Edição de Setembro de O Sesimbrense | ∫ | Local newspaper - September issue. |
Um blog fotográfico sobre Sesimbra
☆ Monumentos e outros edifícios ☆ Lugares com Alma ☆ Passeio ao Castelo
☆ Monuments and other buildings ☆ Places with a Soul ☆ A short walk to the Castle | Tempo | Marés | Google Map | Visitas |
☆ Monumentos e outros edifícios ☆ Lugares com Alma ☆ Passeio ao Castelo
☆ Monuments and other buildings ☆ Places with a Soul ☆ A short walk to the Castle | Tempo | Marés | Google Map | Visitas |
Sesimbra
segunda-feira, setembro 28, 2009
Canoa da Picada
54 Comentários:
Má gestão Policial sem duvida.
Actualmente são os pescadores que pagam os honorários ás autoridades maritimas, basta para isso verem as folhas de vencimento no final do mes, inclusive o ultimo comandante do porto de setubal duplicou o seu vencimento.
Claro que defendo a pesca sustentada mas para isso bastou nos ultimos 20 anos reduzirmos a nossa frota de pesca, então chegamos a setembro e não se pode pescar mais, dêm contrapartidas financeiras porque os pescadores têm os seus encargos.
Sabem qual o destino do peixe apreendido?
Par quem se interessar, e sobre este mesmo assunto, aqui fica o Editorial.
Li Editorial e fiquei estupfacto com os recursos em milhões de € que se gastam em nada, e com a verdadeira má gestão de recursos financeiros.
Qual é a moral desses secretários de estado e biologos nos relatórios de contas no final de cada ano?
Estas situações deveriam ser denunciadas nos meios de comunicação social e mesmo na assembleia da republica.
O problema não são esses programas de protecção e recuperação ambiental, que são legítimos e estão de acordo com a estratégia ambiental da União Europeia; o que é chocante é o contraste desse investimento pessoal, administrativo e financeiro em comparação com o desprezo com que são tratadas as comunidades locais, as pessoas.
Sr joao Aldeia eu sou um sesimbrense nascido e criado na vila mais bonita de Potugal[bairro dos pescadores] mas sou imigranta em França venho por este meio pedir_lhe se é possivel o SR que pelo o que percebo trabalha para o jornal sesimbrense conseguir fotos dos infantis do sesimbra ds anos1990_1991_1992_1993_1994_e por neste blog onde sou um vesitante regular se alguns antigos colegas vir esta mensagem daquela época o meu imail é o cardososr11@yahoo.fr sei os nomes de alguns colegas Ruisinho_Huguinho_Bolacha_Boneco d ferro_Formiga_lula_nuno_sampaio_Ocalipal_Fura redes entre muintos um abaço para sesimbra
Os ricos esbanjam dinheiro do parque da arrabida e os pescadores continuam a ser multados descriminadamente só por apanhar uns peixes.
JA Aldeia indigna-se com os recurso financeiros gastos na replantação das pradarias marinhas esquecendo-se, consciente ou inconscientemente, dos benefícios directos e indirectos que a pesca ou o turismo podem vir a obter da recuperação daquelas pradarias. Tudo bem, não vale a pena discutirmos esse assunto.
Mas não posso deixar em claro o seguinte: no seu editorial, JA Aldeia dá a entender, de forma jocosa, que a acção de replantação está condenada ao fracasso. Lamento desiludi-lo JA Aldeia ! Sabe, por acaso, qual é a taxa de sucesso obtida no crescimento das ervas marinhas transplantadas na Arrábida ? Pois eu digo-lhe: 97%. Pois é... por muito que isso lhe desagrade, terá que admitir que a rapaziada da Biologia Marinha até estar a fazer um trabalho meritório.
MP
Está a mentir, pois não me indigno com essa despesa: releia o meu comentário mais acima. Indigno-me sim com o tratamento diferencial que é dado aos dois domínios tratados no meu editorial.
Os documentos públicos que estão disponíveis sobre a replantação de pradarias do Portinho são:
— Relatório não técnico nº 1 (Fevereiro de 2008)
— Relatório não técnico nº 2 (Fevereiro de 2009)
E nenhum deles expressa as percentagens que enunciou. O primeiro daqueles relatórios diz expressamente: "Relativamente à monitorização das plantas exportadas para o Portinho os resultados indicam uma taxa de mortalidade muito elevada" (página 25). O segundo relatório, estranhamente, nada diz sobre a taxa de mortalidade ou de sucesso (curioso lapso para um relatório elaborado por cientistas...)
Não tenho gosto nenhum em que estes projectos tenham insucesso: não penso nem disse isso em lado nenhum. O senhor é useiro e vezeiro, aqui no blog, em colocar na boca das pessoas coisas que elas não disseram, mas pode ter a certeza que sempre que vier para aqui mentir levará a resposta adequada.
Repito: é chocante o diferente modo e o diferente esforço financeiro entre os programas de protecção dos golfinhos e de plantas, e o quase nulo investimento pessoal, científico e financeiro na gestão da componente humana e social desta zona costeira. Basta ir à Galiza para ver como existe um maior equilíbrio neste domínio das políticas públicas para o mar. Lamento, sim, que a competência científica dos nossos invetigadores seja enviezada desta forma. A responsabilidade será provavelmente política, não sei, mas se os cientistas não têm responsabilidade neste escândalo, deveriam então pronunciar-se e não encobrir o que se passa.
É engraçado ler as opniões do sr.MP , fala das pradarias marinhas como se trata-se dos corais do mar vermelho ou do pacifico, eu mergulho já alguns anos e vejo uma nata agarrada ás rochas que não deixa crescer qualquer flora, nata essa que tem origem da poluição da Secil e pedreiras.
Fala de turismo, qual? o de fin de semana para alguns preveligiados financeiramente!
Então acha que podemos ter um turismo de mergulho de qualidade para uma duzia de portugueses, sim porque os estrangeiros preferem decerteza destinos turisticos com locais paradisiacos.
Então o Sr. MP em que tanto defende os recursos marinhos, e então os financeiros que esse projecto acarreta?
O sr. devia descer à terra e ser mais realista.
Lembre-se que a maioria dos pescadores tambem defedem a pesca sustentada, mas para isso terá de haver mais dialogo, afinal fazem parte de uma comunidade que pesca à centenas de anos nesta costa, e os mergulhadores e biologos apareceram agora a ditar o destino da pesca em sesimbra!
“ Outros dois milhões e tal custará a replantação de seba nos fundos marinhos do Portinho- Um projecto tão querido ao secretário de Estado Humberto Rosa que conseguiu arranjar tempo para vestir um fato de mergulho e submergir nessas “pradarias”, que as salemas e os ouriços devoram ecologicamente, sem qualquer respeito pelo senhor governante.
É triste o panorama da gestão costeira e ambiental: os milhões de euros e o precioso tempo dos governantes e técnicos vão para os golfinhos e para a seba.”
É preciso ter topete para afirmar que as palavras acima, transcritas do seu Editorial, não revelam um sentimento de indignação com a despesa efectuada na replantação das pradarias marinhas. E deixe-me que lhe diga outra coisa: se não tem gosto em que estes projectos tenham insucesso, então não o dê entender na forma irónica como a eles se refere. No fundo, no fundo, o seu egocentrismo intelectual torna-o incapaz de compreender que haja pessoas com opinião diferente.
Quanto à percentagem que enunciei aqui vai a fonte: http://portinhodarrabida.blogspot.com/
MP
MP: o argumento, e o tom crítico do que escrevi, é dirigido para o contraste, chocante e inaceitável, entre a alocação de recursos, por parte do poder político, entre o ambiente natural e o domínio da governância: já o escrevi, é o que está no texto, qualquer um pode ler. É para tentar esconder isso que na sua citação truncou o texto e omitiu, no último parágrafo, a seguinte frase que completa o raciocínio: «Para a comunidade piscatória de Sesimbra sobram as algemas da Polícia Marítima».
Escusa de tentar deturpar o que está escrito: não adianta. É curioso que não se pronuncie sobre o evidente desequilíbrio de atenção governamental relativamente aos dois domínios, nem sobre os relatórios oficiais do Biomares que citei: eu procuro fornecer aos leitores dados e fontes de consulta precisamente porque admito que haja opiniões diferentes: forneço os elementos em que apoio a minha opinião, aguardo que outros façam o mesmo: isso é que é contribuir para o esclarecimento, e não com ataques pessoais e chavões — como esse "egocentrismo intelectual" com que me mimoseia, que não quer dizer nada, é apenas um palavrão. Os egocêntricos não debatem as suas opiniões com terceiros, não apresentam nem rebatem argumentos. Eu limito-me a responder aos seus argumentos e não lhe chamo coisa nenhuma desagradável: essa é uma regra básica do diálogo. É-se egocêntrico só porque não se muda de opinião? Creio que não, ou então também seria o seu caso.
Quanto ao blog que referiu, não lhe consigo aceder: abre a página mas imediatamente a seguir dá uma mensagem de erro que a faz apagar. Pode ser que seja um problema temporário, também já me aconteceu num outro meu blog. Vou continuar a tentar, para depois comentar.
É incrivel em tempo de crise estes governantes gastarem tanto dinheiro quando o pais está descalço, e depois haver pessoas de acordo com o dinheiro que se gasta, então não existem outras prioridades do que andar a plantar fundos por 2,5 milhões de euros.
Talvez as multas exageradas aos pescadores sejam para financiar esses disparates.
Sr joao Aldeia deixei_lhe uma mensagem em relaçao às fotografias dos infantis do sesimbra do Ano 1990_1991_1992_1993_1994 e gostava se possivel o sr dizer_me se é possivel encontrar essas mesmas fotografis uma muinto boa tarde chamo_me Antonio miguel sou neto do rabaneta o meu avo éra primo do pai do Franscico Mario o que jogou no Boavista
Quem disse que somos um País pobre!
Somos uma País esbamjador basta uma secretário de estado no caso concreto o Humberto Rosa ter um hobie do mergulho encaminham-se milhões para deitar ao fundo.
Espero que no futuro apareça um com o hobie da pesca, quem sabe se os pescadores não saem a ganhar.
Espero que o governo no futuro lance um projecto tipo Parque Luis saldanha, mas de protecção aos pescadores profissionais visto estarem em vias de extinção em Sesimbra e em Portugal, derivado aos politicos que governam um sector sem nada perceberem do mesmo.
E o burro sou eu...
Scolari de Sesimbra
Já procurei n'O Sesimbrense fotografias de equipas infantis, entre 1990 e 1994, e não foi publicada nenhuma. Neste período, nem sequer existem fotos das outras equipas.
Sr joao Aldeia obrigado pela informaçao mesmo assim lembro_me de quem foi tirar as fotografias na altura foi o fotografo SARGEDAS na antiga paragem das carreiras ao pé do jardim,se possivel com os seus contatos talvez se pedisse aos escritorio do Grupo desportivo de sesimbra talvez eles tenham em algum registo claro esto se estiver desponivel se nao estiver eu coompriendo muinto bem pro ano tenho de me encontrar consigo sou um apaixonado de sesimbra e orgulhe_me de ter nascido nessa bela terra um abraço e muinto obrigado
O meu pai costumava dizer, há 50 anos atrás, a propósito do desprezo que os governantes já nessa altura mostravam em relação ao sector primário, agricultura e pescas, "Da terra e do mar é que vem o sustento da humanidade. Daqui a 50 anos quem cá estiver vai ter que se virar para a terra e para o mar à procura do sustento, se não quiser morrer à fome".
É por isso que os espanhóis já estão a apostar no sector primário para garantir a sua sobrevivência e de muitos outros.
Blog-Mar de viana
En Viana do Castelo deixaram de haver Traineiras Portuguesas, mas os Espanhóis mantêm 3 em actividade.
AO anonimo MP.sr fala em reenplantaçao da seba na arrabida eu digo lhe que uma das fontes mais poluidoras da arrabida e a secil que investiu uns milhares de euros nessa seba, que nao resultou agora estao a plantar em galapos, as salemas comem e a poluiçao mata oresto, o sr nao deve ter coraçao ou esta muito mal informado a respeito dos PESCADORES e do parque MIGUEL RODRIGUES e este biologo que manda na minha SESIMBRA tem saido todos os diretores do parque ele fica sempre PORQUE^.
Também eu sou da opnião de criar uma reserva só para os pescadores de Sesimbra à imagem de algumas reservas de pescadores nativos ao longo do amazonas.
Já que tanto falam de turismo porque não consiliarem a pesca com visitas a bordo de turistas, era sem duvida uma aposta muito mais original e menos dispendisiosa do que a agricultura submarina da arrabida onde vão semear no fundo milhões de euros.
Lembro-me em pequeno o meu avô fazer amizades com turistas Alemães e Franceses porque adoravam ir ver a pesca e todos os anos voltavam, pena que as autoridades maritimas não o permitem também ai a pesca contribuia para um turismo alternativo, original e económico.
Garanto que teria mais turistas do que o mergulho.
Parece que o Sr. MP rendeu-se ás evidencias.
Existem investimentos para o turismo em Sesimbra muito mais económicos que esses megalomonos para uma duzia de mergulhadores.
Os turistas apreciam alternativas, talvez fosse hora de consiliarmos a pesca com o turismo.
Se funcionou à uns anos podiamos apostar novamente.
ex:O turismo das vendimas os turistas pagam, gostam e ajudam.
Cabecinha pensadora
MP: já consultei o blog que referiu, fico contente por o trabalho de replantação estar a ter um tão elevado sucesso. No entanto, aguardo pelo relatório científico para confirmação dessa percentagem e outros aspectos relativos à localização.
O pior é quando vier enxorradas do rio sado e tempestades de sul, essas sebes vão parar ás prais da zona.
Por isso é que este pais é dos mais atrasados da comunidade com tantas prioridades e carencias que temos e andamos a semear 2,5 milhões de € no fundo do mar.
Não sei se choro se eide rir...
Cada português paga 430 euros por ano para financiar os gastos com os gabinetes do Governo. São os salários dos assessores, os pedidos de pareceres e a contratação de especialistas. Os números são esmagadores. Em três anos (2003 a 2005) a despesa total movimentada pelos gabinetes do Governo atingiu o valor de 12,8 mil milhões de euros, sendo que só as despesas de funcionamento (aquelas que permitem que os ministérios trabalhem no seu dia-a-dia) totalizaram 216,3 milhões de euros. Só para se ter uma ideia, os gastos dos ministérios davam para construir três aeroportos de Alcochete e uma dezena de pontes iguais à Vasco da Gama. Já este ano, o Tribunal de Contas detectou, através das suas auditorias, despesas públicas irregulares no valor de 1, 3 mil milhões de euros ao longo de 2008.
Face ao panorama ilustrado, pergunto: como é possível ficar-se chocado ou indignado com uns trocos (alguns dos quais fundos comunitários) gastos num projecto ambiental que, a prazo, irá proporcionar aos visitantes um local mais agradável de visitar, e aos pescadores mais pescado disponível ?
Já estou a antever JA Aldeia a ripostar que a indignação dele se deve à discrepância entre o investimento feito na componente social e humana e o efectuado no Ambiente, como se esse facto constitua argumento válido para se questionar a utilidade do projecto revitalização da zona marinha da Arrábida.
Quanto ao anónimo que crê que daqui a 50 anos as pessoas vão ter que se virar para a terra e para o mar à procura do sustento, se não quiserem morrer à fome, pergunto-lhe: acha que daqui a 50 anos ainda haverá peixe no mar ?
Acha que os nossos mares têm condições de suportar os níveis actuais de exploração? Por quanto tempo?
MP
Se temos 3 meses de turismo no Algarve mais a Pascoa então è em Sesimbra que vamos ter 12 meses de turismo bastando para isso investir no mergulho!
"Há tantos burros mandando em homens de inteligencia que ás vezes fico penssando que a burrice é uma ciência."
Estas palavras foram proferidfas pelo António Aleixo e aplica-se a grande parte dos Politico e em particular às pessoas responssáveis pelo Parque da Arrábida.
Não preciso de ripostar, porque já deixei essa ideia bastante clara. O comentador é que não consegue responder ao absurdo dessa discrepância e faz uma coisa que é o equivalente do que faziam aquelas criancinhas "queixinhas" que iam pedir ajuda ao pai ou a um irmão mais velho. O comentador, em vez de responder à questão do tratamento diferencial feito pelo governo entre a gestão do ambiente físico e a gestão da Governância, tenta comparar os gastos ambientais com os gastos de gabinetes ministeriais. Mas olhe que aqui ninguém defendeu que se devia poupar no Ambiente para gastar em gabinetes governamentais.
Em todo o caso, vejo como muito positivo o facto de estar a criticar os supostos esbanjamentos do sr. secretário de Humberto Rosa e seus colegas de Governo. Não sabia que a "rebaldaria" era tanta, por isso agradeço o seu esclarecimento.
para MP com muita honra sou pescador o meu saudoso pai era bom pescador e nos anos 70 a90 havia mais peixe , mas havia meses que os pescadores nao tinham dinheiro para comer.os nossos pais nao enriqueceram mas deixaram uma grande herança «O MAR PARA PESCAR E SOBREVIVER» isso esta a acontecer agora porque o peixe esta mais barato ,que nessas decadas, e nao foi estudado pelo POPNA este grave problema,seja racional e humano porque os pescadores nao sao nenhuns assacinos do mar.
Li com atençao os relatorios 1 e 2 com todos estes gastos k so servem para dar dinheiro aos amigos do curso de biologia do diretor do parque . Era melhor dar aos pescadores que ficaram sem poder pescar ou dar uma compensaçao para quem quizesse abater as embarcaçoes locais ,Tudo isto k estao a fazer e so para ingles ver.
Caro PESCADOR,
É verdade que os nossos pais deixaram uma grande herança «O MAR PARA PESCAR E SOBREVIVER". E nós? Vamos deixar essa herança aos nossos filhos e netos ou será preferível que a delapidemos paulatinamente até pouco ou nada restar? Se deseja que os seus filhos e netos contem com os mesmos recursos pesqueiros que os seus pais, então tem de aceitar a aplicação de medidas de gestão pesqueira: reservas marinhas, defesos, tamanhos mínimos, controle do número de barcos, dias de pesca, tipo de artes, quotas de captura, etc. Não há volta a dar !
O peixe é um recurso renovável. Desde que na pesca apenas seja recolhida uma quantidade de peixe que permita que o potencial reprodutivo dos stocks permaneça acima de determinado nível, um stock reproduzirá sempre peixe suficiente. De qualquer modo, desejo-lhe felicidades e fique com esta máxima: preservar é urgente!
MP
Proibiram os pescadores de pescar!
Será que também proibiram todos os agentes poluidores que se aglomeram ao longo das margens do Sado e do Tejo?
A polícia persegue os pescadores!
Será que a fiscalização também persegue com a eficácia necessária aqueles agentes poluidores?
Será que as indústrias poluidoras não deveriam ser taxadas com impostos que podessem subsidiar os pescadores durante o defeso?
O OUTRO
Eu sou pescador e apologista da pesca sustentada agora não me venha o Jaime Silva sugerir abertura de barraquinhas de praia para complementar os meus rendimentos e tambem me custa alguns biologos como esse Miguel Rodrigues ditar as regras sem consenso e a opnião dos pescadores, aliás foi derivado à arrogancia desse sr. que a equipa de biologos que formou ter-se desmornado algum tempo depois.
Continuo a achar que a replantação do fundo não é a melhor opção, e ao penalizarem tanto os pescadores deveriam receber contrapartidas, mas infelizmente o que recebemos é multas para pagar algumas absurdas.
Como podemos ter um parque protegido com uma Secil,inssenaradouras e alguns esgotos domésticos a sairem directamente para o mar e fazer do pescador bode espiatório.
CARO mp Tenho muito gosto que me respondese a 5 questoes. 1-gostaria de saber o que faz na VIDA? 2-Se e de SESIMBRA? 3-Se fez ou faz caça submarina ? 4-Sabe quantos kilos de peixe come um golfinho do zoomarine por DIA? 5-Se ja leu o livro do parque marinho fernando noronha no BRASIL?
Caro Pescador,
Se lhe dá assim tanto gosto, então aqui vão as respostas às suas perguntas:
1 - Professor
2 - Não
3 - Sim
4 - Aproximadamente 10 Kg
5 - Não li o livro mas já visitei Fernando Noronha.
Caro O OUTRO,
"Será que as indústrias poluidoras não deveriam ser taxadas com impostos que podessem subsidiar os pescadores durante o defeso?"
Considerando que os pescadores não têm um rendimento estável, justifica-se plenamente a existência de uma garantia salarial nos períodos de defeso. Não me repugna a ideia de que as receitas resultantes da cobrança de uma taxa ambiental às indústrias mais poluidoras sejam aplicadas no financiamento de um fundo de compensação salarial dos pescadores.
MP
Gostaria de sugerir que o debate se centrasse em ideias e não em pessoas. Onde uma pessoa nasceu ou o que é que faz ou fez não lhe dá, em princípio, nenhuma prioridade quanto à posse da verdade.
A pesca não tem que ser subsidiada por indústrias poluentes, ou outras. O que está em discussão, quanto ao Parque Marinho, é que foram limitadas as actividades legítimas e seculares dos pescadores, sem a devida compensação, seja financeira seja outra, e com manifesto desprezo pelo seu conhecimento dos mares e dos peixes: isto é uma responsabilidade política, do Governo, a quem a comunidade científica está a prestar aval, ou por acção, ou por omissão. Infelizmente, a investigação do Mar depende em exclusivo das Universidades e estas em excesso do Governo. Como pode um cientista que discorde da política governamental exprimir uma sua opinião crítica sem receio de consequências desagradáveis?
Parece provável que a equipa do ministério do Ambiente vá ser substituída no novo Governo: pode ser uma boa notícia, não deixam saudades em Sesimbra. Espero que o trabalho dos investigadores do MarGov — que estão a procurar compreender a dinâmica dos actores locais no contexto da gestão do Parque — tenha sucesso, tal como espero que o estudo da pesca local que estava a ser feito pela equipa do professor Henrique Cabral possa ser retomado (infelizmente ainda não vi indícios disso em nenhum programa eleitoral autárquico).
CARO AMIGO MP. 1-Como PROFESSOR deve-se ensinar os alunos(pescadores)aprender e quando o aluno e bom da-se bolsas de estudo, neste caso alertava-se os pescadores e criavam-se recifes artificiais,e compensaçoes para a inatividade da pesca. 2-NAO conheçe a realidade da minha SESIMBRA,a pesca local da trabalho a"297" familias"que vivem em SESIMBRA, e contribuem muito para a economia local,VAO ao talho,peixarias,sapatarias,pronto avestir,cafes,estaleiros,oficinas,artigos de pesca e vao docapesca e nada devem a SEGURANÇA SOCIAL. 3-A MELHOR medida do POPNA foi poibiçao da caça submarina,EX-cada mergulhador caçava em media 3Kilos de polvo e 3 sargos por dia iam em media 50 mergulhadores como PROFESSOR em 4 anos quantos KILOS se procriaram. 4-10 KILOS em aquario,existe na nossa costa centenas de roazes que comem tudo, COMO PROFESSOR faça as contas. 5- UM PARQUE MARINHO so tem sucesso quando nao tem fontes poluidoras a mais20 kilometros de distancia EX oSADO DESAGUA PARA O PARQUE MARINHO miguel henriques.DESCULPE mas esta e a realidade da minha SESIMBRA.
JA O TRATO COMO AMIGO MP. PORQUE EM SESIMBRA SOMOS DEMASIADO HOSPITALEIROS, MAS NAO SOMOS INGENUOS NEM BURROS JA la vao os tempos que as palavras bonitas nos embebedavam.
Amigo João A.
Não sei se a pesca tem ou não de ser subsidiada pelas industrias poluidoras ou outras, quem de direito que decida. O que me parece é que na agricultura existem situações em que o subsídio é uma realidade e daí a minha interrogação. Por outro lado quando escreve " é que foram limitadas as actividades legítimas e seculares dos pescadores, sem a devida compensação, seja financeira seja outra", a que tipo de compensação se refere? Explica-me?
O OUTRO
Quando se limita uma actividade económica, as entidades afectadas têm de ser compensadas financeiramente. Os pescadores fizeram investimentos (nem que seja uma simples aiola) e investiram a sua vida pessoal num determinado contexto, não se pode simplesmente fazer uma lei e expulsá-los das zonas de pesca tradicionais. Como se sabe — isso foi comprovado pelo estudo encomendado pela Câmara ao professor Henrique Cabral e à sua equipa — uma das consequências foi a de que o mesmo número de pescadores e de artes se concentra agora numa zona mais pequena, o que também não deve ser bom para o Ambiente. A hipótese de que tudo isto tenha sido feito apenas para facilitar um programa, com financiamento comunitário, de replantação subaquática (que depois, com esta radical expulsão dos pescadores, terá de ter resultados ambientais "positivos") tem de ser ponderada e deve ser investigada, pois pode ela própria configurar um crime ambiental — porque o Ambiente também engloba as comunidades humanas.
Mas os direitos de uma comunidade sobre o seu território não são apenas de natureza económica. Ao longo da História houve muitos episódios de expulsão de populações humanas dos seus territórios de trabalho e de habitação, ou simplesmente de lazer e usufruto da paisagem. Isso sempre foi feito na base do poder (e não do diálogo) e sempre com maus resultados. Que o mesmo tenha acontecido, num território (porque o mar também é território) Europeu e na viragem do século XX para o XXI, é inacreditável: mas tenho esperança de que a gravidade desta acção seja reconhecida em breve e devidamente corrigida.
Amigo João A.
Para mim é sempre um prazer enorme ler os seus comentários e textos, tanto sobre o quotidiano do paasado da nossa terra como do presente e ainda acerca da história natural e patrimonial da Sesimbra de nossos antepassados. Mas parece-me que não conseguiu por enquanto responder à minha questão. Uma vez que escreve que as entidades devem ser recompensadas, o que eu pergunto é como? Uma vez que referiu que as indústrias poluidoras ou outras não têm de ser as subsidiárias. Tem alguma ideia, apesar de ser uma área sobre a qual eventualmente não disponha muita informação?
O OUTRO
Teriam de ser compensadas pela entidade que determinou as restrições: o Estado. Essas compensações chegaram a estar previstas, conforme informou Celso Santos, então director do Parque Natural da Arrábida, na sessão pública que teve lugar nos Bombeiros Voluntários de Sesimbra, mas depois houve indicações para deixar de considerar essa hipótese (tudo isto ainda durante o governo de Durão Barroso).
Apesar da poluição industrial ser uma das hipóteses para o desaparecimento do peixe, há outros suspeitos: a poluição com origem nas actividades agrícolas (arrosais da bacia do Sado, etc), sobrepesca (o arrasto intensivo foi sempre uma das hipóteses referidas), a apanha de algas, alterações climáticas, possíveis combinações destes factores, etc. Como não passam de hipóteses (não há nenhum estudo científico sobre a costa de Sesimbra que tenha determinado a causa ou causas) não seria justo fazer recair esse encargo apenas sobre determinadas empresas.
Também não acho justo que fossem apenas aquelas indústrias a ser taxadas, mas que deviam pagar deviam, afinal de contas os automóveis mais poluidores também têm mais encargos e aí já todos nós pagamos.
De qualquer forma obrigado pelo esclarecimento, embora já me tivesse apercebido de que as indústrias poluidoras talvez não fossem as únicas a responsabilizar, as outras causas ainda que (no meu entender) supostamente menores estavam no meu subconsciente.
O OUTRO
Gostava que o Sr. Mp em vez de frequentar a marina como me disse à uns tempos passa-se a frequentar o porto de pesca e aprender algumas coisas com os pescadores.
Na vida estamos sempre a aprender e até gostava de o conhecer pessoalmente porque quem sabe se a sua opnião não mudava um pouco em relação à pesca e aos pescadores!
MR
O sr. MR deve estar equivocado. Não me lembro de lhe ter dito que frequentava a marina porque isso nem sequer corresponde à verdade. Será mais provável que me vejam na lota a assistir à venda do peixe do que a passear na marina. Outro equívoco do sr. MR consiste em pensar que eu tenho alguma coisa contra os pescadores e a pesca. Como já tive oportunidade de afirmar, se defendo as virtudes do parque marinho é porque penso que ele poderá beneficiar o turismo e, acima de tudo, contribuir para garantir a sustentabilidade a longo prazo do sector da pesca artesanal e tradicional de Sesimbra. Não me movem outros interesses neste assunto. Entendo as objecções colocadas por JA Aldeia e outros à forma como todo o processo de implementação do parque foi levado à prática, nomeadamente a ausência do pagamento de compensações financeiras aos pescadores afectados. Não obstante, julgo que isso não põe em causa a bondade do projecto do parque marinho.
Quanto à observação do PESCADOR de que “um parque marinho só tem sucesso quando não tem fontes poluidoras a mais 20 Km de distância” gostaria que ele me indicasse a fonte onde colheu essa informação.
MP
Caro MP Esta escrito no livro do P Marinho FERNANDO NORONHA(BRASIL). Quanto as outras questoes concorda ou tem duvidas?
Nôs SESIMBRENSES não defendemos só a pesca mas e com ajuda dela ,que a economia de todos os sectores que SESIMBRA tem FUTURO.
Como o sr MP esta tão bem informado a respeito do POPNA,havia as restrições para a pesca e tambem para as contruções dentro do parque natural da arrabida .A partir de 2005 a pesca foi interdita e as contruçoes cada dia á mais . PORQUÊ?
Sr.MP com uma iterdição total do parque marinho como é que os pescadores vão tirar dividendos, só se for quando deixarem de existir.
Admito o meu equivoco em relação ao sr. frequentar a marina.
Vi recentemente na TV um grupo internacional de biologos no rio Amazonas a estudarem com as tribos locais a melhor maneira de continuarem a apanharem peixe de forma sustentada.
Neste parque interditaram e pronto, é que as empresas de turismo quase todas são de fim de semana ou as pessoas que lá trabalham tem uma outra actividade profissional de semana os pescadores não, dependem exclusivamente deste parque e coabitam á centenas de anos.
Quanto ao Sr. MP frequentar a venda duvido que fale a verdade visto a entrada ser exclussiva a profissionais.
MR
Caro PESCADOR,
Em relação às questões que me colocou, tenho a dizer o seguinte:
1 e 2 - O facto ser professor e não ser natural de Sesimbra não me retira, em princípio, capacidade de argumentação. Afirma que a pesca local dá trabalho a 297 famílias que vivem em Sesimbra. Ainda bem que assim é. O meu desejo é que a actividade piscatória em Sesimbra não diminua e, se possível, se fortaleça nos anos vindouros. Já que quantificou as famílias que dependem da pesca, tem ideia quantas terão visto os seus rendimentos afectados pelas restrições impostas no parque marinho ? E qual terá sido o valor do prejuízo ? (estas perguntas não encerram qualquer ironia. Apenas pretendo colher elementos que me permitam avaliar melhor o impacto sócio-económico das restrições impostas à pesca).
3- Aqui sim, estou totalmente de acordo consigo. Com uma costa abrigada onde é possível caçar durante quase todo o ano, Sesimbra e a Arrábida foram literalmente devastadas nas últimas décadas pela actividade de milhares de caçadores submarinos, muitos deles sem qualquer ética desportiva ao recorrerem de forma sistemática a métodos ilegais de captura (caça nocturna ou com o auxílio de garrafas de ar comprimido).
4 – Como que posso fazer as contas que me pede se desconheço o número aproximado de roazes? O senhor fala em centenas, mas isso é muito vago. O que lhe posso dizer é que em 2007 foi descarregado em portos nacionais, por embarcações de pesca que operaram em Portugal, um volume de capturas de pescado fresco de 161 mil toneladas (dados do INE). Bem sei que nem todo o pescado desembarcado terá tido origem em águas continentais. Mas, face àqueles números, ainda acha que os roazes são competidores dos pescadores ?
5 – A distância mínima de 20 kms de fontes poluidoras como factor determinante para o sucesso de um parque marinho suscita-me algumas dúvidas. Essa distância dependerá obviamente da carga poluidora e, desse modo, será variável. Se aceitarmos como válidos os 20 kms, então podemos presumir que se a distância for de 21 km, já não haverá problema. Ou seja: uma parte importante do parque marinho, nomeadamente a zona do Espichel, terá condições de sucesso.
Sr. MR: por que carga de água mentiria a propósito das minhas idas à lota ? Não preciso de fantasiar para sustentar os meus pontos de vista, não acha ? Quanto à interdição total que refere, ela apenas abrange a área de protecção total que corresponde a pouco menos de 10% da área abarcada pelo parque... ou não será assim ?
MP
CARO MP Destes 297 pescadores sao divididos por cerca de 120 embarcações que venderam em 2008 na docapesca uma media de 15000 a 20000 euros por embarcação.No meu caso pessoal tive uma quebra neste ano de 30%. 4-São os roazes que atacam em cardumes e comem o pescado dos aparelhos de pesca . O sr quando vier a sesimbra va falar com os mestres do peixe espada preto. 5-Basta vermos o rio tejo hoje em dia e um rio RICO em todas as especies de peixes . O sr sabe PORQUE?
Para a pesca do cerco pelo que sei a interdição é total, porque as embarcações têm mais de 12 ou 14metros, no minimo ridiculo sendo uma pesca que só pode trabalhar a uma certa profundidade e sempre na areia e que apenas pesca especies não residentes tipo Carapau,Sardinha e Cavala.
MR
Caro PESCADOR
Já agora esclareça-me o seguinte: a quebra de 30% a que se refere deve-se exclusivamente às restrições impostas pelo parque marinho ou pode ser também atribuída a outros factores ?
Quanto ao facto do Tejo ser rico em todas as espécies, permita-me que duvide. É certo que houve um aumento significativo da abundância de corvinas, mas não tenho notícia que o mesmo tenha acontecido a outras espécies. Será que devemos essa abundância à ausência de roazes no rio ou a uma redução da poluição provocada pela desactivação das grandes instalações industriais da margem sul ?
Caro MR,
De facto, no que respeita à pesca do cerco, a interdição abrange a totalidade da área do parque. E nesse ponto dou-lhe razão. Embora se trate de uma arte exercida normalmente em zonas mais afastadas da costa, e portanto fora da área de jurisdição do parque, não vejo motivos para que seja ali proibida, desde que efectuada de acordo com o regime geral das pescas. Curiosamente, ainda não consegui perceber a que distância da costa se encontram os limites do parque marinho (serão 2 milhas ?).
MP
Caro MP . No meu caso esta redução é por causa da area em que eu pescava a 30 anos e agora fiquei limitado as zonas de pesca. No rio tejo desde 1998 tem havido um aumento muito significativo de pescadores nessas zonas ribeirinhas graças ao peixe que a no rio tejo.
A respeito dos roazes esta a ser um dos graves problemas da nossa frota do peixe espada preto. existe roazes com mais de 500 kilos,gostava que o sr com os seus conhecimentos nos ajuda-se a resolvereste problema.
Caro MP a zona do Bico da Agulha, varanda,Morro,Covada e Mar de Ancão o parque esticou a area de maneira a prejudicar a pesca do cerco, se reparar as distancias prependiculares à costa entre Sesimbra e a Arrábida são 1/4 das distancias entre Sesimbra e o Cabo Espichel.
o pior é que os intelectuais das regras nunca esplicaram o porquê e quais os estudos que levaram aqueles limites, leva-me a crer que os biologos trabalham como os Politicos de forma arrogante e autoritária.
MR
Caro PESCADOR,
Entrei neste debate de ideias a defender fervorosamente o parque marinho. Saio agora com a noção de que as coisas são mais complicadas do que aparentam ser. Continuo a pensar que o parque marinho irá proporcionar, a prazo, mais pescado disponível. Todavia, reconheço também que os interesses dos pescadores profissionais não terão sido devidamente acautelados. Esperemos que num futuro próximo seja possível corrigir este estado de coisas, de forma a garantir a manutenção da actividade piscatória em Sesimbra e, ao mesmo tempo, a sustentabilidade dos recursos.
Quanto à questão dos roazes, desconhecia o problema que refere. Presumo que os roazes ataquem o peixe-espada quando este é içado para bordo, ou não será assim ? Obviamente, não tenho qualquer solução para o problema.
Caro MR
Tem toda razão na questão dos limites marítimos do parque. As distâncias perpendiculares à costa entre Sesimbra e o Cabo Espichel são superiores às distâncias entre Sesimbra e a Arrábida. Isso acontece porque os limites são definidos por uma linha recta. Quais terão sido os critérios que serviram de base à definição do limite marítimo do parque? E no mar: como é que os pescadores reconhecem os limites ?
MP
CARO MP Estou muito agradecido pela sua compreenção foi o que faltou ao sr Humberto rosa ,porque eu disse.lhe numa das reuniões (não esteja á espera que nós caise-mos ao mar para depois mandasse a boia de salvação).
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial