São as antenas dos cabos submarinos. Em Setembro de 1972 a ARA (Acção Revolucionária Armada, grupo ligado ao PCP) fez explodir estas instalações à bomba. São inestéticas e deveriam ter um tratamento qualquer para atenuar o impacto visual.
Em primeiro plano está o morro onde funcionou a forca, agora com um moinho sem velas.
Pobres Comunistas! Querem lá ver que as pessoas agora começam a recordar toda a porcaria que fizeram e a que tentaram fazer mas não conseguiram? Querem lá ver que se vão recordar do ódio que destilavam contra tudo e contra todos? Querem lá ver que se vão recordar dos tempos em que ter uma braçadeira do PCP era "SER UMA AUTORIDADE" Querem lá ver que se vão recordar dos crimes que se cometeram contra o património edificado "porque era dos FASCISTAS" Agora que que os Comunistas de Sesimbra estão tão calminhos e convertidos ao Néo-Liberalismo, vêm para aqui recordar estas coisas? É Injusto!!!
A fotografia não tinha a intenção de fazer recordar nada disso, mas fez bem em lembrar. Eu acredito que o ser humano, individualmente ou em sociedade, mas em todos os casos, é sempre uma mistura muito contraditória de impulsos, nem sempre altruistas. É por isso que não fazem sentido as visões dos moralistas radicais, sejam os que se apregoam puros e perfeitos, sejam os que caracterizam os outros como maléficos. A luta contra o regime de ditadura que prevaleceu até 1974 merece ser recordada, até para se perceber que nem uns nem outros, situacionistas ou oposicionistas, eram absolutamente bons — nem absolutamente maus.
Caro anónimo naquele tempo não exestiam socialistas tudo e todos que nâo fosse fascistas era suposto ser comunistas ,talvez tenhas um familiar que pertenceu á mocidade portuguesa que tinha como sede a escola santa joana
Caro anónimo, por acaso, não tenho familiares nem amigos que tenham pertencido à Mocidade Portuguesa. Não sei qual é o tempo a que se refere, eu referi-me ao pós 25 de Abril. Entendo a sua visão "Bipolar". Num lado os "Fascistas" do outro os "Grandes Democratas do PCP". Pois é! Bem que os comunistas tentaram que assim fosse. Valeram-nos, na época, uns Verdadeiros Democratas que após 48 anos de Ditadura Fascista evitaram que se instalasse uma igual ou pior Ditadura Comunista. Pois é! Querem lá ver que o pessoal se vai recordar dos assaltos às casas de férias dos "Fascistas de Lisboa"? Querem lá ver que o pessoal se vai recordar dos insultos feitos aos banhistas na fila da UCAL (porque bebiam o leite que era do pessoal da terra)? Querem lá ver que o pessoal se vai recordar como eram mal tratadas as pessoas que passavam férias em Sesimbra apesar de cá deixarem o seu dinheirinho no comércio local e nas casinhas que alugavam? Querem lá ver que o pessoal se vai recordar que a culpa das faltas de água no Verão era dos banhistas e não da Câmara? Querem lá ver que o pessoal vai reparar que agora os pexitos moram todos no campo porque a Vila é só para os "Banhistas de Agosto"? Querem lá ver que o pessoal vai reparar que o preço de uma casinha em Sesimbra só é acessível para os "Grandes Capitalistas"? Querem lá ver que o pessoal vai reparar que os antigos comunistas se converteram e aliaram aos interesses do "Grande Capital"? Querem lá ver que o pessoal vai reparar que Sesimbra, agora, já não é para os Sesimbrenses, mas só para os "malditos" Fascistas do antigamente?
Caro anónimo: sim, vamos recordar tudo isso, sempre que for oportuno, não há qualquer problema. Mas não vai ser, seguramente, nos termos em que se exprime. O período a que se refere foi fértil em visões e actuações radicais, para um e outro lado, mas o caro comentador parece que continua, anacronicamente, na mesma onda. Se bem o entendo, acha que não se devia falar nestes assuntos: creio que não lhe vão fazer a vontade.
Sesimbra, por fora e por dentro: as grutas, a fauna cavernícola e a sua ecologia
Ana Sofia Reboleira, Fernando Correia
"Povoadas por inúmeras lendas e mitos, as grutas são cápsulas do tempo que conservam importantes registos para a construção da nossa identidade, dado que os seres humanos aqui se abrigaram nos princípios da humanidade e deixaram vestígios pré-históricos para memória futura da sua presença", explica Sofia Reboleira. "Mas, talvez mais importante que o passado, é dar a saber que estas albergam hoje estranhas formas de vida, permitindo reinterpretar a história da vida na terra e de como ela se transforma para sobreviver em ambientes tão inóspitos e extremos.", afirma ainda a especialista em fauna cavernícola.
"Exatamente por o tema ser tão singular e estranho, tivemos especial cuidado em criar e estruturar esta obra segundo uma linguagem acessível e motivadora, embora funcional e construtiva no edificar de um saber especial", argumenta Fernando Correia. O responsável pela ilustração da obra salienta: "Fizemos um grande esforço para que isso mesmo sobressaísse quer no discurso escrito, quer ao nível visual, por forma a impulsionar a leitura, e, de caminho, ajudar também a promover a exploração do concelho sob outros olhos. Procurámos construir um livro que cativasse e ensinasse de forma entusiástica — mas sem que pareça uma lição ou sem perder a necessária objectividade e correção científica — e onde a forma como se divulga a Ciência mais atual seja a adequada para a multitude de públicos a que a destinámos."
Além do especial cuidado dedicado ao texto escrito por ambos os biólogos (que contempla várias investigações desenvolvidas no concelho), foi feito um grande esforço para ilustrar profusamente o livro com imagens também inéditas, fotografias e ilustrações, esteticamente interessantes e sumamente didáticas (ao qual se adiciona um design sóbrio, mas fluido).
De realçar que as ilustrações são ilustrações científicas e, como tal, criadas propositadamente para complementar e, às vezes, suplementar, o discurso científico da obra, tornando-a, na perspectiva de um todo, muito mais completo e instigante à descoberta.
Os homens do mar de Sesimbra são sábios. Sempre souberam transmitir o seu conhecimento aos aprendizes atentos, aos capazes,
como escreveu Álvaro Ribeiro, de aceitar a audiência antes da evidência. Grau a grau, ou degrau a degrau, se ascende de moço a arrais, passando por companheiro.
Rafael Monteiro
★
Gama, Cão ou Zarco
Não nasceram aqui.
Quem nasceu aqui foi o barco.
António Telmo
Marés em Sesimbra / Tide table [ mare.frbateaux.net ]
Fotos TrekEarth Photos.
Pesqueiros de Sesimbra (fishing sites)
18 Comentários:
Vejo ao longe as antenas... para quê tantas se continuo sem rede no meu telemovel ^_^ !
Boa foto, como sempre!
São as antenas dos cabos submarinos. Em Setembro de 1972 a ARA (Acção Revolucionária Armada, grupo ligado ao PCP) fez explodir estas instalações à bomba. São inestéticas e deveriam ter um tratamento qualquer para atenuar o impacto visual.
Em primeiro plano está o morro onde funcionou a forca, agora com um moinho sem velas.
Nao fazias parte desse grupo?
Não. E também não ia colocar bombas mesmo ao pé de casa.
Visite o Castelo de Sesimbra.
...E se fosse longe de casa???
Ao longe o Castelo de Palmela.
Mais uma que não sabia!
Para mim, ficariam sempre com o carimbo de antenas de telemóveis! ^_^
Obrigado e Boa Páscoa***
Pobres Comunistas! Querem lá ver que as pessoas agora começam a recordar toda a porcaria que fizeram e a que tentaram fazer mas não conseguiram?
Querem lá ver que se vão recordar do ódio que destilavam contra tudo e contra todos?
Querem lá ver que se vão recordar dos tempos em que ter uma braçadeira do PCP era "SER UMA AUTORIDADE"
Querem lá ver que se vão recordar dos crimes que se cometeram contra o património edificado "porque era dos FASCISTAS"
Agora que que os Comunistas de Sesimbra estão tão calminhos e convertidos ao Néo-Liberalismo, vêm para aqui recordar estas coisas? É Injusto!!!
A fotografia não tinha a intenção de fazer recordar nada disso, mas fez bem em lembrar. Eu acredito que o ser humano, individualmente ou em sociedade, mas em todos os casos, é sempre uma mistura muito contraditória de impulsos, nem sempre altruistas. É por isso que não fazem sentido as visões dos moralistas radicais, sejam os que se apregoam puros e perfeitos, sejam os que caracterizam os outros como maléficos. A luta contra o regime de ditadura que prevaleceu até 1974 merece ser recordada, até para se perceber que nem uns nem outros, situacionistas ou oposicionistas, eram absolutamente bons — nem absolutamente maus.
Tem razão!
Caro anónimo naquele tempo não exestiam socialistas tudo e todos que nâo fosse fascistas era suposto ser comunistas ,talvez tenhas um familiar que pertenceu á mocidade portuguesa que tinha como sede a escola santa joana
Caro anónimo, por acaso, não tenho familiares nem amigos que tenham pertencido à Mocidade Portuguesa.
Não sei qual é o tempo a que se refere, eu referi-me ao pós 25 de Abril.
Entendo a sua visão "Bipolar". Num lado os "Fascistas" do outro os "Grandes Democratas do PCP".
Pois é! Bem que os comunistas tentaram que assim fosse. Valeram-nos, na época, uns Verdadeiros Democratas que após 48 anos de Ditadura Fascista evitaram que se instalasse uma igual ou pior Ditadura Comunista.
Pois é! Querem lá ver que o pessoal se vai recordar dos assaltos às casas de férias dos "Fascistas de Lisboa"?
Querem lá ver que o pessoal se vai recordar dos insultos feitos aos banhistas na fila da UCAL (porque bebiam o leite que era do pessoal da terra)?
Querem lá ver que o pessoal se vai recordar como eram mal tratadas as pessoas que passavam férias em Sesimbra apesar de cá deixarem o seu dinheirinho no comércio local e nas casinhas que alugavam?
Querem lá ver que o pessoal se vai recordar que a culpa das faltas de água no Verão era dos banhistas e não da Câmara?
Querem lá ver que o pessoal vai reparar que agora os pexitos moram todos no campo porque a Vila é só para os "Banhistas de Agosto"?
Querem lá ver que o pessoal vai reparar que o preço de uma casinha em Sesimbra só é acessível para os "Grandes Capitalistas"?
Querem lá ver que o pessoal vai reparar que os antigos comunistas
se converteram e aliaram aos interesses do "Grande Capital"?
Querem lá ver que o pessoal vai reparar que Sesimbra, agora, já não é para os Sesimbrenses, mas só para os "malditos" Fascistas do antigamente?
Caro anónimo: sim, vamos recordar tudo isso, sempre que for oportuno, não há qualquer problema. Mas não vai ser, seguramente, nos termos em que se exprime. O período a que se refere foi fértil em visões e actuações radicais, para um e outro lado, mas o caro comentador parece que continua, anacronicamente, na mesma onda. Se bem o entendo, acha que não se devia falar nestes assuntos: creio que não lhe vão fazer a vontade.
Caro anónimo não se enerve isto é só um belo blog e com qualidade.
E o outeiro redondo, merece algum comentário?
Moinho da forca! linda foto.Obrigado!
Moinho da Forca, boa foto, boas recordações de Santana/Corredoura!
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