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quarta-feira, abril 16, 2008

fotografia alojada em www.flickr.com
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Extremo nascente da baía de Sesimbra.East side of Sesimbra bay.

13 Comentários:

Às 16/4/08 , Anonymous Anónimo disse...

Uma palmeira peregrina extasia-se a ver o mar, desafiadora, resiste ao vento. Erecta, simples, floresce para observá-lo, depois desta vitória deixar-se-á morrer.

Eu

 
Às 16/4/08 , Anonymous Anónimo disse...

que bela foto do caneiro e que peixes se matava ali ao mergulho na na "roda"

 
Às 16/4/08 , Blogger Clube Europeu ESJAL disse...

Tão bem!

 
Às 17/4/08 , Anonymous Anónimo disse...

Oh JOÃO ALDEIA, quero-te dar os meus sinceros Parabéns, pelo excelente site que tens sobre a Nossa Sesimbra ( sem esquecer O Campo) .
Descobri-o através de uma nossa Amiga que está no Brasil e não esquece a Terra onde cresceu e traz no coração,'' Constança Lucas '', e em boa Hora. Já agora aproveito para passar a mensagem sobre o trabalho dela que pode ser visto na NET.
Vou continuar a visitar estas belas imagens, com um Gabraço.
Helder Lameiro

 
Às 17/4/08 , Blogger maria elisa disse...

paraíso

 
Às 17/4/08 , Anonymous Anónimo disse...

É engraçado como uma imagem pode distorcer a realidade. Quem diria que a escassos metros desta praia paradisíaca se erguem verdadeiros monstros de betão. Até parece uma foto retirada daqueles folhetos propagandísticos que as agências de viagem utilizam para vender gato por lebre !

Ele

 
Às 17/4/08 , Blogger Joao Augusto Aldeia disse...

Esta imagem não distorce a realidade, porque reproduz, ainda que apenas a duas dimensões, a ponta do Caneiro, visto da rua Varandas para o Mar. No entanto, acredito que, no seu caso, e no mesmo local, escolhesse outro enquadramento, incluindo aquilo a que chama monstros e salientando o que têm de feio. São opções. É como diz aquele ditado: quando o poeta aponta a Lua, há quem só se lembre de olhar para o dedo.

 
Às 17/4/08 , Anonymous Anónimo disse...

A ficção é óptima para nos ajudar a enfrentar a realidade crua do dia a dia.

Ele

 
Às 17/4/08 , Blogger Joao Augusto Aldeia disse...

Concordo consigo. A tendência para apresentar o mundo como desavindo e desvairado, exagerando nas cores negras, desvalorizando sistematicamente o que é belo e bom, com a responsabilidade sempre convenientemente atribuída a terceiros, só pode ter essa função anestesiante. O facto dessa ladainha se repetir sempre na voz de cada geração em face da mudança de turno, atavismo duma sociedade rural onde era preciso avantajar a desgraça para minimizar o tributo, só reforça o papel do chorinho na redenção da culpa. Há uma diferença no entanto, decorrente da aceleração do tempo psicológico: os nossos antepassados Romanos choravam as glórias de gerações muito antigas, mas agora calha que a virtude tem perna curta: nascemos e o Mundo foi perfeito (o tal Paraíso), depois distraímo-nos e estragaram tudo — e tinha logo que acontecer no nosso tempo, já é azar!
(e muita coincidência também...)

 
Às 17/4/08 , Blogger Joao Augusto Aldeia disse...

Agradeço o comentário do Helder Lameiro.

Aproveito também para adiantar qualquer coisa ao comentário da Maria Elisa: o que me atraíu a tirar a fotografia não foi qualquer beleza selvagem, mas sim um ponto de vista de que eu não me recordava, sobre um local onde se viu um pouco da maldade humana, na tal era de antes do betão, exercida sobre gente desgraçada que ali praticava, por necessidade, a prostituição feminina e masculina. Sem mais pormenores.

Outra coisa que me atraíu a fotografar foi a horta que se encontra numa pequena plataforma sobre a praia, e que deve ter passado despercebida a muitos dos que olharam para a fotografia.

Finalmente, um fait-divers: não tinha pensado publicar esta fotografia: tem duas diagonais (da encosta e da palmeira) que se cruzam de uma forma pouco elegante; e pensei: isto até parece o símbolo dos Xutos. Mas quando cheguei ao fim do dia e não tinha outra fotografia recente, teve de ser.

 
Às 17/4/08 , Anonymous Anónimo disse...

Apesar das suas bonitas consideraçãoes, continuo a achar que a foto é redutora, não reproduzindo fielmente a realidade da paisagem que retrata. De qualquer forma, trata-se de uma fotografia bem conseguida. Vou até colocá-la como fundo no monitor do meu computador.

Ele

 
Às 18/4/08 , Anonymous Anónimo disse...

Não é relevante, mas creio que a palmeira não é " palmeira ", mas sim um tronco que emerge das piteiras.

JPA

 
Às 18/4/08 , Blogger Joao Augusto Aldeia disse...

Tem razão, é a florescência de uma piteira (agave americana), mas também tem a designação popular de palmeira. Era das folhas desta planta que se tirava a "pita", designação que depois passou para o fio de nylon. Batia-se com as folhas numa pedra, até sobrarem apenas os fortes filamentos, que eram depois entrançados.

 

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