Com catalãs tão giras, só as mastrafonas é que vêm parar a Sesimbra, tal como as brasileiras. Mas pronto fico no minimo rendido à fotogenia e aparente simpatia.
Caro anónimo: não se aponquente. Talvez não tenha reparado, mas a vila tem tido muitos turistas estrangeiros nos últimos dias, sobretudo ingleses e espanhóis, e não são turistas de pé-descalço, é gente que está alojada nos nossos hotéis.
Aliás, acabou de me dar uma ideia: vou passar a publicar também algumas imagens dos turistas que visitam Sesimbra. Depois espero que goste.
Então não vou gostar ? As suas fotos do ponto de vista unicamente fotográfico, adoro-as . Já agora era giro saber se gostaram do nosso peixe : A chaputa (do Chile ) o peixe espada (marroquino ) a petinga (espanhola) , a perca ( do Nilo ) a lula ( da China ) a dourada ( da aquacultura) o espadarte ( dos Açores), sim que o nosso peixe é vivamente recomendado e tem muita fama lá fora . Não se ofenda com os meus comentários que não se dirigem à sua pessoa mas sim ao que as fotos me sugerem , é só uma opinião e como tal vale o que vale .
Não compro chaputa porque não gosto. O peixe espada de Marrocos sempre foi bom.Da petinga espanhola gostei tanto quanto da portuguesa. A perca também é boa. As lulas só compro frescas sejam da china ou do mar da pedra. A dourada prefiro a da aquacultura por ser sempre gorda. O espadarte dos açores continua a ser nacional e bom. Satisfeito? Ou prefere uma sondagem oficial?
Quem ler estes anteriores comentários, e não for de Sesimbra, até pode pensar que já aqui não se pesca, ou que os pescadores de Sesimbra já pouco pescam. Mas pescam muito peixe, e muito bom, e eu preferia que se falasse disso, em vez desse discurso que dá a entender que tudo vem de fora, e que tudo o que vem de fora não interessa.
Há mais variantes deste discurso catastrófico: que já não há crianças em Sesimbra, ou que não há comércio, ou que tudo vai desaparacer passando mais uma geração.
Uma coisa é haver problemas, e discutirem-se soluções. Outra coisa são essas descrições exageradas, característica desta época: "está tudo num caos", o país "bateu no fundo", é "pior do que no terceiro mundo", etc. Se soubessem o que são as coisas no terceiro mundo, teriam mais respeito pelo país que somos e que os nossos antepassados contruiram, que nós continuamos a construir, e que havemos de deixar para as gerações seguintes.
Não conheço muitos países, mas em nenhum dos que conheço se encontra esta tendência para dizer mal do próprio país e da própria terra. Acho bem que discutamos os problemas entre nós, mas andar nos blogs, que são lidos em todo o lado, a dizer tanto mal da própria terra, e chamar "porcas" a umas jovens que por aqui passaram em viagem, é algo muito estranho.
O comentário "giras e porcas" resume-se à foto, afinal é o aspecto que transparece. E é o comentário natural que se faz quando vemos alguém na rua com os pés naquele estado.
Até podem ser porcas mas vieram cá e nós contamos os trocos para o "gaisóilio" e com muita sorte dá para curtir umas idas á praia até dia 12... 15 de cada mês! Gostamos de comunidades e de roupa lavada e elas desde que o sol brilhe e haja "peace, love and floweres", lá se divertem! Que venham mais e de preferência... deixem na terra alguns trocados...eheheh!
Ainda voltando ao "giras e porcas", acrescento que o comentário até foi feito sem intenção de denegrir, apenas por piada, ao reparar que os pés estavam encardidos. Compreendo perfeitamente que estas jovens, tal como outras de anteriores gerações viajam de forma despreocupada e muito provávelmente aquela situação foi pontual-
E porque não de anónimo para aqui e anónimo para ali não se identificassem ????????? Penso que seria bom, dado que ao conhecer-se quem faz o comentário haveria mais diálogo, possivelmente, construtivo.
Quanto ao peixe: temos aqui duas "teorias": uma que diz que o peixe vem todo de fora, e eu que digo que os "pescadores de Sesimbra pescam muito peixe, e muito bom". Agora, quem qiser que escolha. Mas antes, dêm uma vista de olhos às estatísticas das pescas.
Quanto ao porco: eu sei que em Sesimbra se usam muitas vezes adjectivos fortes, com um sentido irónico e mais leve: por exemplo, pode chamar-se "vadia" a uma pessoa amiga, ou "falsa", ou "malandra", com um certo sentido carinhoso. Mas não só pessoas de Sesimbra que lêm o blog. Até mesmo estas jovens poderão vir a lê-lo um dia. No entanto, o autor da expressão provavelmente não lhes falaria assim directamente.
Se fossem minhas amigas dir-lhes-ia com o tal tom carinhoso e com um sorriso em geito brincalhão " vão lavar os pés porcalhonas". Se estivesse naquele momento ao lado do J.A. teria provávelmente chegado à mesma conclusão que ele, imaginando o percurso e dia a dia daquelas garotas.
Hummmm, cada um tem o direito a sua opinião e respeito isso, apenas queria dizer que estas duas jovens estiveram no meu local de trabalho, e apesar de não estarem vestidas a rigor, gostaram muito da nossa vila, e inclusive disseram que gostariam de voltar um dia. Olhando para a maneira como estão vestidas fazem-me lembrar o inter-raill que fiz a cerca de dois anos com um grupo de amigos, onde ninguem olhava a maneira como estavamos vestidos mas sim ao que eramos e de onde vinhamos, grandes férias.. um grande abraço a todos. Assina: Empregado da Galé
Sesimbra, por fora e por dentro: as grutas, a fauna cavernícola e a sua ecologia
Ana Sofia Reboleira, Fernando Correia
"Povoadas por inúmeras lendas e mitos, as grutas são cápsulas do tempo que conservam importantes registos para a construção da nossa identidade, dado que os seres humanos aqui se abrigaram nos princípios da humanidade e deixaram vestígios pré-históricos para memória futura da sua presença", explica Sofia Reboleira. "Mas, talvez mais importante que o passado, é dar a saber que estas albergam hoje estranhas formas de vida, permitindo reinterpretar a história da vida na terra e de como ela se transforma para sobreviver em ambientes tão inóspitos e extremos.", afirma ainda a especialista em fauna cavernícola.
"Exatamente por o tema ser tão singular e estranho, tivemos especial cuidado em criar e estruturar esta obra segundo uma linguagem acessível e motivadora, embora funcional e construtiva no edificar de um saber especial", argumenta Fernando Correia. O responsável pela ilustração da obra salienta: "Fizemos um grande esforço para que isso mesmo sobressaísse quer no discurso escrito, quer ao nível visual, por forma a impulsionar a leitura, e, de caminho, ajudar também a promover a exploração do concelho sob outros olhos. Procurámos construir um livro que cativasse e ensinasse de forma entusiástica — mas sem que pareça uma lição ou sem perder a necessária objectividade e correção científica — e onde a forma como se divulga a Ciência mais atual seja a adequada para a multitude de públicos a que a destinámos."
Além do especial cuidado dedicado ao texto escrito por ambos os biólogos (que contempla várias investigações desenvolvidas no concelho), foi feito um grande esforço para ilustrar profusamente o livro com imagens também inéditas, fotografias e ilustrações, esteticamente interessantes e sumamente didáticas (ao qual se adiciona um design sóbrio, mas fluido).
De realçar que as ilustrações são ilustrações científicas e, como tal, criadas propositadamente para complementar e, às vezes, suplementar, o discurso científico da obra, tornando-a, na perspectiva de um todo, muito mais completo e instigante à descoberta.
Os homens do mar de Sesimbra são sábios. Sempre souberam transmitir o seu conhecimento aos aprendizes atentos, aos capazes,
como escreveu Álvaro Ribeiro, de aceitar a audiência antes da evidência. Grau a grau, ou degrau a degrau, se ascende de moço a arrais, passando por companheiro.
Rafael Monteiro
★
Gama, Cão ou Zarco
Não nasceram aqui.
Quem nasceu aqui foi o barco.
António Telmo
Marés em Sesimbra / Tide table [ mare.frbateaux.net ]
Fotos TrekEarth Photos.
Pesqueiros de Sesimbra (fishing sites)
16 Comentários:
Com catalãs tão giras, só as mastrafonas é que vêm parar a Sesimbra, tal como as brasileiras.
Mas pronto fico no minimo rendido à fotogenia e aparente simpatia.
Giras e porcas!
Ah ! Finalmente o trabalho do Turismo Sesimbrense começou a frutos .
Dozelage ? Promoções ? Ou apenas por estarmos na época do caracol ?
Caro anónimo: não se aponquente. Talvez não tenha reparado, mas a vila tem tido muitos turistas estrangeiros nos últimos dias, sobretudo ingleses e espanhóis, e não são turistas de pé-descalço, é gente que está alojada nos nossos hotéis.
Aliás, acabou de me dar uma ideia: vou passar a publicar também algumas imagens dos turistas que visitam Sesimbra. Depois espero que goste.
Então não vou gostar ? As suas fotos do ponto de vista unicamente fotográfico, adoro-as . Já agora era giro saber se gostaram do nosso peixe :
A chaputa (do Chile ) o peixe espada (marroquino ) a petinga (espanhola) , a perca ( do Nilo ) a lula ( da China ) a dourada ( da aquacultura) o espadarte ( dos Açores), sim que o nosso peixe é vivamente recomendado e tem muita fama lá fora .
Não se ofenda com os meus comentários que não se dirigem à sua pessoa mas sim ao que as fotos me sugerem , é só uma opinião e como tal vale o que vale .
Não compro chaputa porque não gosto. O peixe espada de Marrocos sempre foi bom.Da petinga espanhola gostei tanto quanto da portuguesa. A perca também é boa. As lulas só compro frescas sejam da china ou do mar da pedra. A dourada prefiro a da aquacultura por ser sempre gorda. O espadarte dos açores continua a ser nacional e bom. Satisfeito? Ou prefere uma sondagem oficial?
O que para aqui vai de peixe!
Quem ler estes anteriores comentários, e não for de Sesimbra, até pode pensar que já aqui não se pesca, ou que os pescadores de Sesimbra já pouco pescam. Mas pescam muito peixe, e muito bom, e eu preferia que se falasse disso, em vez desse discurso que dá a entender que tudo vem de fora, e que tudo o que vem de fora não interessa.
Há mais variantes deste discurso catastrófico: que já não há crianças em Sesimbra, ou que não há comércio, ou que tudo vai desaparacer passando mais uma geração.
Uma coisa é haver problemas, e discutirem-se soluções. Outra coisa são essas descrições exageradas, característica desta época: "está tudo num caos", o país "bateu no fundo", é "pior do que no terceiro mundo", etc. Se soubessem o que são as coisas no terceiro mundo, teriam mais respeito pelo país que somos e que os nossos antepassados contruiram, que nós continuamos a construir, e que havemos de deixar para as gerações seguintes.
Não conheço muitos países, mas em nenhum dos que conheço se encontra esta tendência para dizer mal do próprio país e da própria terra. Acho bem que discutamos os problemas entre nós, mas andar nos blogs, que são lidos em todo o lado, a dizer tanto mal da própria terra, e chamar "porcas" a umas jovens que por aqui passaram em viagem, é algo muito estranho.
O comentário "giras e porcas" resume-se à foto, afinal é o aspecto que transparece. E é o comentário natural que se faz quando vemos alguém na rua com os pés naquele estado.
Até podem ser porcas mas vieram cá e nós contamos os trocos para o "gaisóilio" e com muita sorte dá para curtir umas idas á praia até dia 12... 15 de cada mês!
Gostamos de comunidades e de roupa lavada e elas desde que o sol brilhe e haja "peace, love and floweres", lá se divertem!
Que venham mais e de preferência... deixem na terra alguns trocados...eheheh!
Ainda voltando ao "giras e porcas", acrescento que o comentário até foi feito sem intenção de denegrir, apenas por piada, ao reparar que os pés estavam encardidos. Compreendo perfeitamente que estas jovens, tal como outras de anteriores gerações viajam de forma despreocupada e muito provávelmente aquela situação foi pontual-
Caro João , afinal pesca-se muito em Sesimbra , eu é que tenho andado distraído .
Não o reconheço .
E porque não de anónimo para aqui e anónimo para ali não se identificassem ?????????
Penso que seria bom, dado que ao conhecer-se quem faz o comentário haveria mais diálogo, possivelmente, construtivo.
Quanto ao peixe: temos aqui duas "teorias": uma que diz que o peixe vem todo de fora, e eu que digo que os "pescadores de Sesimbra pescam muito peixe, e muito bom". Agora, quem qiser que escolha. Mas antes, dêm uma vista de olhos às estatísticas das pescas.
Quanto ao porco: eu sei que em Sesimbra se usam muitas vezes adjectivos fortes, com um sentido irónico e mais leve: por exemplo, pode chamar-se "vadia" a uma pessoa amiga, ou "falsa", ou "malandra", com um certo sentido carinhoso. Mas não só pessoas de Sesimbra que lêm o blog. Até mesmo estas jovens poderão vir a lê-lo um dia. No entanto, o autor da expressão provavelmente não lhes falaria assim directamente.
Se fossem minhas amigas dir-lhes-ia com o tal tom carinhoso e com um sorriso em geito brincalhão " vão lavar os pés porcalhonas". Se estivesse naquele momento ao lado do J.A. teria provávelmente chegado à mesma conclusão que ele, imaginando o percurso e dia a dia daquelas garotas.
Quando estive de férias também andei de meias e sandálias. Se o fizesse em Sesimbra diziam que tinha perdido o juízo.
"Ah, que prazer não cumprir um dever,
Ter um livro para ler e não o fazer,
Ler é maçada,
Estudar é nada!" - Férias são isso mesmo.
Hummmm, cada um tem o direito a sua opinião e respeito isso, apenas queria dizer que estas duas jovens estiveram no meu local de trabalho, e apesar de não estarem vestidas a rigor, gostaram muito da nossa vila, e inclusive disseram que gostariam de voltar um dia.
Olhando para a maneira como estão vestidas fazem-me lembrar o inter-raill que fiz a cerca de dois anos com um grupo de amigos, onde ninguem olhava a maneira como estavamos vestidos mas sim ao que eramos e de onde vinhamos, grandes férias..
um grande abraço a todos.
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