Espero que os arquitectos da Câmara quando recuperarem este imóvel não destruam, em nome da modernidade, esta pérola de Sesimbra. Esta antiga mercearia tem que fazer parte do património histórico de Sesimbra.
Um antigo cliente desta mercearia (já no tempo do Sr. António).
Não é forçoso que esta mercearia seja convertida num museu, pois acarreta grandes custos para a autarquia. Pode ser convertida num espaço com rentabilidade mantendo toda a sua originalidade. Conheço um excelente restaurante em Torres Novas instalado numa antiga mercearia em tudo idêntica a esta. Penso, que o importante é querer manter esta memória de Sesimbra, o resto virá por arrasto. Não destruam o bom que Sesimbra ainda tem!
A recuperação deste edifício foi incluida numa candidatura a fundos comunitários, já aprovada. A mercearia (e o espaço anexo, onde se vendiam bebidas) será recuperado para funcionar como posto de venda de produtos locais, nomeadamente os que forem realizados no âmbito do projecto "Sesimbra Criativa", que também faz parte dessa candidatura.
Para esclarecer, além do Sr. António, o miúdo da foto è o Sr.meu Pai: Lucindo Cagica Pinto. Algum familiar me poderá elucidar quem é o outro conterrâneo? Aproveito para sugerir se o protocolo da recuperação do edifício a fundos comunitários, não poderia comtemplar uma área p/ a imprensa local para ajudar a dignificar a sua actividade tão importante para a cultura do concelho.
Este Luís também é Filipe e tinha um pé esquerdo formidável. Agora pinta com uma suavidade e uma luz que nos enchem de inveja e de orgulho. Que tal a mercearia (onde se vendia tapioca!!!) servir para expor as obras de arte do Luís, da mulher Guida e de outros sesimbrenses com talento? Ou não será a arte um belo produto regional?
Sesimbra, por fora e por dentro: as grutas, a fauna cavernícola e a sua ecologia
Ana Sofia Reboleira, Fernando Correia
"Povoadas por inúmeras lendas e mitos, as grutas são cápsulas do tempo que conservam importantes registos para a construção da nossa identidade, dado que os seres humanos aqui se abrigaram nos princípios da humanidade e deixaram vestígios pré-históricos para memória futura da sua presença", explica Sofia Reboleira. "Mas, talvez mais importante que o passado, é dar a saber que estas albergam hoje estranhas formas de vida, permitindo reinterpretar a história da vida na terra e de como ela se transforma para sobreviver em ambientes tão inóspitos e extremos.", afirma ainda a especialista em fauna cavernícola.
"Exatamente por o tema ser tão singular e estranho, tivemos especial cuidado em criar e estruturar esta obra segundo uma linguagem acessível e motivadora, embora funcional e construtiva no edificar de um saber especial", argumenta Fernando Correia. O responsável pela ilustração da obra salienta: "Fizemos um grande esforço para que isso mesmo sobressaísse quer no discurso escrito, quer ao nível visual, por forma a impulsionar a leitura, e, de caminho, ajudar também a promover a exploração do concelho sob outros olhos. Procurámos construir um livro que cativasse e ensinasse de forma entusiástica — mas sem que pareça uma lição ou sem perder a necessária objectividade e correção científica — e onde a forma como se divulga a Ciência mais atual seja a adequada para a multitude de públicos a que a destinámos."
Além do especial cuidado dedicado ao texto escrito por ambos os biólogos (que contempla várias investigações desenvolvidas no concelho), foi feito um grande esforço para ilustrar profusamente o livro com imagens também inéditas, fotografias e ilustrações, esteticamente interessantes e sumamente didáticas (ao qual se adiciona um design sóbrio, mas fluido).
De realçar que as ilustrações são ilustrações científicas e, como tal, criadas propositadamente para complementar e, às vezes, suplementar, o discurso científico da obra, tornando-a, na perspectiva de um todo, muito mais completo e instigante à descoberta.
Os homens do mar de Sesimbra são sábios. Sempre souberam transmitir o seu conhecimento aos aprendizes atentos, aos capazes,
como escreveu Álvaro Ribeiro, de aceitar a audiência antes da evidência. Grau a grau, ou degrau a degrau, se ascende de moço a arrais, passando por companheiro.
Rafael Monteiro
★
Gama, Cão ou Zarco
Não nasceram aqui.
Quem nasceu aqui foi o barco.
António Telmo
Marés em Sesimbra / Tide table [ mare.frbateaux.net ]
Fotos TrekEarth Photos.
Pesqueiros de Sesimbra (fishing sites)
9 Comentários:
É uma pura maravilha esta casa. Que vai a Câmara fazer ali?
Espero que os arquitectos da Câmara quando recuperarem este imóvel não destruam, em nome da modernidade, esta pérola de Sesimbra. Esta antiga mercearia tem que fazer parte do património histórico de Sesimbra.
Um antigo cliente desta mercearia (já no tempo do Sr. António).
Não é forçoso que esta mercearia seja convertida num museu, pois acarreta grandes custos para a autarquia. Pode ser convertida num espaço com rentabilidade mantendo toda a sua originalidade. Conheço um excelente restaurante em Torres Novas instalado numa antiga mercearia em tudo idêntica a esta.
Penso, que o importante é querer manter esta memória de Sesimbra, o resto virá por arrasto.
Não destruam o bom que Sesimbra ainda tem!
Mais uma vez felicito o Luis Cagica Pinto por facultar esta fotografia para este blogue. Obrigado e tente arranjar mais.
A recuperação deste edifício foi incluida numa candidatura a fundos comunitários, já aprovada. A mercearia (e o espaço anexo, onde se vendiam bebidas) será recuperado para funcionar como posto de venda de produtos locais, nomeadamente os que forem realizados no âmbito do projecto "Sesimbra Criativa", que também faz parte dessa candidatura.
Para esclarecer, além do Sr. António, o miúdo da foto è o Sr.meu Pai: Lucindo Cagica Pinto. Algum familiar me poderá elucidar quem é o outro conterrâneo?
Aproveito para sugerir se o protocolo da recuperação do edifício a fundos comunitários, não poderia comtemplar uma área p/ a imprensa local para ajudar a dignificar a sua actividade tão importante para a cultura do concelho.
Este Luís também é Filipe e tinha um pé esquerdo formidável.
Agora pinta com uma suavidade e uma luz que nos enchem de inveja e de orgulho.
Que tal a mercearia (onde se vendia tapioca!!!) servir para expor as obras de arte do Luís, da mulher Guida e de outros sesimbrenses com talento?
Ou não será a arte um belo produto regional?
Parece-me uma excelente ideia aproveitar esta antiga mercearia para venda de produtos locais. Que a obra se faça rápidamente.
que nostalgia ainda me lembro de ai entrar,devia de ser bem pequenina, há quantos anos fechou?
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