Bela maneira e promover a nossa terra já que o interluctor é um daqueles sesimbrenses de que nos orgulhamos ,pena é que só mostrem sempre a beira mar ,porque Sesimbra é muito mais .
Beira Mar? Caro participante do dia 22 de Outubro gostava de perceber onde vê a beira mar nesta foto. Nós, em Sesimbra, já todos confudimos a beira mar com um gigantesco aglomerado de cimento. É isso que se vê nesta foto. Sesimbra, ainda é realmente muito mais. Mas pelo andar da carruagem, qualquer dia, Sesimbra é só mesmo uma grande beira mar de betão.
É claro que isto é a beira-mar. O texto deste último anónimo faz parte de um exercício de mistificação que pretende descrever Sesimbra como uma terra que foi destruída pela construção de edifícios. É um discurso que tem como objectivo o ataque político e é, maioritariamente, motivado por interesses partidários, enquanto outros apenas o repetem acriticamente. Este discurso aqui não passa: centenas de fotos aqui publicadas provam que Sesimbra não é essa terra deserta e transformada num aglomerado de cimento, como esta gente tenta fazer crer. Não digo que não acreditem no que dizem: o ser humano também é muito bom a enganar-se a si próprio.
Este discurso deprimente, que só sabe falar de construções e obras, mas que ignora as pessoas e a vida em Sesimbra (assunto de que nunca falam), é deprimente — e tem mesmo esse objectivo: deprimir, aborrecer, desanimar. Não me admiraria que uma análise psicológica desta gente revelasse os traumas que os fazem dizer tão mal da sua própria terra.
Para além da agressividade habitual, você chega a ser ofensivo nas suas palavras! Não será possível haver quem, genuinamente, tenha a opinião de que a construção em Sesimbra (Vila+campo) é excessiva? Porque razão é que o Sr tem constantemente a necessidade de catalogar as pessoas que têm essa opinião de serem "movidas por interesses partidário", ou serem "acriticamente repetitivas", ou "serem muito boas a enganarem-se a si próprias", ou, pior ainda, de terem "traumas" que só uma "análise psicológica" poderá revelar? Comece o Sr por fazer esse exercício e, depois, conte-nos o resultado.
a) Exprimir uma opinião contrária não é contrariar a liberdade de opinião, como insinua o último anónimo, que aliás não adianta ideia nenhuma. E não há nas minhas palavras nenhuma agressividade nem ofensa: o penúltimo anónimo que experimente ler o que escrevi como quem ouve calmamente a opinião de outra pessoa, e perceberá.
b) Exprimo a minha opinião também sobre os motivos pelo qual surgem insólitos como a afirmação do penúltimo anónimo, dizendo que não temos beira-mar, que só existe cimento, etc. Eu creio ser evidente que existe uma beira-mar, que é bastante frequentada, quer a praia, quer a marginal, onde aliás tem aumentado o espaço público reservado aos peões. Ao contrário de outras terras (Setúbal, por exemplo) Sesimbra não está virada de costas para o mar: gosta, usa e disfruta da beira-mar.
c) A afirmação de que não temos beira-mar é tão absurda que temos de encontrar uma explicação para tal insólito. Eu tenho a minha opinião e não vejo porque não a possa exprimir, e repito: «É um discurso que tem como objectivo o ataque político e é, maioritariamente, motivado por interesses partidários, enquanto outros apenas o repetem acriticamente.» Porque razão não haveria de dizer isto, se é o que penso?
d) Mas observemos de novo a foto: ela representa um momento especial duma determinada relação humana: uma conhecida apresentadora de televisão entrevista um dos mais carismátiicos sesimbrenses, um pioneiro da música pop/rock em Portugal, no agrupamento musical Zambras. Herdeiro da tradição familiar do café (e depois restaurante) Ribamar, local de tertúlias e da criação dos Galés, o Hélder Chagas adaptou esse património sesimbrense aos tempos modernos, gerindo dois excelentes restaurantes que qualificam muito o nosso turismo. O primeiro comentador soube captar, em poucas palavras, o que é essencial no momento fotografado. Já o penúltimo anónimo olhou para a fotografia — e o que viu? Viu que não existe beira-mar, e "atirou-se" ao primeiro comentador. Leiam lá de novo e vejam se não dá vontade de rir. Até ignorou uma outra boa ideia lá expressa: a de que Sesimbra é mais do que a beira-mar.
e) Muita coisa — embora sempre modesta — tenho feito pela liberdade de opinião, quer exercendo-a civilizadamente, quer criando espaços para que outros se exprimam, como é o caso deste modesto blog. Digam lá então o que pretendem estes dois comentadores: que eu me cale? que eu diga que têm toda a razão, apesar de pensar o contrário? Digam e deixem-se de lamúrias.
Uma nota particular sobre os "traumas": o dizer tão mal da própria terra, denegrindo-a, amesquinhando-a (na minha opinião), sendo incapaz de dizer seja o que for de positivo, é um claro exercício de auto-flagelação. Pergunta: porque hão-de as pessoas auto-flagelar-se deste modo, e desvalorizar assim a sua terra perante estranhos? Se não é trauma, o que será?
Ainda hoje me impressiona o facto de alguém, aqui no blog, ter escrito que aquela zona de Santana a nascente da Barquinha parecia a Reboleira.
O PDM de Sesimbra foi aprovado em 1998, ora foi discutido nos anos anteriores (Presidente - CDU / Oposição PS e PSD). Onde andavam os internautas que se escondem agora através do anonimato e nomes falsos para emitir opiniões que chegam a ser ofensivas e caluniosas contra investidores, políticos e pessoas em geral. Basta!!! Um PAÍS tem regras e leis, se por algum motivo achamos que estamos a ser lesados, ou que alguém está ser lesado, procurem junto dos vários mecanismos que existem para repor a verdade. É com comentários do tipo “alguém fez”, “alguém disse” ou seja boato e calúnia que provemos o afastamento das pessoas sérias e competentes da vida politica.
Portanto passo a explicar a todos o seguinte:
- O PDM está aprovado desde 1998, a partir deste momento qualquer terreno no nosso concelho tem uma capacidade construtiva máxima (área de construção e número de pisos). Os investidores compram esses terrenos, na sua grande maioria a pessoas da nossa terra, e aprovam as suas construções, indo ao limite do que o referido PDM permite, como qualquer pessoa que tenta tirar o maior lucro da sua actividade.
- O PDM foi objecto de estudo por vários técnicos, foi posto á discussão pública da população, foi aprovado pelos órgãos municipais (Câmara Municipal), entidades (REN, RAN, etc.) e órgãos nacionais (Assembleia da Republica) e por fim entrou em vigor.
Conclusão, de repente acordamos no ano de 2008 estamos pasmados como tudo aconteceu, em vez de tentar perceber o porquê, lançamos os comentários mais disparatados.
Mas a história repete-se, ora vejamos o actual PDM está em fase de revisão e já aconteceram algumas reuniões em vários locais do concelho, por parte da câmara municipal afim de esclarecer a população. Das reuniões a que assisti, verifiquei que só algumas dezenas de pessoas se deram ao trabalho de sair de casa para as ditas reuniões. O nosso concelho tem milhares de habitantes, portanto não digam que o ESTADO não vos ouve, digam sim, nós queremos ser ouvidos nos cafés, blogues, rádios e televisões.
Deixo apenas três conselhos:
Primeiro – Nunca passem á frente de ninguém, ou seja respeitem a vossa vez.
Segundo – Sempre que se apercebam que alguém não respeitou a sua vez, comuniquem o sucedido formalmente e nunca anonimamente.
Terceiro – Se não perceberam o que acabei de explanar, não importa eu sou maluco e vós estão correctos
Amo Sesimbra,mas,não me revejo na reacção hipersensível do Aldeia.O urbanismo é uma ciência Humana (ciência aplicada),de carácter multidisciplinar,inserido numa sociedade em processo constante de mutação.O urbanismo não pode nem deve ser,unicamente,um mecanismo gerador de lucro;o urbanismo deve,também,ser sensibilidade,bom gosto,respeito da natureza e das vivências.A nossa vila caracteriza-se pela macrocefalia urbana e consequente desertificação,por um mau gosto evidente e falta de mobilidade...Fico-me,por aqui,porque AMO ESTA TERRA,ESTE MAR:
Falam sempre de urbanismo, mas nunca de pessoas. A vida humana da vila é complexa, seja nas relações de trabalho, seja nas relações familiares, seja no diálogo das gerações, no uso do espaço público, no falar no vestir. A única referência (indirecta) que fazem a seres humanos é quando usam a palavra "desertificação". Para eles a vila é deserta. Não admira, por isso, que nunca citem um nome contemporâneo, um acontecimento recente. Eu tenho muito orgulho em apresentar pessoas neste blog, que nunca são anónimas, mesmo quando não as conhecemos ou identificamos pelo nome, porque são visíveis as suas expressões. Mas de muitas das pessoas aqui fotografadas são referidos os nomes e os actos criativos. Se isto é hipersensibilidade, ainda bem que o é. Ainda bem que a vila não é o deserto de cimento e ideias a que se resume a vivência de alguma gente anónima, e provavelmente solitária.
"Nós em Sesimbra" refere o segundo anónimo. Está a falar em nome de quem? Eu por mim gosto da minha terra tal como está, invejo (no bom sentido) as condições de vida que os jovens têm hoje(porque eu só tinha o Vila Amália), apenas lamento que o trânsito não seja um pouco mais fluído. Mas esse vai ser um problema de sempre, ainda que se aumente o parque, porque Sesimbra é tão bela e tem tanto para oferecer(não tem tudo, mas quem tem?), que há sempre alguém a chegar, O PARQUE VAI ESTAR SEMPRE CHEIO, POR MAIOR QUE SEJA.
Sesimbra é bonita, especialmente a segunda fileira de quarteirões a contar da marginal, com as suas vielas estreitas portadoras atmosferas fabulosas, juntamente com os inúmeros becos e escadinhas em direcção ao mar que estão a uma escala tão próxima de nós. Apenas é pena a existência de alguns (talvez muitos)acidentes arquitectónicos, que acredito que existam devido à falta de um plano territorial mais pormenorizado, temos como exemplo desses acidentes edificios como o Retaurante Baia, Edificio varandas, o edificio virado para o mar que está em frente ao Sana Park, os gavetos do Hotel spa e do outro edificio virado para a marginal que se encontra em frente a esse hotel, entre muitos outros espalhados pela vila...
Urbanismo e Pessoas, a seu ver são separáveis. Quando se fala de urbanismo não estamos a falar das pessoas? Infelizmente, é isso mesmo que se passa actualmente em Sesimbra. Contrói-se, não para as pessoas de Sesimbra e para as casas terem ocupação, mas para um suposto turismo que vai ocupar todas aquelas habitações e que vai trazer, às poucas pessoas que ainda sobrarem, uma enorme riqueza.
Mais uma vez, não faça tantos juízos de valor sobre as pessoas (outra vez as pessoas) que aqui comentam. É bastante provável que não sejam assim tão solitárias como afirma ... ou deseja!
Não creio que sejam. No entanto, pode haver quem "fale" de urbanismo, por generalidades, esquecendo as pessoas. Não é por se pronunciar a palavra "urbanismo" que automaticamente se está a falar de pessoas.
O que é que estava em discussão aqui? O dizer-se que Sesimbra não tem beira-mar, que «todos confundimos a beira-mar com um gigantesco aglomerado de cimento». Eu não concordo com isto, expus a minha opinião e argumentei. Caro anónimo, como é que pode deduzir do que escrevi, que para mim «urbanismo e Pessoas são separáveis» ? Agradeço que explique.
Também referi que os detentores dessa visão de Sesimbra "destruída pelo cimento" e "deserta", sempre falam abstractamente, por grandes generalizações, sem nunca se referirem a pessoas individuais. Pelo contrário, o blog Sesimbra "vê" a beira-mar, as ruas do interior, as lojas, os estabelecimentos, até os lares, e sobretudo as pessoas, que fotografa, bastante individualizadas, nesses contextos. Vê, fotografa e partilha. Sei bem que essas fotos são uma negação desse tal dircurso da "Sesimbra deserta", razão pela qual esses desertistas, quando aparece uma foto com pessoas, nunca vêem as pessoas (como no caso do Helder Chagas) mas sim o tal "deserto de cimento".
"Eu por mim gosto da minha terra tal como está, invejo (no bom sentido) as condições de vida que os jovens têm hoje(porque eu só tinha o Vila Amália), apenas lamento que o trânsito não seja um pouco mais fluído. Mas esse vai ser um problema de sempre, ainda que se aumente o parque, porque Sesimbra é tão bela e tem tanto para oferecer(não tem tudo, mas quem tem?), que há sempre alguém a chegar, O PARQUE VAI ESTAR SEMPRE CHEIO, POR MAIOR QUE SEJA." Isto é que é visão! Para quê fazer um parque se isto vai sempre estar cheio. Sesimbra é bela para quê melhorar? Mais VISÂO. "O PARQUE VAI ESTAR SEMPRE CHEIO, POR MAIOR QUE SEJA.". Conclusão apenas lamento que o trânsito não seja um pouco mais fluído. Mas esse vai ser um problema de sempre. O melhor é mesmo não fazer nenhum.
Boa, com este raciocínio és um bom candidato a Presidente da Câmera
Acerca do anónimo que me trata por João, digo o seguinte: não tenho amigos anónimos, nem sequer conhecidos anónimos (suponho até que ninguém tem, mas o mundo é tão diverso e muda tanto...). É hilariante esta de alguém que não se identifica, perguntar: "lembras-te dos velhos tempos..."
Há coisas que se escrevem nos blogs que são irritantes, é verdade, mas não destas aqui debatidas. Em geral gosto muito de debates deste tipo, uma espécie de esgrima verbal. Este foi particularmente divertido e não me irritou nada, ainda estou é à espera de argumentos sólidos sobre o que escrevi (o que também é engraçado, reconheço).
Finalmente: numa conversa, uma repetição da mesma ideia ("ideia", salvo seja), como o anónimo faz, revela um fraco argumentador. E fica cómico. Mas sobre as capacidades lógicas deste comentador o que referi em primeiro lugar já era revelador o bastante.
Tu que me consideras um bom candidato fica sabendo: Não fui eu que escrevi "Para quê fazer um parque? Não fui eu que escrevi " O melhor é não fazer nenhum"! Ambas as frases são tuas. Mas já que não percebeste, vou explicar. Quando mencionei a palavra "parque", estava a referir-me a todo o estacionamento automóvel existente na vila e não a um singular parque.E mais explico: a menos que rasguem a serra e construam um hiper parque,todos os silos ou espaços que se criem na vila não vão resolver o problema,até porque muitos nem querem pagar, a exemplo do estacionamento do SPA que está quase sempre vazio.
"Mas jáquenãopercebeste vou explicar. Quando mencionei a palavra "parque", estava a referir-me a todo o estacionamento automóvel existente na vila e não a um singular parque.E mais explico: a menos que rasguem a serra e construam um hiper parque,todos os silos ou espaços que se criem na vila não vão resolver o problema,até porque muitos nem querem pagar, a exemplo do estacionamento do SPA que está quase sempre vazio." Todo este texto revela uma visão fantástica. Não querem pagar. Estão no seu direito. Portanto o melhor é Sesimbra ser a bagunça que é. Então os automobilistas de Sesimbra pagar o parque é mesmo Reacionário Tens Razão. Mas visão, não tens mesmo nenhuma
Então, João, isto de agredir verbalmente todas as pessoas é incomodativo? Para si, já vi que não é? Vocé tem um grande prazer em agredir os outros. Já todos vimos que agredir os outros é o seu grande prazer.
Sesimbra, por fora e por dentro: as grutas, a fauna cavernícola e a sua ecologia
Ana Sofia Reboleira, Fernando Correia
"Povoadas por inúmeras lendas e mitos, as grutas são cápsulas do tempo que conservam importantes registos para a construção da nossa identidade, dado que os seres humanos aqui se abrigaram nos princípios da humanidade e deixaram vestígios pré-históricos para memória futura da sua presença", explica Sofia Reboleira. "Mas, talvez mais importante que o passado, é dar a saber que estas albergam hoje estranhas formas de vida, permitindo reinterpretar a história da vida na terra e de como ela se transforma para sobreviver em ambientes tão inóspitos e extremos.", afirma ainda a especialista em fauna cavernícola.
"Exatamente por o tema ser tão singular e estranho, tivemos especial cuidado em criar e estruturar esta obra segundo uma linguagem acessível e motivadora, embora funcional e construtiva no edificar de um saber especial", argumenta Fernando Correia. O responsável pela ilustração da obra salienta: "Fizemos um grande esforço para que isso mesmo sobressaísse quer no discurso escrito, quer ao nível visual, por forma a impulsionar a leitura, e, de caminho, ajudar também a promover a exploração do concelho sob outros olhos. Procurámos construir um livro que cativasse e ensinasse de forma entusiástica — mas sem que pareça uma lição ou sem perder a necessária objectividade e correção científica — e onde a forma como se divulga a Ciência mais atual seja a adequada para a multitude de públicos a que a destinámos."
Além do especial cuidado dedicado ao texto escrito por ambos os biólogos (que contempla várias investigações desenvolvidas no concelho), foi feito um grande esforço para ilustrar profusamente o livro com imagens também inéditas, fotografias e ilustrações, esteticamente interessantes e sumamente didáticas (ao qual se adiciona um design sóbrio, mas fluido).
De realçar que as ilustrações são ilustrações científicas e, como tal, criadas propositadamente para complementar e, às vezes, suplementar, o discurso científico da obra, tornando-a, na perspectiva de um todo, muito mais completo e instigante à descoberta.
Os homens do mar de Sesimbra são sábios. Sempre souberam transmitir o seu conhecimento aos aprendizes atentos, aos capazes,
como escreveu Álvaro Ribeiro, de aceitar a audiência antes da evidência. Grau a grau, ou degrau a degrau, se ascende de moço a arrais, passando por companheiro.
Rafael Monteiro
★
Gama, Cão ou Zarco
Não nasceram aqui.
Quem nasceu aqui foi o barco.
António Telmo
Marés em Sesimbra / Tide table [ mare.frbateaux.net ]
Fotos TrekEarth Photos.
Pesqueiros de Sesimbra (fishing sites)
28 Comentários:
Bela maneira e promover a nossa terra já que o interluctor é um daqueles sesimbrenses de que nos orgulhamos ,pena é que só mostrem sempre a beira mar ,porque Sesimbra é muito mais .
Beira Mar? Caro participante do dia 22 de Outubro gostava de perceber onde vê a beira mar nesta foto. Nós, em Sesimbra, já todos confudimos a beira mar com um gigantesco aglomerado de cimento. É isso que se vê nesta foto.
Sesimbra, ainda é realmente muito mais. Mas pelo andar da carruagem, qualquer dia, Sesimbra é só mesmo uma grande beira mar de betão.
É claro que isto é a beira-mar. O texto deste último anónimo faz parte de um exercício de mistificação que pretende descrever Sesimbra como uma terra que foi destruída pela construção de edifícios. É um discurso que tem como objectivo o ataque político e é, maioritariamente, motivado por interesses partidários, enquanto outros apenas o repetem acriticamente. Este discurso aqui não passa: centenas de fotos aqui publicadas provam que Sesimbra não é essa terra deserta e transformada num aglomerado de cimento, como esta gente tenta fazer crer. Não digo que não acreditem no que dizem: o ser humano também é muito bom a enganar-se a si próprio.
Este discurso deprimente, que só sabe falar de construções e obras, mas que ignora as pessoas e a vida em Sesimbra (assunto de que nunca falam), é deprimente — e tem mesmo esse objectivo: deprimir, aborrecer, desanimar. Não me admiraria que uma análise psicológica desta gente revelasse os traumas que os fazem dizer tão mal da sua própria terra.
Para além da agressividade habitual, você chega a ser ofensivo nas suas palavras!
Não será possível haver quem, genuinamente, tenha a opinião de que a construção em Sesimbra (Vila+campo) é excessiva? Porque razão é que o Sr tem constantemente a necessidade de catalogar as pessoas que têm essa opinião de serem "movidas por interesses partidário", ou serem "acriticamente repetitivas", ou "serem muito boas a enganarem-se a si próprias", ou, pior ainda, de terem "traumas" que só uma "análise psicológica" poderá revelar?
Comece o Sr por fazer esse exercício e, depois, conte-nos o resultado.
A liberdade de opinião que tanto apregoa, quando lhe dá jeito, merece agora uma análise psicológica. Lamentável João Aldeia.
Vamos por partes:
a) Exprimir uma opinião contrária não é contrariar a liberdade de opinião, como insinua o último anónimo, que aliás não adianta ideia nenhuma. E não há nas minhas palavras nenhuma agressividade nem ofensa: o penúltimo anónimo que experimente ler o que escrevi como quem ouve calmamente a opinião de outra pessoa, e perceberá.
b) Exprimo a minha opinião também sobre os motivos pelo qual surgem insólitos como a afirmação do penúltimo anónimo, dizendo que não temos beira-mar, que só existe cimento, etc. Eu creio ser evidente que existe uma beira-mar, que é bastante frequentada, quer a praia, quer a marginal, onde aliás tem aumentado o espaço público reservado aos peões. Ao contrário de outras terras (Setúbal, por exemplo) Sesimbra não está virada de costas para o mar: gosta, usa e disfruta da beira-mar.
c) A afirmação de que não temos beira-mar é tão absurda que temos de encontrar uma explicação para tal insólito. Eu tenho a minha opinião e não vejo porque não a possa exprimir, e repito: «É um discurso que tem como objectivo o ataque político e é, maioritariamente, motivado por interesses partidários, enquanto outros apenas o repetem acriticamente.» Porque razão não haveria de dizer isto, se é o que penso?
d) Mas observemos de novo a foto: ela representa um momento especial duma determinada relação humana: uma conhecida apresentadora de televisão entrevista um dos mais carismátiicos sesimbrenses, um pioneiro da música pop/rock em Portugal, no agrupamento musical Zambras. Herdeiro da tradição familiar do café (e depois restaurante) Ribamar, local de tertúlias e da criação dos Galés, o Hélder Chagas adaptou esse património sesimbrense aos tempos modernos, gerindo dois excelentes restaurantes que qualificam muito o nosso turismo. O primeiro comentador soube captar, em poucas palavras, o que é essencial no momento fotografado. Já o penúltimo anónimo olhou para a fotografia — e o que viu? Viu que não existe beira-mar, e "atirou-se" ao primeiro comentador. Leiam lá de novo e vejam se não dá vontade de rir. Até ignorou uma outra boa ideia lá expressa: a de que Sesimbra é mais do que a beira-mar.
e) Muita coisa — embora sempre modesta — tenho feito pela liberdade de opinião, quer exercendo-a civilizadamente, quer criando espaços para que outros se exprimam, como é o caso deste modesto blog. Digam lá então o que pretendem estes dois comentadores: que eu me cale? que eu diga que têm toda a razão, apesar de pensar o contrário? Digam e deixem-se de lamúrias.
Uma nota particular sobre os "traumas": o dizer tão mal da própria terra, denegrindo-a, amesquinhando-a (na minha opinião), sendo incapaz de dizer seja o que for de positivo, é um claro exercício de auto-flagelação. Pergunta: porque hão-de as pessoas auto-flagelar-se deste modo, e desvalorizar assim a sua terra perante estranhos? Se não é trauma, o que será?
Ainda hoje me impressiona o facto de alguém, aqui no blog, ter escrito que aquela zona de Santana a nascente da Barquinha parecia a Reboleira.
Ora vejam o que a tia Serenela desencadeou. Vá lá, meninos, a discussão vai acesa, o melhor é serená-la...
Sr. João quem disse isso nunca foi à Reboleira (Amadora). Portanto não ligue a quem não sabe o que diz, ou se sabe não diz.
SEGUNDO COMUNICADO Á NAVEGAÇÃO!
O PDM de Sesimbra foi aprovado em 1998, ora foi discutido nos anos anteriores (Presidente - CDU / Oposição PS e PSD).
Onde andavam os internautas que se escondem agora através do anonimato e nomes falsos para emitir opiniões que chegam a ser ofensivas e caluniosas contra investidores, políticos e pessoas em geral.
Basta!!!
Um PAÍS tem regras e leis, se por algum motivo achamos que estamos a ser lesados, ou que alguém está ser lesado, procurem junto dos vários mecanismos que existem para repor a verdade. É com comentários do tipo “alguém fez”, “alguém disse” ou seja boato e calúnia que provemos o afastamento das pessoas sérias e competentes da vida politica.
Portanto passo a explicar a todos o seguinte:
- O PDM está aprovado desde 1998, a partir deste momento qualquer terreno no nosso concelho tem uma capacidade construtiva máxima (área de construção e número de pisos). Os investidores compram esses terrenos, na sua grande maioria a pessoas da nossa terra, e aprovam as suas construções, indo ao limite do que o referido PDM permite, como qualquer pessoa que tenta tirar o maior lucro da sua actividade.
- O PDM foi objecto de estudo por vários técnicos, foi posto á discussão pública da população, foi aprovado pelos órgãos municipais (Câmara Municipal), entidades (REN, RAN, etc.) e órgãos nacionais (Assembleia da Republica) e por fim entrou em vigor.
Conclusão, de repente acordamos no ano de 2008 estamos pasmados como tudo aconteceu, em vez de tentar perceber o porquê, lançamos os comentários mais disparatados.
Mas a história repete-se, ora vejamos o actual PDM está em fase de revisão e já aconteceram algumas reuniões em vários locais do concelho, por parte da câmara municipal afim de esclarecer a população. Das reuniões a que assisti, verifiquei que só algumas dezenas de pessoas se deram ao trabalho de sair de casa para as ditas reuniões.
O nosso concelho tem milhares de habitantes, portanto não digam que o ESTADO não vos ouve, digam sim, nós queremos ser ouvidos nos cafés, blogues, rádios e televisões.
Deixo apenas três conselhos:
Primeiro – Nunca passem á frente de ninguém, ou seja respeitem a vossa vez.
Segundo – Sempre que se apercebam que alguém não respeitou a sua vez, comuniquem o sucedido formalmente e nunca anonimamente.
Terceiro – Se não perceberam o que acabei de explanar, não importa eu sou maluco e vós estão correctos
Saúde e cumprimentos cordiais a todos.
Mário Gomes
A Mata de Sesimbra continua em investigação.
Esperem pelos resultados...
Porque é que não fazem o salão erotico em Sesimbra ,isso é que era.
Amo Sesimbra,mas,não me revejo na reacção hipersensível do Aldeia.O urbanismo é uma ciência Humana (ciência aplicada),de carácter multidisciplinar,inserido numa sociedade em processo constante de mutação.O urbanismo não pode nem deve ser,unicamente,um mecanismo gerador de lucro;o urbanismo deve,também,ser sensibilidade,bom gosto,respeito da natureza e das vivências.A nossa vila caracteriza-se pela macrocefalia urbana e consequente desertificação,por um mau gosto evidente e falta de mobilidade...Fico-me,por aqui,porque AMO ESTA TERRA,ESTE MAR:
Falam sempre de urbanismo, mas nunca de pessoas. A vida humana da vila é complexa, seja nas relações de trabalho, seja nas relações familiares, seja no diálogo das gerações, no uso do espaço público, no falar no vestir. A única referência (indirecta) que fazem a seres humanos é quando usam a palavra "desertificação". Para eles a vila é deserta. Não admira, por isso, que nunca citem um nome contemporâneo, um acontecimento recente. Eu tenho muito orgulho em apresentar pessoas neste blog, que nunca são anónimas, mesmo quando não as conhecemos ou identificamos pelo nome, porque são visíveis as suas expressões. Mas de muitas das pessoas aqui fotografadas são referidos os nomes e os actos criativos. Se isto é hipersensibilidade, ainda bem que o é. Ainda bem que a vila não é o deserto de cimento e ideias a que se resume a vivência de alguma gente anónima, e provavelmente solitária.
O urbanismo é uma ciência humana!
"Nós em Sesimbra" refere o segundo anónimo. Está a falar em nome de quem? Eu por mim gosto da minha terra tal como está, invejo (no bom sentido) as condições de vida que os jovens têm hoje(porque eu só tinha o Vila Amália), apenas lamento que o trânsito não seja um pouco mais fluído. Mas esse vai ser um problema de sempre, ainda que se aumente o parque, porque Sesimbra é tão bela e tem tanto para oferecer(não tem tudo, mas quem tem?), que há sempre alguém a chegar, O PARQUE VAI ESTAR SEMPRE CHEIO, POR MAIOR QUE SEJA.
Sesimbra é bonita, especialmente a segunda fileira de quarteirões a contar da marginal, com as suas vielas estreitas portadoras atmosferas fabulosas, juntamente com os inúmeros becos e escadinhas em direcção ao mar que estão a uma escala tão próxima de nós. Apenas é pena a existência de alguns (talvez muitos)acidentes arquitectónicos, que acredito que existam devido à falta de um plano territorial mais pormenorizado, temos como exemplo desses acidentes edificios como o Retaurante Baia, Edificio varandas, o edificio virado para o mar que está em frente ao Sana Park, os gavetos do Hotel spa e do outro edificio virado para a marginal que se encontra em frente a esse hotel, entre muitos outros espalhados pela vila...
Urbanismo e Pessoas, a seu ver são separáveis. Quando se fala de urbanismo não estamos a falar das pessoas?
Infelizmente, é isso mesmo que se passa actualmente em Sesimbra. Contrói-se, não para as pessoas de Sesimbra e para as casas terem ocupação, mas para um suposto turismo que vai ocupar todas aquelas habitações e que vai trazer, às poucas pessoas que ainda sobrarem, uma enorme riqueza.
Mais uma vez, não faça tantos juízos de valor sobre as pessoas (outra vez as pessoas) que aqui comentam. É bastante provável que não sejam assim tão solitárias como afirma ... ou deseja!
«Urbanismo e Pessoas, a seu ver são separáveis.»
Não creio que sejam. No entanto, pode haver quem "fale" de urbanismo, por generalidades, esquecendo as pessoas. Não é por se pronunciar a palavra "urbanismo" que automaticamente se está a falar de pessoas.
O que é que estava em discussão aqui? O dizer-se que Sesimbra não tem beira-mar, que «todos confundimos a beira-mar com um gigantesco aglomerado de cimento». Eu não concordo com isto, expus a minha opinião e argumentei. Caro anónimo, como é que pode deduzir do que escrevi, que para mim «urbanismo e Pessoas são separáveis» ?
Agradeço que explique.
Também referi que os detentores dessa visão de Sesimbra "destruída pelo cimento" e "deserta", sempre falam abstractamente, por grandes generalizações, sem nunca se referirem a pessoas individuais. Pelo contrário, o blog Sesimbra "vê" a beira-mar, as ruas do interior, as lojas, os estabelecimentos, até os lares, e sobretudo as pessoas, que fotografa, bastante individualizadas, nesses contextos. Vê, fotografa e partilha. Sei bem que essas fotos são uma negação desse tal dircurso da "Sesimbra deserta", razão pela qual esses desertistas, quando aparece uma foto com pessoas, nunca vêem as pessoas (como no caso do Helder Chagas) mas sim o tal "deserto de cimento".
É João, lembras-te, nos nossos tempos de meninice quando alguém estava aborrecido, diziamos que estava "negro".
É João, tu estás mesmo "negro".
É rapaz, não te aborreças, mas que estás "Negro", lá isso estás.
Estás mesmo danado, mesmo "Negro"
"Eu por mim gosto da minha terra tal como está, invejo (no bom sentido) as condições de vida que os jovens têm hoje(porque eu só tinha o Vila Amália), apenas lamento que o trânsito não seja um pouco mais fluído. Mas esse vai ser um problema de sempre, ainda que se aumente o parque, porque Sesimbra é tão bela e tem tanto para oferecer(não tem tudo, mas quem tem?), que há sempre alguém a chegar, O PARQUE VAI ESTAR SEMPRE CHEIO, POR MAIOR QUE SEJA."
Isto é que é visão! Para quê fazer um parque se isto vai sempre estar cheio. Sesimbra é bela para quê melhorar? Mais VISÂO.
"O PARQUE VAI ESTAR SEMPRE CHEIO, POR MAIOR QUE SEJA.". Conclusão apenas lamento que o trânsito não seja um pouco mais fluído. Mas esse vai ser um problema de sempre. O melhor é mesmo não fazer nenhum.
Boa, com este raciocínio és um bom candidato a Presidente da Câmera
Acerca do anónimo que me trata por João, digo o seguinte: não tenho amigos anónimos, nem sequer conhecidos anónimos (suponho até que ninguém tem, mas o mundo é tão diverso e muda tanto...). É hilariante esta de alguém que não se identifica, perguntar: "lembras-te dos velhos tempos..."
Há coisas que se escrevem nos blogs que são irritantes, é verdade, mas não destas aqui debatidas. Em geral gosto muito de debates deste tipo, uma espécie de esgrima verbal. Este foi particularmente divertido e não me irritou nada, ainda estou é à espera de argumentos sólidos sobre o que escrevi (o que também é engraçado, reconheço).
Finalmente: numa conversa, uma repetição da mesma ideia ("ideia", salvo seja), como o anónimo faz, revela um fraco argumentador. E fica cómico. Mas sobre as capacidades lógicas deste comentador o que referi em primeiro lugar já era revelador o bastante.
Tu que me consideras um bom candidato fica sabendo:
Não fui eu que escrevi "Para quê fazer um parque?
Não fui eu que escrevi " O melhor é não fazer nenhum"!
Ambas as frases são tuas.
Mas já que não percebeste, vou explicar. Quando mencionei a palavra "parque", estava a referir-me a todo o estacionamento automóvel existente na vila e não a um singular parque.E mais explico: a menos que rasguem a serra e construam um hiper parque,todos os silos ou espaços que se criem na vila não vão resolver o problema,até porque muitos nem querem pagar, a exemplo do estacionamento do SPA que está quase sempre vazio.
"Mas jáquenãopercebeste vou explicar. Quando mencionei a palavra "parque", estava a referir-me a todo o estacionamento automóvel existente na vila e não a um singular parque.E mais explico: a menos que rasguem a serra e construam um hiper parque,todos os silos ou espaços que se criem na vila não vão resolver o problema,até porque muitos nem querem pagar, a exemplo do estacionamento do SPA que está quase sempre vazio."
Todo este texto revela uma visão fantástica. Não querem pagar. Estão no seu direito. Portanto o melhor é Sesimbra ser a bagunça que é. Então os automobilistas de Sesimbra pagar o parque é mesmo Reacionário
Tens Razão. Mas visão, não tens mesmo nenhuma
Então, João, isto de agredir verbalmente todas as pessoas é incomodativo? Para si, já vi que não é? Vocé tem um grande prazer em agredir os outros. Já todos vimos que agredir os outros é o seu grande prazer.
Não agredi ninguém, isso é apenas a sua opinião.
É a opinião de muitos, Sr Aldeia. Repare quantas vezes o apelidam de "agressivo" ...
Aldeia, pensava que esse tiques Maoistas de MRPP, já tinham passado!?...
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