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Equipa do Grupo Desportivo de Sesimbra que se sagrou Campeã Distrital de Juvenis em 1966, após ter batido o Montijo por 5-0. O primeiro golo foi chutado directamente para a baliza na transformação de um «corner» (canto) por Joaquim Manuel, que também marcou o segundo golo, e os restantes por José Francisco, Eduardo e Carlos Augusto. | ∫ | Team of youngsters of the 'Grupo Desportivo de Sesimbra', that won the Regional Championship of 1966, the third in its history. |
Em alternativa: Enfermeiro, Jeitoso, Iaxine, Balita, Max, Marolas, Nicolas, Peladinho, Lourinho, Ginja, Kóssó Khu, Zé Victor, Gaj'do Campo, Zé Arsénio e Cardinni.
Foto publicada no jornal O Sesimbrense, tal com as anteriores de equipas do GDS.
6 Comentários:
Recordar é viver,muito bem.
Grande dia nesse Domingo de manhã.
Eu e o falecido Leopoldino organizamos uma excursão, o jogo foi em Setúbal no Bonfim, onde a assistência eram umas boas centenas de sesimbrenses.
Lembra-me de ser portador de uma grande bandeira do Desportivo.
Foi um dia memorável.
Obs: Falta aí o guarda redes que foi o irmão do Acrísio.
O golo de canto do J. Manuel é o chamado "canto directo", ele marcou vários golos dessa maneira, fruto da capacidade que tinha de rematar em arco de forma pronunciada. Se fosse hoje, com as bolas que se utilizam fá-lo-ia com muito mais facilidade.
JPA
O guarda-redes em falta era o Tonecas?
JPA
Sim era esse, não me lembrava do nome, era pequenino mas era um bom guarda-redes.
Mais algumas informações sobre este jogo, retiradas da crónica de J. Carvalho Rasteiro n'O Sesimbrense:
Pelo Desportivo alinharam: Humberto, Franco, C. José, J. Francisco, Ricardo, Mário, J. Manuel, Maximiano, C. Augusto, Eduardo e Julião. Na primeira parte:
«Os sesimbrenses acantonaram-se no seu terreno, e só de quando em vez tentavam a ofensiva, quase sempre sem nexo. Por sua vez, os montijenses, com melhor determinismo, tantaram fazer correr a bola, rente ao solo, entre os seus elementos, explorando sobremaneira o sector direito da nossa defesa, perturbando até, toda a rectaguarda sem no entanto causar problemas a Humberto, que batido poderia ter sido, mas num desvio feliz... de Ricardo.
Apesar disto, o Desportivo ainda construiu alhgumas jogadas de belo efeito, sobretudo por intermédio de Eduardo, que saliente-se já, esteve bastante aquém das suas reais possibilidades.
E veio o intervalo com as equipas empatadas a zero bolas... e o que se passou após o período de descanso é indescritível. Só visto!
Actuando duma forma totalmente diversa, sendo agora a equipa que impôs a velocidade de jogo, até mesmo aproveitando o natural desgaste físico da equipa montijense, o Desportivo "foi todo para o ataque".
A movimentação de todos os avançados, o apoio incondicional de Mário e até mesmo José Francisco, para além de frutuosa acção de Joquim Manuel, desta feita sim, um armador autêntico, foram trunfos preciosos para a obtenção duma vitória memorável.
Notemos, não, não, elogiemos tudo quanto nas cabinas, no intervalo, teria sido dito aos "miúdos", incutindo no seu espírito uma vontade indomável de vencer.
Começou tudo quando aos 7 minutos José Manuel, na transformação de um "corner" introduziu directamente o esférico nas balizas adversárias. Mas dois minutos depois, na conclusão de uma bela jogada o mesmo jogador elevou a marca para 2-0. Era o princípio duma grande vitória.
No entanto, a equipa montijense reagiu bem, mas a condição física atraiçoou-a e assim Eduardo, aos 17 m., lançado em profundidade por J. Francisco, após se ter isolado, marcou o terceiro tento, com um tiro imparável.
Praticamente acantonado no seu meio campo o Montijo sucumbira ao peso da extraordinária e surpreendente exibição dos jovens sesimbreses, que, à medida que os minutos passavam cada vez mais se assonhereavam do jogo construindo, assim, um justo e merecido título de Campeão Distrital.
Todavia, ainda se marcaram mais dois tentos, um da autoria de Eduardo, após um centro da direita, e outro, o quinto, que não só revela a calma do jogador, como também constituiu um merecido prémio: obteve-o Carlos Augusto de cabeça, quase ajoelhado, à boca da baliza, após um centro de J. Manuel.
No Desportivo não há nomes a realçar, pois todos excepto Eduardo, um pouco nervoso e infeliz, foram iguais a si próprios. Ainda foram utilizados Evangelista e Cardim, quando o resultado já se encontrava em quatro-zero.»
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