O Zé João tem imaginação, espírito de iniciativa, conversa agradável e é uma espécie de comerciante como dantes havia, pessoas de convívio caloroso com quem apetecia estar. E, por fim, fazer algum negócio. Mais abaixo, há uma parelha semelhante, os irmãos Hélio e Lucindo, na Casa Naval. No fundo, todos eles são herdeiros da bela tradição coloquial do mestre Adelino. Era outro tempo...
Pois eu tambêm tenho muita admiração pelo Zé João. Até porque conheço ele desde pequeno,do tempo em que ele jogava á bola com o meu pai. Quanto ao post,trás-me tantas saudades! O covo de cana quantos eu larguei,e colhi cheinhos do nosso "Camarão de Sesimbra". Vivemos em um Estado de Democracia/Liberdade isto sem politiquices porque eu não sou dado a essas coisas mas pergunto,será que vivemos mesmo em liberdade???? Alguns anos atrás eu no final de um dia de trabalho pegava em meia dúzia destes covos e por prazer mesmo que não apanhasse nada eu por vezes perdia parte da noite ali entretido na companhia de amigos. Agora acabou até para se apanhar um Borrelho ou uma Margota temos de pagar uma licença! Mas o pior não é pagar a licença,é que aonde estão os Borrelhos,Margotas,peixe-piça? A Pedra do Zé Manel,a Pedrancha os passadiços. Gostava tanto que os meus filhotes podessem ter visto a minha Sesimbra!
OLA EU TENHO 33 ANOS E AINDA ME LEMBRO DOS PASSADIÇOS , QUE RICOS MERGULHOS QUE LA SE DAVAM, A PRAIA DAS PEDRINHAS.... REALMENTE TUDO ACABA, ONDE ESTA A QUALIDADE DE VIDA DE ANTIGAMENTE? HAVIA DIFICULDADES? CLARO QUE HAVIA.... E HOJE?? TAMBEM HA. MAS ANTIGAMENTE AS PESSOAS ERAM MAIS FELIZES....MAS ENFIM É O PROGRESSO.
Tenho que perguntar se este covo faz parte do lote que largávamos entre o Alcatraz e a Prainha, noite fora. Ía no fim de semana a convite do Mestre e amigo José João.
a pesca com estes covos e proibida ,nesta altura havia dezenas de pescadores que ganhavam a vida ao marisco,que se vendia aos restaurantes e estes tinham sempre clientes que esgotavam o marisco.agora todo o mariscovem do estrangeiro sem qualidade do nosso camarao e navalheira.e assim se vai perdendo as tradiçoes da nossa terra
Sesimbra, por fora e por dentro: as grutas, a fauna cavernícola e a sua ecologia
Ana Sofia Reboleira, Fernando Correia
"Povoadas por inúmeras lendas e mitos, as grutas são cápsulas do tempo que conservam importantes registos para a construção da nossa identidade, dado que os seres humanos aqui se abrigaram nos princípios da humanidade e deixaram vestígios pré-históricos para memória futura da sua presença", explica Sofia Reboleira. "Mas, talvez mais importante que o passado, é dar a saber que estas albergam hoje estranhas formas de vida, permitindo reinterpretar a história da vida na terra e de como ela se transforma para sobreviver em ambientes tão inóspitos e extremos.", afirma ainda a especialista em fauna cavernícola.
"Exatamente por o tema ser tão singular e estranho, tivemos especial cuidado em criar e estruturar esta obra segundo uma linguagem acessível e motivadora, embora funcional e construtiva no edificar de um saber especial", argumenta Fernando Correia. O responsável pela ilustração da obra salienta: "Fizemos um grande esforço para que isso mesmo sobressaísse quer no discurso escrito, quer ao nível visual, por forma a impulsionar a leitura, e, de caminho, ajudar também a promover a exploração do concelho sob outros olhos. Procurámos construir um livro que cativasse e ensinasse de forma entusiástica — mas sem que pareça uma lição ou sem perder a necessária objectividade e correção científica — e onde a forma como se divulga a Ciência mais atual seja a adequada para a multitude de públicos a que a destinámos."
Além do especial cuidado dedicado ao texto escrito por ambos os biólogos (que contempla várias investigações desenvolvidas no concelho), foi feito um grande esforço para ilustrar profusamente o livro com imagens também inéditas, fotografias e ilustrações, esteticamente interessantes e sumamente didáticas (ao qual se adiciona um design sóbrio, mas fluido).
De realçar que as ilustrações são ilustrações científicas e, como tal, criadas propositadamente para complementar e, às vezes, suplementar, o discurso científico da obra, tornando-a, na perspectiva de um todo, muito mais completo e instigante à descoberta.
Os homens do mar de Sesimbra são sábios. Sempre souberam transmitir o seu conhecimento aos aprendizes atentos, aos capazes,
como escreveu Álvaro Ribeiro, de aceitar a audiência antes da evidência. Grau a grau, ou degrau a degrau, se ascende de moço a arrais, passando por companheiro.
Rafael Monteiro
★
Gama, Cão ou Zarco
Não nasceram aqui.
Quem nasceu aqui foi o barco.
António Telmo
Marés em Sesimbra / Tide table [ mare.frbateaux.net ]
Fotos TrekEarth Photos.
Pesqueiros de Sesimbra (fishing sites)
6 Comentários:
O Zé João tem imaginação, espírito de iniciativa, conversa agradável e é uma espécie de comerciante como dantes havia, pessoas de convívio caloroso com quem apetecia estar. E, por fim, fazer algum negócio.
Mais abaixo, há uma parelha semelhante, os irmãos Hélio e Lucindo, na Casa Naval.
No fundo, todos eles são herdeiros da bela tradição coloquial do mestre Adelino.
Era outro tempo...
Hoje não se vê pescadores de camarão,é proibido ou está extinto?
Pois eu tambêm tenho muita admiração pelo Zé João.
Até porque conheço ele desde pequeno,do tempo em que ele jogava á bola com o meu pai.
Quanto ao post,trás-me tantas saudades!
O covo de cana quantos eu larguei,e colhi cheinhos do nosso "Camarão de Sesimbra".
Vivemos em um Estado de Democracia/Liberdade isto sem politiquices porque eu não sou dado a essas coisas mas pergunto,será que vivemos mesmo em liberdade????
Alguns anos atrás eu no final de um dia de trabalho pegava em meia dúzia destes covos e por prazer mesmo que não apanhasse nada eu por vezes perdia parte da noite ali entretido na companhia de amigos.
Agora acabou até para se apanhar um Borrelho ou uma Margota temos de pagar uma licença!
Mas o pior não é pagar a licença,é que aonde estão os Borrelhos,Margotas,peixe-piça?
A Pedra do Zé Manel,a Pedrancha os passadiços.
Gostava tanto que os meus filhotes podessem ter visto a minha Sesimbra!
OLA EU TENHO 33 ANOS E AINDA ME LEMBRO DOS PASSADIÇOS , QUE RICOS MERGULHOS QUE LA SE DAVAM, A PRAIA DAS PEDRINHAS.... REALMENTE TUDO ACABA, ONDE ESTA A QUALIDADE DE VIDA DE ANTIGAMENTE? HAVIA DIFICULDADES? CLARO QUE HAVIA.... E HOJE?? TAMBEM HA. MAS ANTIGAMENTE AS PESSOAS ERAM MAIS FELIZES....MAS ENFIM É O PROGRESSO.
Tenho que perguntar se este covo faz parte do lote que largávamos entre o Alcatraz e a Prainha, noite fora. Ía no fim de semana a convite do Mestre e amigo José João.
a pesca com estes covos e proibida ,nesta altura havia dezenas de pescadores que ganhavam a vida ao marisco,que se vendia aos restaurantes e estes tinham sempre clientes que esgotavam o marisco.agora todo o mariscovem do estrangeiro sem qualidade do nosso camarao e navalheira.e assim se vai perdendo as tradiçoes da nossa terra
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