), foi feito um grande esforço para ilustrar profusamente o livro com imagens também inéditas, fotografias e ilustrações, esteticamente interessantes e sumamente didáticas (ao qual se adiciona um design sóbrio, mas fluido).
De realçar que as ilustrações são ilustrações científicas e, como tal, criadas propositadamente para complementar e, às vezes, suplementar, o discurso científico da obra, tornando-a, na perspectiva de um todo, muito mais completo e instigante à descoberta.
Os homens do mar de Sesimbra são sábios. Sempre souberam transmitir o seu conhecimento aos aprendizes atentos, aos capazes,
como escreveu Álvaro Ribeiro, de aceitar a audiência antes da evidência. Grau a grau, ou degrau a degrau, se ascende de moço a arrais, passando por companheiro.
Rafael Monteiro
★
Gama, Cão ou Zarco
Não nasceram aqui.
Quem nasceu aqui foi o barco.
António Telmo
Marés em Sesimbra / Tide table [ mare.frbateaux.net ]
Fotos TrekEarth Photos.
Pesqueiros de Sesimbra (fishing sites)
6 Comentários:
Precioso registo!
João, esta é de mestre!
Aonde estava esta preciosidade?
estou encantada com esta foto!! ´w bonito ver como era a nossa vila a 100 anos atras, e ainda mais surpreendida fiquei de saber que tivemos uma fábrica de conservas na nossa vila... ele há coisas! mais uma vez parabens ao autor deste blog, que sempre que pode nos dá a conhecer um pouco da nossa antiga vila!!! um abraço
Esta e outras fotos,muitas ,mas muitas mesmo!! encontram-se no arquivo municipal.Guardadas da maneira mais adequada é verdade,mas nao seria mais interessante expô-las onde todos as pudessem ver???
Já estive no arquivo municipal,e garanto que temos ali um autentico tesouro fotografico.
Sofia , "uma fábrica ? " tem que ler mais um bocadinho para conhecer melhor a história da nossa terra, Sesimbra não teve uma mas sim várias fábricas de conserva.
A Fábrica Nacional de Conservas era, nesta altura, uma das maiores fábricas de conservas de Sesimbra, juntamente com a "fábrica francesa" (dos proprietários franceses Ouisille, e depois Saupiquet), cujo edifício ainda existe, com lojas de companha, na rua Amélia Frade (junto ao mercado ao ar livre).
Em 1902 decidiram instalar motores na fábrica, mas durante os ensaios os depósitos de combustível pegaram fogo e o edifício ardeu. Sesimbra não tinha bombeiros: foram chamados os de Setúbal, que chegaram já depois do fogo extinto e do edifício ter ardido. Foi por causa deste incêndio que, ainda nesse ano, se constituíu a Real associação dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra.
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