1) trocar o fim das palavras acabadas em "o" por "e" ("sogre", "filhe", "mercade", "lence de papel", "lixe", "campe", 'pexite', etc.)
2) tratar toda a gente por "balhão", "soce" e "pariga"
3) começar todas as frases com "epá" e acabar com "estatão"
4) não saber que existe o sufixo 'lhe', e quando é preciso usá-lo dizer coisas como 'diz a ele', 'dá a ela', 'fiz a eles'
5) estar sempre bêbado
6) andar à porrada com pessoal de fora no Carnaval e acabar as noites no Ginásio
7) passear na marginal (do Caneiro à Doca e da Doca ao Caneiro)
8) Cool é ir à 6ª para a Bolina e ao sábado para o Meco
9) dizer coisas como "epá balhão, pa córas é qué o avise?", e cuja tradução é "A que horas é que é para ir para o mar", ou "Vames pá rabessa", que não é nada mais que "vamos para o Sol"!
10) estudar na Escola Secundária de Sampaio
11) saber que as pessoas de Setúbal são conhecidas como 'cagaleites'
12) gozar com os "campeneses" (é considerado "campenês" todo aquele que morar depois de Santana – Santana incluída)
13) saber que Alfarim é uma cidade independente e que comemora o Natal no dia 26 de Dezembro
É uma pena o senhor não se identificar, gostaríamos, todos, de conhecer o "sábio" que estudou a forma como os pexitos se exprimem. Realmente, este comentário nem merece resposta porque é grosseiro e se o caro anónimo vê os sesimbrenses desta maneira, não passa de um ignorante. A forma de cada região se exprimir identifica-a. Madeirenses, açoreanos, alentejanos etc, têm uma maneira própria de se exprimirem, essa diversidade mostra a riqueza da nossa língua. Tenho imensa pena que um português se preste a este papel.
Sinceramente, eu próprio já recebi várias vezes esse mail que por aí anda a circular, inclusivamente assinado pela autora, contudo também não achei muita piada, confesso. Particularmente os pontos 5 e 6.
Mas isto é apenas a minha opinião, que não me fiquei pela Escola Secundária de Sampaio...
Constança: o largo com árvores no canto inferior esquerdo é onde se realizava (e realiza) a praça ao ar livre; um pouco adiante vê-se o edifício da Câmara, com a bandeira hasteada. A árvore que está à direita da imagem é a araucária do velho jardim. O edifício que se vê por trás da araucária é a antiga escola Conde Ferreira, onde creio que a Constança andou. A palmeira que sobressai sobre o mar, encontra-se no interior da Fortaleza
acho que o comentario sobre 'ser pexite é' pode sim ter um lado grosseiro mas para mim nao passa de uma brincadeira. nao é para levar a mal...os pexitos nao sao assim! os pontos 5,6 sao os mais desnecessarios, mesmo despensaveis, na minha opiniao. o ponto dez...é normal estudar na escola secundaria de sampaio, podemos ficar por ali ou nao...e o ponto 15.. as pessoas de sesimbra nao sao as unicas a fazelo e nem todos eles o fazem. peço desculpa de estar a remeçer neste assunto mas nao passa de o exprimir de uma opiniao! sei que este blog nao é o local mais indicado mas penso que nao tem mal...
Esse texto é uma sátira e já é bem antigo (nem Ginásio já temos no Carnaval). O seu título na verdade é “O Mode de Ser Pexito” e foi escrito numa aula de Cultura Portuguesa na Universidade, no dia em que se estudava “O Modo de ser Português”.
Não sei quem o encontrou (foi publicado num blog em 2004!!!) e pôs a circular, nem se alguém anda a assinar por ele, mas não pretende de todo ser um texto ofensivo. Sou pexita nascida e criada e não me revejo nele, por isso não se ofendam.
Agradeço a explicação. É evidente que o contexto explica a superficialidade da sátira, reflectindo o ainda limitado universo cultural de um estudante. Mas agora está feito e há-de circular e ficar, porque é com recurso aos ficheiros virtuais da net que, cada vez mais, se processará a propagação do conhecimento colectivo.
Sesimbra, por fora e por dentro: as grutas, a fauna cavernícola e a sua ecologia
Ana Sofia Reboleira, Fernando Correia
"Povoadas por inúmeras lendas e mitos, as grutas são cápsulas do tempo que conservam importantes registos para a construção da nossa identidade, dado que os seres humanos aqui se abrigaram nos princípios da humanidade e deixaram vestígios pré-históricos para memória futura da sua presença", explica Sofia Reboleira. "Mas, talvez mais importante que o passado, é dar a saber que estas albergam hoje estranhas formas de vida, permitindo reinterpretar a história da vida na terra e de como ela se transforma para sobreviver em ambientes tão inóspitos e extremos.", afirma ainda a especialista em fauna cavernícola.
"Exatamente por o tema ser tão singular e estranho, tivemos especial cuidado em criar e estruturar esta obra segundo uma linguagem acessível e motivadora, embora funcional e construtiva no edificar de um saber especial", argumenta Fernando Correia. O responsável pela ilustração da obra salienta: "Fizemos um grande esforço para que isso mesmo sobressaísse quer no discurso escrito, quer ao nível visual, por forma a impulsionar a leitura, e, de caminho, ajudar também a promover a exploração do concelho sob outros olhos. Procurámos construir um livro que cativasse e ensinasse de forma entusiástica — mas sem que pareça uma lição ou sem perder a necessária objectividade e correção científica — e onde a forma como se divulga a Ciência mais atual seja a adequada para a multitude de públicos a que a destinámos."
Além do especial cuidado dedicado ao texto escrito por ambos os biólogos (que contempla várias investigações desenvolvidas no concelho), foi feito um grande esforço para ilustrar profusamente o livro com imagens também inéditas, fotografias e ilustrações, esteticamente interessantes e sumamente didáticas (ao qual se adiciona um design sóbrio, mas fluido).
De realçar que as ilustrações são ilustrações científicas e, como tal, criadas propositadamente para complementar e, às vezes, suplementar, o discurso científico da obra, tornando-a, na perspectiva de um todo, muito mais completo e instigante à descoberta.
Os homens do mar de Sesimbra são sábios. Sempre souberam transmitir o seu conhecimento aos aprendizes atentos, aos capazes,
como escreveu Álvaro Ribeiro, de aceitar a audiência antes da evidência. Grau a grau, ou degrau a degrau, se ascende de moço a arrais, passando por companheiro.
Rafael Monteiro
★
Gama, Cão ou Zarco
Não nasceram aqui.
Quem nasceu aqui foi o barco.
António Telmo
Marés em Sesimbra / Tide table [ mare.frbateaux.net ]
Fotos TrekEarth Photos.
Pesqueiros de Sesimbra (fishing sites)
14 Comentários:
'o campo' é da alfarrobeira para cima, soces!!!
E a esta hora ja a gaivota caga da boia!!!
SER PEXITE É...
1) trocar o fim das palavras acabadas em "o" por "e" ("sogre", "filhe", "mercade", "lence de papel", "lixe", "campe", 'pexite', etc.)
2) tratar toda a gente por "balhão", "soce" e "pariga"
3) começar todas as frases com "epá" e acabar com "estatão"
4) não saber que existe o sufixo 'lhe', e quando é preciso usá-lo dizer coisas como 'diz a ele', 'dá a ela', 'fiz a eles'
5) estar sempre bêbado
6) andar à porrada com pessoal de fora no Carnaval e acabar as noites no Ginásio
7) passear na marginal (do Caneiro à Doca e da Doca ao Caneiro)
8) Cool é ir à 6ª para a Bolina e ao sábado para o Meco
9) dizer coisas como "epá balhão, pa córas é qué o avise?", e cuja tradução é "A que horas é que é para ir para o mar", ou "Vames pá rabessa", que não é nada mais que "vamos para o Sol"!
10) estudar na Escola Secundária de Sampaio
11) saber que as pessoas de Setúbal são conhecidas como 'cagaleites'
12) gozar com os "campeneses" (é considerado "campenês" todo aquele que morar depois de Santana – Santana incluída)
13) saber que Alfarim é uma cidade independente e que comemora o Natal no dia 26 de Dezembro
14) vestir roupa nova na Festa das Chagas
15) saber a vida de toda a gente
É uma pena o senhor não se identificar, gostaríamos, todos, de conhecer o "sábio" que estudou a forma como os pexitos se exprimem.
Realmente, este comentário nem merece resposta porque é grosseiro e se o caro anónimo vê os sesimbrenses desta maneira, não passa de um ignorante.
A forma de cada região se exprimir identifica-a.
Madeirenses, açoreanos, alentejanos etc, têm uma maneira própria de se exprimirem, essa diversidade mostra a riqueza da nossa língua. Tenho imensa pena que um português se preste a este papel.
Eu
Epá, "soce", eu achei muita piada!
É apenas alguém que está convencido de que tem muita piada. Para quê desiludi-lo? Deixem-no estar.
Sinceramente, eu próprio já recebi várias vezes esse mail que por aí anda a circular, inclusivamente assinado pela autora, contudo também não achei muita piada, confesso.
Particularmente os pontos 5 e 6.
Mas isto é apenas a minha opinião, que não me fiquei pela Escola Secundária de Sampaio...
Interessante... os comentários.
A fotografia dá uma ideia de serenidade.
gostei da fotografia, mesmo não identificando muito a localização
parabéns pela foto
Constança: o largo com árvores no canto inferior esquerdo é onde se realizava (e realiza) a praça ao ar livre; um pouco adiante vê-se o edifício da Câmara, com a bandeira hasteada. A árvore que está à direita da imagem é a araucária do velho jardim. O edifício que se vê por trás da araucária é a antiga escola Conde Ferreira, onde creio que a Constança andou. A palmeira que sobressai sobre o mar, encontra-se no interior da Fortaleza
Que pena aquele porto tão feio.
ora bem eu sou "pexito" e orgulho-me muito!!!!
p. s. não acabo as noites no ginásio nem ando sempre bêbado
obrigada João
consegui ver e lembrar-me
o que me confundiu foi a construção circular, em frente á praça ao livre, não me lembro nada dela assim
abraços
acho que o comentario sobre 'ser pexite é' pode sim ter um lado grosseiro mas para mim nao passa de uma brincadeira. nao é para levar a mal...os pexitos nao sao assim! os pontos 5,6 sao os mais desnecessarios, mesmo despensaveis, na minha opiniao. o ponto dez...é normal estudar na escola secundaria de sampaio, podemos ficar por ali ou nao...e o ponto 15.. as pessoas de sesimbra nao sao as unicas a fazelo e nem todos eles o fazem.
peço desculpa de estar a remeçer neste assunto mas nao passa de o exprimir de uma opiniao! sei que este blog nao é o local mais indicado mas penso que nao tem mal...
Esse texto é uma sátira e já é bem antigo (nem Ginásio já temos no Carnaval). O seu título na verdade é “O Mode de Ser Pexito” e foi escrito numa aula de Cultura Portuguesa na Universidade, no dia em que se estudava “O Modo de ser Português”.
Não sei quem o encontrou (foi publicado num blog em 2004!!!) e pôs a circular, nem se alguém anda a assinar por ele, mas não pretende de todo ser um texto ofensivo. Sou pexita nascida e criada e não me revejo nele, por isso não se ofendam.
Agradeço a explicação. É evidente que o contexto explica a superficialidade da sátira, reflectindo o ainda limitado universo cultural de um estudante. Mas agora está feito e há-de circular e ficar, porque é com recurso aos ficheiros virtuais da net que, cada vez mais, se processará a propagação do conhecimento colectivo.
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