ll

terça-feira, setembro 15, 2009

Sesimbra
Prainha, antes do assoreamento que a fez crescer em tamanho.Prainha, the smal beach West of Sesimbra, now much bigger. All these rocks are now covered with sand.
[ clique para ampliar ]

34 Comentários:

Às 15/9/09 , Anonymous Anónimo disse...

que saudades do passadiço e dos borrelhos que pescava e das santolas da roda dos pintos... muita nostalgia

 
Às 15/9/09 , Blogger mendogas disse...

Sesimbra a minha Sesimbra!!!
O tempo volta pra trás
dá-me tudo o que perdi
Tem pena e dá-me a Vila
A Vila onde eu cresci!

 
Às 15/9/09 , Anonymous Anónimo disse...

Se o tempo voltasse para trás, havias de dizer que Sesimbra era um "atraso de vida" como muitos malandros ainda dizem hoje.

O OUTRO

 
Às 17/9/09 , Blogger mendogas disse...

Os malandros escondem-se normalmente atrás da capa da virtude!
não sei a quem nem a que te referes
mas eu sei o que digo pois foi nesta Sesimbra que eu cresci e é desta Sesimbra que eu tenho saudades
por isso eu acho que não tens o direito de me questionares

 
Às 17/9/09 , Anonymous Anónimo disse...

O assoreamento da Prainha provocado pela obras de ampliação do porto de abrigo, as quais não deram qualquer impulso significativo ao sector das pescas ou da náutica de recreio, constituiu, a meu ver, um atentado a um património natural e paisagístico da vila. Infelizmente, em Sesimbra, como em muitos lugares, a beleza e a paisagem não contam !

MP

 
Às 17/9/09 , Blogger Joao Augusto Aldeia disse...

     A construção do porto de abrigo, no início dos anos 50, tal como a sua ampliação nos anos 80, deram um grande impulso às pescas de Sesimbra, permitindo a construção de barcos maiores — traineiras e do aparelho, barcos de dimensões que seriam impraticáveis no modelo de varação na praia. Foi este porto que permitiu ultrapassar a crise provocada com o desparecimento das armações. Foi este porto que permitiu a existência de barcos com que mestres como o António Anacleto, Maquino, Armelindo, Zé leste, Xoxinha e outros, tivessem estendido a pesca aos bancos do Atlântico.
     Foi depois a sua ampliação, nos anos 80, que permitiu o crescimento da designada frota de Marrocos, e que as capturas passassem das 7 mil toneladas anuais dos anos 70 para as 14 mil toneladas dos anos 90. Permitiu também a modernização da lota, e melhores instalações para a contrução/reparação naval. É ainda este mesmo porto que se revela hoje pequeno para as necessidades, estando a náutica de recreio bastante limitada, não existindo áreas de expansão para a desejável instalação de unidades de transformação do pescado.
     É preciso muita imaginação para dizer que a ampliação do porto não trouxe um impulso significativo às pescas e náutica de recreio de Sesimbra.
     Conheço pessoas que têm saudades da Praia de Água Doce (também chamada de Ouro), a mais extraordinária praia que Sesimbra já teve, e que desapareceu nos anos 50. Tenho saudades da praia da doca, formada com as primeiras obras do porto e desaparecida com a sua ampliação. Tenho também saudades da Prainha antiga e das suas rochas (Pedrancha e Pedra do Zé Manel), mas nunca defenderia a restrição das actividades económicas da vila para mera satisfação duma memória pessoal.

 
Às 17/9/09 , Anonymous Anónimo disse...

O meu comentário estava sujacente a esta exposição do autor do blog, e não o justifiquei precisamente por falta de dados fifedignos e ainda assim não sei se valeria a pena perder tempo para satisfazer pessoas que só pensam naquilo que poderão ter perdido e dizem mal apenas por inveja de quem tem sucesso, não reconhecendo o mérito de quem o tem, para que não se sintam diminuídos perante a própria ostracidade ou ineficácia. O amigo homem do gás(não te incluo nos malandros) foi talvez um dos que beneficiou do aumento do porto de abrigo, pois os barcos que pescavam em Marrocos, também usavam grandes quantidades de gás o que contribuiu também para o desenvolvimento desse comércio e simultâneamente criação de emprego.
Por isso assino por baixo as palavras do J.A. inclusive no que diz respeito às saudades que tenho da "Passagem" "Pedrancha" e "Pedra do Zé Manel" onde também apanhei muitos borrelhos com pulga da areia.

O OUTRO

 
Às 17/9/09 , Blogger mendogas disse...

Concordo plenamente contigo João!
Mas por vezes dou comigo a pensar,
antigamente havia peixe mas não havia caixas,agora há caixas mas não há peixe!
Ou seja é pena termos Porto mas não termos Barcos.
De todos os que mencionaste só um está no activo os outros já nos mostras-te em fotos outros perderam-se por Angola e outros ainda que estão matriculados em Sesimbra já cá só vem uma no maximo duas vezes por ano
resumindo ficamos sem as memórias pessoais ,sem os barcos e sem uma situação económica que nunca mais as familias de Sesimbra que estavam ligadas á pesca vão ter.
Será que valeu a pena?
Bom temos sempre o Turismo!!!!

 
Às 17/9/09 , Anonymous Anónimo disse...

A partir da entrada de Portugal na União Europeia em 1986, as alterações no sector pesqueiro foram irreversíveis. O abate de embarcações é um exemplo incontornável. O cenário agravou-se ainda mais com a não renovação do acordo de pesca União Europeia/Reino de Marrocos, em 1999 e, mais recentemente, com as medidas adoptadas com vista à protecção ambiental. Aos pescadores portugueses e, concretamente, aos sesimbrenses resta hoje a pesca costeira.

Face a este cenário, coloco a seguinte questão: o porto de abrigo dos anos 80, com equipamentos e infra-estruturas devidamente requalificados, não teria sido suficiente para responder às necessidades da pesca e dos pescadores de hoje ?

MP

 
Às 17/9/09 , Blogger Joao Augusto Aldeia disse...

Eu creio que não.
Veja-se esta imagem, onde assinalei a amarelo o porto anterior, e a azul o actual. Seria impossível colocar no porto antigo os barcos e as instalações actualmente existentes. E mesmo o actual porto é insuficiente: a APSS fez recentemente um plano de ordenamento em que foi difícil arranjar espaço para todas as solicitações.

 
Às 17/9/09 , Anonymous LCPinto disse...

Esta foto faz-me recordar do melhor que Sesimbra tinha e tem, a natureza dotou a minha terra de belezas impares, a praia aqui fotografada entre o passadiço do Macorrilho e do Alcatraz chamada na época de praia da Água doce por causa do seu ribeiro – nesta época em completo desprezo.
De Poente p/ Nascente
Na época a praia junto ao 1º. Pontão e à doca actual, chamada Prainha, era a única que assoreava, formando uma “duna”, a areia passava para a estrada, praia bem frequentada e concessionada.
A seguir entre a Prainha e o passadiço do Alcatraz, uma pequena praia que se chamava Ouro, quase sem areia e muitas pedrinhas e uma água límpida, sem frequência significativa, ao largo com a ajuda dos “covitos” comia-se uma mariscada.
Entre o passadiço de Alcatraz e do Macorrilho, vinha a praia fotografada, linda como se pode ver, com a ajuda dum camaroeiro pequeno apanhava-se “volfrâmio” –camarão de Sesimbra o melhor pitéu que alguma vez comi.
Seguia-se a praia do Passadiço por estar mais perto do Macorrilho e até à 1ª. sapata, actualmente em frente ao Hotel do Mar, com a particularidade de ficar uma pequena “língua” de areia em praia-mar.
Concessionadas também, as praias entre a 1ª e 3ª sapatas.
Passando pelas praias da Fortaleza a Poente e a Nascente, onde se fazia a lota (mais tarde frequentadas)
Finalmente a praia do Caneiro, perdão, da Califórnia, que maravilha até aos rochedos.
O que a natureza deu, o homem destruiu. Não tenho dúvidas quanto à necessidade do 2º. Pontão, mas quando vejo a utilização do espaço adjacente ao porto de abrigo fico, incrédulo, já mencionei num comentário neste blog que estou certo que uma boa gestão de espaços, precisava apenas na melhor das hipóteses duma parte da área que foi soterrada.
Atendendo que é irreversível, os responsáveis pela área deveriam optimizar e dignificar o espaço, no entanto chega-me a boa notícia – via coment. J Aldeia, que a APSS já terá ofertas e projectos nesse sentido, óptimo!

 
Às 18/9/09 , Blogger Joao Augusto Aldeia disse...

A praia que chegava a galgar a estrada, junto ao Lobo do Mar, foi uma praia que só surgiu com o 2º pontão (final dos anos 40) e desapareceu com o aterro do porto. Na altura chamaram-lhe praia de Ouro, mas o nome foi herdado da praia que refiro a seguir.

A grande praia que existia onde hoje estão os estaleiros navais, chamava-se praia de Ouro (foi a original) por causa da areia fina, ou praia de Água Doce, por causa do ribeiro que corria da Assenta e diluia a salinidade das águas. Esta praia perdeu quase toda a areia após o segundo molhe, ficando com muitos seixos, e passaram a chamar-lhe praia das Pedrinhas.

Entre os dois morros estava a designada Praínha, que é a da foto, precisamente por ser pequena. Recebe o pequeno ribeiro de Palames e nunca se chamou praia de Água Doce. Assoreou com o último molhe (o terceiro).

 
Às 18/9/09 , Blogger Joao Augusto Aldeia disse...

Já aqui publiquei a única foto que conheço da antiga praia de Água Doce, ou do Ouro, que é neste post.

 
Às 18/9/09 , Anonymous Anónimo disse...

No início dos anos sessenta frequentava acompanhado de minha mãe a Praia do Ouro e nunca me passou pela cabeça que alguma vez ali tivesse existido areia, pois já nesse tempo só com a maré vazia se passava pelas rochas que se vêem ao fundo para alcançar a praia que então chamávamos praia da Doca.

O OUTRO

 
Às 18/9/09 , Anonymous Anónimo disse...

É óbvio que o porto de abrigo dos anos oitenta não conseguira albergar as instalações e os equipamentos existentes no porto actual. Mesmo assim, atrevo-me a perguntar: se em comparação com há 30 anos atrás, existem hoje menos barcos, menos pescadores e menos peixe no mar, como é que se justifica a necessidade uma área portuária maior ?

E já agora, alguém sabe quanto vale uma paisagem impar como a que foi destruída pelas obras de ampliação do porto ? Qual será o preço de um bela paisagem ?

MP

 
Às 18/9/09 , Blogger Joao Augusto Aldeia disse...

No porto antigo, para acostagem, havia apenas a zona da antiga lota: insuficiente para os barcos da altura, insuficiente para os barcos de hoje. Para um porto, o que interessa não é o peixe que há no mar, mas a quantidade que é descarregada nesse porto. Como a produtividade por barco e por pescador (tanto em quantidade, como em valor) aumentou enormemente em Sesimbra, as antigas instalações de desembarque e o antigo edifício da lota não ofereciam condições mínimas. Com as antigas estruturas, não seria possível a Artesanalpesca, as instalações das empresas compradoras de peixe, as oficinas náuticas, o novo Clube Naval, etc.

Há muita gente a desvalorizar Sesimbra, o seu porto e a sua pesca, mas não conseguem explicar o facto de ser um dos mais importantes portos portugueses, e, na realidade, o maior em termos de peixe de qualidade. Sesimbra deve ter orgulho dos seus pescadores e do seu porto. Lamento estas análises que desvalorizam a terra e, no fundo, impedem os que acreditam nelas de se sentir bem numa terra que muita gente de fora procura precisamente por ser tão bonita.

Não me parece que a paisagem poente da vila tenha sido destruída. A antiga Angra, antes do porto, não era assim tão espectacular. A praia da Doca nem sequer existia, foi criada pelas próprias obras do porto. A Praínha está diferente, por ter mais areia, mas não está mais feia: os morros continuam lá, até mais arborizados do que antigamente.

Não se devem confundir as memórias emocionais com a realidade. Para os mais velhos, a memória da Praínha com rochas é fortemente evocativa, por estar associada a períodos da sua infância e da sua adolescência. Mas outras gerações hão-de desenvolver memórias e nostalgias equivalentes, localizadas no mesmo sítio: a Praínha, ainda hoje, é um dos locais mais bonitos de Sesimbra, com a vantagem de ter mais areia, permitindo a mais gente usufruir da praia.

 
Às 18/9/09 , Anonymous LCPinto disse...

As explicações do J Aldeia, que desde já agradeço, são bem documentadas e vem enriquecer a minha memória, estava mais perto da opinião do anónimo que se identifica como o Outro, no entanto a foto que o João publica a complementar é bem elucidativa e anterior ao meu conhecimento, mas posso garantir que a praia que vemos ao fundo junto ao pontão, a rapaziada do meu tempo chamava-lhe a Prainha e estava bem assoreada e já concessionada, provavelmente em relação á praia onde os míudos fazem ginástica onde a conheci praticamente sem areia. Quanto à praia entre passadiços tinha dúvidas, mais uma vez agradeço.
Se o João puder datar a foto que foi publicada no seu blog em 14Jul08, . Agradeço.
Estou plenamente de acordo com o seu último parágrafo: "Não se devem confundir as memórias emocionais com a realidade..."
Estou consigo!

 
Às 18/9/09 , Anonymous Anónimo disse...

E o amigo MP sabe avaliar o prejuízo que teria representado para Sesimbra e para os sesimbrenses o cancelamento da maior obra de sempre realizada em Sesimbra e o que representou para o desenvolvimento económico, turístico e consequentemente a criação de centenas de empregos em vários sectores profissionais. A paisagem mudou mas nem por isso aquele espaço deixa de albergar verdadeiras multidões.

O OUTRO

 
Às 19/9/09 , Anonymous Anónimo disse...

O amigo O OUTRO quer então fazer o favor de me elucidar e dizer quantos empregos foram criados, em que sectores e quantos desses empregos ainda subsistem? Será que me pode também fornecer indicadores estatísticos e outras informações de carácter económico que permitam aferir o impacte das obras de ampliação do porto de abrigo na actividade económica e turística da vila?

Sem esses dados, como compreenderá, terei dificuldades em avaliar os eventuais prejuízos que o cancelamento das obras representaria.

MP

 
Às 19/9/09 , Blogger Joao Augusto Aldeia disse...

MP, queira antes apresentar você os números que provam as suas ideias. Já lhe mostrei aqui que o porto actual foi e é essencial para Sesimbra, e não conseguiu dizer nada contra. Esse ar professoral aqui não é benvindo.

 
Às 19/9/09 , Anonymous Anónimo disse...

Não confunda as coisas, JA Aldeia. O Sr. não demonstra que as dimensões do actual porto são imprescindíveis ao desenvolvimento económico e social da vila. Mostrou somente que o antigo porto, tal como o conhecíamos, já não respondia às necessidades.

O porto actual exibe áreas sem qualquer tipo de ocupação (ex. traseiras da Artesanal Pesca), edifícios sobredimensionados e equipamentos subaproveitados. Esta capacidade não utilizada do porto, 20 anos depois da sua expansão, mostra que poder-se-ia ter considerado uma solução intermédia, menos penalizadora da paisagem litoral de Sesimbra. E já agora volto a perguntar-lhe: qual é para si o preço de uma bela paisagem ?

MP

 
Às 19/9/09 , Blogger Joao Augusto Aldeia disse...

Aos casmurros nunca se consegue fazer prova de nada em que não acreditem já — nem eu pretendo perder tempo com tal empresa, porque o principal inimigo da verdade não é a mentira, são as convicções.

 
Às 19/9/09 , Anonymous Anónimo disse...

Pois eu no meu entender acho que o inimigo da verdade é cala-te pá que não és bemvindo.
E o "OUTRO" que em sua opinião todos os comentários contra o subdesenvolvimento da vila são por inveja.
será assim tão bemvindo?
Esse sr deve ter ganho bom dinheiro para falar assim que os outros tem inveja
mas de que é que as pessoas que tem recordações da vila dos outros tempos tem de ter inveja e de quem?
Apanhou muitos Borrelhos com pulga da areia?
Sabe destinguir uma pulga de um caranguejo preto?
Se calhar não!!!!

 
Às 19/9/09 , Blogger Joao Augusto Aldeia disse...

Nunca escrevi que o MP não era benvindo: impoorta-se de reler?

Escrevi apenas que o ar professoral do comentário imediatamente anterior não era benvindo, nem mandei calar ninguém.

Tal como, num outro post, tinha escrito que o ar paternalista ali usado não era benvindo.

E não são, nem um nem outro.

 
Às 19/9/09 , Anonymous Anónimo disse...

Realmente o Sr. MP deve ser uma pessoa amargurada com a vida ou então contra ao mundo, então o sr. não é do tempo em que as ondas de sul passavam o pano da antiga muralha provocando prejuizos nas embarcações ao embaterem umas com as outras.
O meu Avô e tios eram armadores queria que estacionasem os barcos na feira dos ciganos?
Havia uma unica alternativa ao actual porto era fazer como na Nazaré que consistia em roubar à terra em vez ao mar.
ex:Embora com custos acrescidos mas possivel era fazer o porto dentro da pedreira do galo, penso que chegaram a ponderar mas descartaram a seguir!

 
Às 19/9/09 , Anonymous Anónimo disse...

É uma realidade que as obras de expansão do porto de abrigo nos anos 80 originaram uma importante perda do valor cénico da paisagem. JA Aldeia está convicto de que não havia alternativa, não fazendo qualquer concessão à dúvida. Eu, pelo contrário, fico-me pela incerteza.

Quanto ao anónimo que me antecede, se o problema era o das vagas ultrapassarem a muralha, havia bom remédio: alteassem-nas.

MP

 
Às 20/9/09 , Anonymous Anónimo disse...

Então o amigo MP agora apelida a obra de modernização do porto de abrigo de "subdesenvolvimento"?
Quanto aos dados estatísticos, se conhecia a actividade do antigo porto, basta comparar e fazer contas, coisa que inclusive um ou outro analfabeto que conheço consegue fazer. Quanto aos prejuízos por exemplo imagine-ne-se como pescador com filhos que não podem ou não optam por seguir carreira universitária e vê a indústria que tradicionalmente empregava esses jovens a reduzir o número de barcos(empregos) ou a tornar-se menos aliciante para os jovens face a outros horizontes que hoje propiciam aos jovens outras condições de vida. Quanto à questão da inveja só enfia a carapuça quem quer, se não é o seu caso, sabe perfeitamente que há muita gente nesse saco.

O OUTRO

 
Às 20/9/09 , Anonymous Anónimo disse...

Peço desculpa ao amigo MP, só agora reparei que o comentário sobre o "subdesenvolvimento" não tinha a(sua) respectiva assinatura.

O OUTRO

 
Às 20/9/09 , Anonymous Anónimo disse...

Caro O OUTRO

Seria insensato sustentar que um porto de mar não é um importante pólo de desenvolvimento para uma comunidade. O que eu questionei é se não teria havido alternativas para o crescimento do porto de abrigo de Sesimbra que salvaguardassem, pelo menos em parte, uma paisagem que era um espaço simbólico e significativo na memória dos sesimbrenses. Tão simples quanto isto !

Cumprimentos,
MP

 
Às 20/9/09 , Anonymous Anónimo disse...

O Sr. MP fala de Sesimbra de uma maneira supreendente que me leva a pensar que tem residencia de férias e de fim de semana isto porque fala sempre do turismo, e eu pergunto qual?
Se abriu um novo hotel por outro fechou as vilas, o turismo é um complemento económico para a vila nos meses de verão e em alguns fins de semana então os outros 10 meses, na pesca pescam-se.
Sejamos realistas não temos clima nem infraestruturas para sermos um destino de ferias.
À imagem de portugal o nosso futuro está no mar seja a pescar, turismo ou mesmo procurar petroleo e o nosso passado comprova que só fomos grandes enquanto dominava-mos os oceanos.

 
Às 21/9/09 , Anonymous Anónimo disse...

Caro amigo MP. Lamento mas em nenhum dos seus comentários propõe qualquer alternativa. Refere sempre que as dimensões do porto se deveriam manter, apenas com alguma requalificação de forma a não soterrar a área de rochas e os passadiços entre a praia do Ouro e o arco em frente ao Hotel do Mar. Sim, porque aquela paisagem não foi literalmente destruída, está por tempo indeterminado escondida.

O OUTRO

 
Às 21/9/09 , Anonymous Anónimo disse...

Crescer em tamanho e perder a beleza natural

 
Às 22/9/09 , Anonymous Ricardo Santos disse...

O Passadiço de Alcatraz. Velhos tempos !!!

 
Às 2/10/09 , Anonymous Anónimo disse...

Sesimbra nao é "atraso de vida",mas Portugal sim.
Em vez de construir Hoteis e outras coisas ,queria saber como vai a Medecina?os hospitais?o transport e subsidio para as crianças?
Com tanto dinheiro que vai ,para onde vai?
Nao sou muito instruida,està bem!.
Mas tenho a impressao que tudo é aparencia.Desculpe Sr Aldeia,nao me queira mal e todos os outros,mas quando vejo o estado dos hospitais,das consultas custosas e muita espera.
Que Portugal cuide dos seus filhos
antes de pensar nos hoteis e no turismo!!
Pessoas como eu nunca mais saimos "da sepa torta".
Que a camara faça de maneira que a gente possa ter un pouco de confort
na vida de todos os dias.
DESCULPE do desabafo!

 

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial

Aguarelas de Turner|  O amor pelas coisas belas |  Angola em Fotos  Aldrabas e fechaduras| Amigos da Dorna Meca| Amigos de Peniche| André Benjamim| Ao meu lado| Arrábida| (flora) Arrábida| (notícias) Arrastão| @tlanti§| Atlântico Azul| Atitude 180| Badamalos| Banda da SMS|  Barcos do Norte | B. dos Navios e do Mar| Blasfémias| Blue Moon I|  Boa Noite, Oh Mestre! | Canoa da Picada|  Carlos Sargedas |  Caminhos da Memória |  Catharsis |  Caxinas... de Lugar a freguesia  | Cetóbriga| Clube Leitura e Escrita| Coelho sem Toca| Cova Gala|  Crónicas de 1 jornalista | De Rerum Natura|  Desporto Saudável | Dias com Árvores| *** Dona Anita ***| Do Portugal Profundo| El mar és el camí| Espaço das Aguncheiras| Estórias de Alhos Vedros|  Estrada do Alicerce | Expresso da Linha|  Filosofia Extravagante | Finisterra| Flaming Nora| Grão de Areia| Gritos Mudos| Homes de Pedra en Barcos de Pau| Imagem e Palavra| Imagens com água| Imenso, para sempre, sem fim| O Insurgente| J. C. Nero| José Luis Espada Feio|  Jumento  Lagoa de Albufeira| Mar Adentro Ventosga| Magra Carta| Marítimo| Mil e uma coisas| Milhas Náuticas| Molino 42| My Littke Pink World| Nas Asas de um Anjo| Navegar é preciso|  Navios à Vista |  Nazaré | Neca| Nitinha| Noites 100 alcool| Nós-Sela| Nubosidade variabel| O Calhandro de Sesimbra|  Orçadela | Página dos Concursos| Pedras no Sapato|  Pedro Mendes | Pelo sonho é que vamos| Pescador| Pexito do Campo|  A Pipoca mais Doce | Ponto de encontro| Portugal dos Pequeninos|  Praia dos Moinhos |  Quartinete | Reflexus| Rui Cunha Photography| Rui Viana Racing| Rumo ao Brasil|  Ruy Ventura | Sandra Carvalho| Sesimbra arqueológica|  Sesimbra Jobs |  Sesimbra Jovem |  Sesimbra, três Freguesias, um Concelho| Se Zimbra|  Simplicidade | Singradura da relinga| Skim Brothers| Sonhar de pés presos à cama|  Tiago Ezequiel |  Tiago Pinhal |  Trans-ferir | Una mirada a la Ria de Vigo|          Varam'ess'aiola |  Ventinhos |


Canoa da Picada