Que comentário se pode fazer a este novo empreendimento? O que justifica mais um edifício comercial? Quem é o responsável por isto? Quem vai pagar as consequências? Quem vai lucrar? Todos, ou só alguns? Haverão, certamente, mais perguntas a fazer.
Com o licenciamento de mais esta superficie comercial está dado o derradeiro impulso da Câmara Municipal de Sesimbra ao comércio tradicional.
Proposta a J.A.: Tire umas fotos às construções aprovadas pela Câmara e em plena execução no lado poente da Vila junto à Assenta (em frente ao Condominio Porto de Abrigo e por baixo daquela coisa dos terraços do Castelo). Conseguirá belas fotografias do horror que é a política urbanistica da CMS.
Creio, conter alguma ironia, o comentário de "A verdade, sempre a verdade disse...", quando escreve "...está dado o derradeiro impulso da Câmara Municipal de Sesimbra ao comércio tradicional."
Pois eu entendo que se o comércio tradicional que continuar a tirar os seus dividendos só terá que apostar na qualidade. E a concorrência "puxa" por isso. Melhorem os seus estabelecimentos, cuidem da apresentação e formação dos seus funcionários, sem esquecer, obviamente, aquela simpatia e atendimento personalizado que tanto nos agrada - ainda há um par de meses, numa das minha idas a Sesimbra, fui atendida por uma menina mascando pastilha elástica(!!!) - e assim conseguirão fazer concorrência.
Aliás, dou-vos um exemplo. Almada tem, somente, como concorrente a cidade de Lisboa. E o que é que se tornou Almada? Uma agradável cidade onde, entre muitas outras coisas, mantêm o seu comércio tradicional. E, apesar de outra "grande superfície" ali tão perto - o Fórum - o mercado municipal mantêm-se sem concorrência.
É, absolutamente, inusitado este discurso do papão que veio para tirar o "pão" a quem já cá está.
Triste! Triste uma terra tão pequena como a nossa conter tantos monstrinhos destes. Não é sustentável... Tira dinâmica dos centros ditos históricos, cria novos centros desnecessários... Onde está quem era suposto tomar conta disto tudo? Sim licenciem mais grandes superficies, façam obras de melhoramento (tirem as passadeiras deitem fora os lancis.... arranquem árvores...)
Por vezes faz falta as coisas serem bem feitas... Não nos atirem areia para a cara com gastos que não revelam resultados que justifiquem...
P.S.: peço desculpa por ter saido um pouco fora do tema, mas há coisas que não compreendo...
Vai ser um Modelo (Continente)! Acho mesmo que agora já chega de tantos supermercados! E parece que vamos ter uns quantos SPAs na vila!
Fica a pergunta no ar: Será que é mesmo no ano lectivo de 2010/11 que a nova escola do 1º ciclo será inaugurada? É que limparam o terreno e ficaram por aí ^_^ pelo menos as traseiras da 2-3 de Santana tem um ar mais... limpo!
Não era tempo de fazerem um parque de estacionamento, grande, grande... É que Sesimbra não os tem e tanta falta faz. Agora não, mas depois de terem esse parque, porque não proibir as viaturas na marginal. As belezas de Sesimbra merecem todo o apoio e carinho.
Lá se vão as pequenas "mercearias" que ainda teimam em existir e nãp sei como. Lá se vão alguns "prontos-a-vestir". E mais cuidem-se as lojas de Electrodomésticos. Acho que me fiz entender!!!!!! Lena
Se já está mau para as mercearias locais, agora vai arrasar completamente. Se a abertura dos Pingo Doce e Super Sol afectou essencialmente o ramo da alimentação, o Modelo com as lojas Worten e Modalfa afectará outros mais; Electrodomésticos, Informática, Fotografia, Lojas de Telemóveis, Vestuário, etc. Sim, é verdade que criará postos de trabalho, postos de trabalho essencialmente para jovens mas que no entanto é sempre um trabalho precário. Os trabalhadores funcionam em regime de contracto de trabalho a termo certo (normalmente 6 ou 12 meses), não é com este tipo de emprego que se consegue ter uma carreira e segurança financeira para constituir uma família. Se cada vez mais existe desigualdade social, os grandes espaços são mais um factor que levam a isso. A culpa não é só do governo e das autarquias que permitem a sua construção, a culpa é de todos nós que infelizmente dia após dia lá vamos gastar os nossos euros. É verdade que lá ir é fácil, temos estacionamento, existem lojas de tudo e estão abertos por vezes até à meia-noite, são estes três factores que levam as pessoas a lá ir, e não o preço das coisas que por lá se compram. Temos o exemplo da Fnac, a grande maioria das coisas que lá se compra tem um valor superior ao valor praticado em lojas da especialidade (Informática, TV/Video/Audio, Livros, etc), e no entanto está sempre cheia e porquê? Porque para além dos três factores anteriormente referidos tem ainda a vantagem de ser um espaço agradável o que leva as pessoas muitas vezes a esquecer o preço e a frequentarem a loja. O comércio tradicional apenas tem um factor a seu favor face aos grandes espaços que é o serviço e proximidade com o cliente, mas isso hoje em dia nem sempre tem muito valor pois o cliente antes de entrar na loja já sabe o que quer e apenas procura o preço mais baixo. Mas o preço mais baixo o comércio tradicional até tem, o que não tem é clientes a frequentarem as suas lojas, muito por culpa dos factores anteriormente referidos. Quanto a mim o único que é difícil de contrariar por parte do comércio tradicional é o horário de funcionamento, quem tem uma loja sabe que não é rentável que esta esteja aberta após as 20:30 no máximo. Em Espanha e outros países da Europa o horário dos grandes espaços não é tão alargado e o Domingo é considerado um dia da família pelo que o único comércio que é permitido estar aberto são de coisas essências, os grandes espaços nem pensar. Se a nossa sociedade vive com horários para quase tudo porque razão o comércio tem de ser excepção?
Sesimbra, por fora e por dentro: as grutas, a fauna cavernícola e a sua ecologia
Ana Sofia Reboleira, Fernando Correia
"Povoadas por inúmeras lendas e mitos, as grutas são cápsulas do tempo que conservam importantes registos para a construção da nossa identidade, dado que os seres humanos aqui se abrigaram nos princípios da humanidade e deixaram vestígios pré-históricos para memória futura da sua presença", explica Sofia Reboleira. "Mas, talvez mais importante que o passado, é dar a saber que estas albergam hoje estranhas formas de vida, permitindo reinterpretar a história da vida na terra e de como ela se transforma para sobreviver em ambientes tão inóspitos e extremos.", afirma ainda a especialista em fauna cavernícola.
"Exatamente por o tema ser tão singular e estranho, tivemos especial cuidado em criar e estruturar esta obra segundo uma linguagem acessível e motivadora, embora funcional e construtiva no edificar de um saber especial", argumenta Fernando Correia. O responsável pela ilustração da obra salienta: "Fizemos um grande esforço para que isso mesmo sobressaísse quer no discurso escrito, quer ao nível visual, por forma a impulsionar a leitura, e, de caminho, ajudar também a promover a exploração do concelho sob outros olhos. Procurámos construir um livro que cativasse e ensinasse de forma entusiástica — mas sem que pareça uma lição ou sem perder a necessária objectividade e correção científica — e onde a forma como se divulga a Ciência mais atual seja a adequada para a multitude de públicos a que a destinámos."
Além do especial cuidado dedicado ao texto escrito por ambos os biólogos (que contempla várias investigações desenvolvidas no concelho), foi feito um grande esforço para ilustrar profusamente o livro com imagens também inéditas, fotografias e ilustrações, esteticamente interessantes e sumamente didáticas (ao qual se adiciona um design sóbrio, mas fluido).
De realçar que as ilustrações são ilustrações científicas e, como tal, criadas propositadamente para complementar e, às vezes, suplementar, o discurso científico da obra, tornando-a, na perspectiva de um todo, muito mais completo e instigante à descoberta.
Os homens do mar de Sesimbra são sábios. Sempre souberam transmitir o seu conhecimento aos aprendizes atentos, aos capazes,
como escreveu Álvaro Ribeiro, de aceitar a audiência antes da evidência. Grau a grau, ou degrau a degrau, se ascende de moço a arrais, passando por companheiro.
Rafael Monteiro
★
Gama, Cão ou Zarco
Não nasceram aqui.
Quem nasceu aqui foi o barco.
António Telmo
Marés em Sesimbra / Tide table [ mare.frbateaux.net ]
Fotos TrekEarth Photos.
Pesqueiros de Sesimbra (fishing sites)
14 Comentários:
Que Bom .
Que comentário se pode fazer a este novo empreendimento? O que justifica mais um edifício comercial? Quem é o responsável por isto? Quem vai pagar as consequências? Quem vai lucrar? Todos, ou só alguns?
Haverão, certamente, mais perguntas a fazer.
Mais uma venda nova!
Bem observado: é uma venda nova na Venda Nova. Já corrigi o erro, obrigado.
Com o licenciamento de mais esta superficie comercial está dado o derradeiro impulso da Câmara Municipal de Sesimbra ao comércio tradicional.
Proposta a J.A.:
Tire umas fotos às construções aprovadas pela Câmara e em plena execução no lado poente da Vila junto à Assenta (em frente ao Condominio Porto de Abrigo e por baixo daquela coisa dos terraços do Castelo). Conseguirá belas fotografias do horror que é a política urbanistica da CMS.
Creio, conter alguma ironia, o comentário de "A verdade, sempre a verdade disse...", quando escreve "...está dado o derradeiro impulso da Câmara Municipal de Sesimbra ao comércio tradicional."
Pois eu entendo que se o comércio tradicional que continuar a tirar os seus dividendos só terá que apostar na qualidade. E a concorrência "puxa" por isso.
Melhorem os seus estabelecimentos, cuidem da apresentação e formação dos seus funcionários, sem esquecer, obviamente, aquela simpatia e atendimento personalizado que tanto nos agrada - ainda há um par de meses, numa das minha idas a Sesimbra, fui atendida por uma menina mascando pastilha elástica(!!!) - e assim conseguirão fazer concorrência.
Aliás, dou-vos um exemplo. Almada tem, somente, como concorrente a cidade de Lisboa.
E o que é que se tornou Almada? Uma agradável cidade onde, entre muitas outras coisas, mantêm o seu comércio tradicional. E, apesar de outra "grande superfície" ali tão perto - o Fórum - o mercado municipal mantêm-se sem concorrência.
É, absolutamente, inusitado este discurso do papão que veio para tirar o "pão" a quem já cá está.
Considerem, antes, um incentivo.
O "velho do restelo" já era!
Helena Vidal
Triste! Triste uma terra tão pequena como a nossa conter tantos monstrinhos destes.
Não é sustentável...
Tira dinâmica dos centros ditos históricos, cria novos centros desnecessários...
Onde está quem era suposto tomar conta disto tudo?
Sim licenciem mais grandes superficies, façam obras de melhoramento (tirem as passadeiras deitem fora os lancis.... arranquem árvores...)
Por vezes faz falta as coisas serem bem feitas... Não nos atirem areia para a cara com gastos que não revelam resultados que justifiquem...
P.S.: peço desculpa por ter saido um pouco fora do tema, mas há coisas que não compreendo...
Já agora alguém sabe a que grupo pertence esta nova superfície?
Vai ser um Modelo (Continente)!
Acho mesmo que agora já chega de tantos supermercados!
E parece que vamos ter uns quantos SPAs na vila!
Fica a pergunta no ar: Será que é mesmo no ano lectivo de 2010/11 que a nova escola do 1º ciclo será inaugurada?
É que limparam o terreno e ficaram por aí ^_^ pelo menos as traseiras da 2-3 de Santana tem um ar mais... limpo!
Só é pena estas superficies comerciais se centrarem todas no mesmo local em vez de se descentralizarem .
comercio tradicional já era
Não era tempo de fazerem um parque de estacionamento, grande, grande... É que Sesimbra não os tem e tanta falta faz. Agora não, mas depois de terem esse parque, porque não proibir as viaturas na marginal. As belezas de Sesimbra merecem todo o apoio e carinho.
Lá se vão as pequenas "mercearias" que ainda teimam em existir e nãp sei como.
Lá se vão alguns "prontos-a-vestir".
E mais cuidem-se as lojas de Electrodomésticos.
Acho que me fiz entender!!!!!!
Lena
Se já está mau para as mercearias locais, agora vai arrasar completamente. Se a abertura dos Pingo Doce e Super Sol afectou essencialmente o ramo da alimentação, o Modelo com as lojas Worten e Modalfa afectará outros mais; Electrodomésticos, Informática, Fotografia, Lojas de Telemóveis, Vestuário, etc.
Sim, é verdade que criará postos de trabalho, postos de trabalho essencialmente para jovens mas que no entanto é sempre um trabalho precário. Os trabalhadores funcionam em regime de contracto de trabalho a termo certo (normalmente 6 ou 12 meses), não é com este tipo de emprego que se consegue ter uma carreira e segurança financeira para constituir uma família. Se cada vez mais existe desigualdade social, os grandes espaços são mais um factor que levam a isso. A culpa não é só do governo e das autarquias que permitem a sua construção, a culpa é de todos nós que infelizmente dia após dia lá vamos gastar os nossos euros. É verdade que lá ir é fácil, temos estacionamento, existem lojas de tudo e estão abertos por vezes até à meia-noite, são estes três factores que levam as pessoas a lá ir, e não o preço das coisas que por lá se compram. Temos o exemplo da Fnac, a grande maioria das coisas que lá se compra tem um valor superior ao valor praticado em lojas da especialidade (Informática, TV/Video/Audio, Livros, etc), e no entanto está sempre cheia e porquê? Porque para além dos três factores anteriormente referidos tem ainda a vantagem de ser um espaço agradável o que leva as pessoas muitas vezes a esquecer o preço e a frequentarem a loja. O comércio tradicional apenas tem um factor a seu favor face aos grandes espaços que é o serviço e proximidade com o cliente, mas isso hoje em dia nem sempre tem muito valor pois o cliente antes de entrar na loja já sabe o que quer e apenas procura o preço mais baixo. Mas o preço mais baixo o comércio tradicional até tem, o que não tem é clientes a frequentarem as suas lojas, muito por culpa dos factores anteriormente referidos. Quanto a mim o único que é difícil de contrariar por parte do comércio tradicional é o horário de funcionamento, quem tem uma loja sabe que não é rentável que esta esteja aberta após as 20:30 no máximo. Em Espanha e outros países da Europa o horário dos grandes espaços não é tão alargado e o Domingo é considerado um dia da família pelo que o único comércio que é permitido estar aberto são de coisas essências, os grandes espaços nem pensar. Se a nossa sociedade vive com horários para quase tudo porque razão o comércio tem de ser excepção?
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