[ blog©Sesimbra - clique para ampliar ]
E aqui está, o pequeno largo sem nome onde em tempos morei, ali onde se cruzam o nosso primeiro rei e o nosso primeiro presidente da República. Em frente, as antigas instalações da "fábrica do burro", onde se enlatava as conservas "Catraio", mas que nesta altura eram utilizadas por lojas de companha. E lá está a fonte, pelourinho férreo da nossa alforria (ou escravatura, se era para lá ir carregar um balde ou um jarro). E um cartaz do bronzeador Coppertone, num atrevimento que hoje seria considerado inconveniente. Recordo-me da imagem do outro cartaz, com uma anafada matrona, mas não do produto a que se referia. | ∫ | Old photo of a small square of Sesimbra, at the crossing of two streets, bearing respectively the name of our first King and our first President. Fishermen are preparing the longline fishing gear, a system called "aparelho", very specific to Sesimbra. Note also the Coppertone ad, something that would be censored today (present add). |
7 Comentários:
Se esta rua vai dar ao Hotel do Mar, conheço-a bem, já que a casa onde costumo ficar, no edifício Roquette, tem entrado por ela.
Mas não. Sobe desde a marginal, desde o Hotel Espadarte (na data da fotografia) até ao largo do Calvário).
A loja de campanha do lado esquerdo era ao do arrais Abel Bexiga, o meu pai andou nessa barca, a da direita era a da barca que o arraia Vitoriano governava e que seria a barca que rebocava a armação do Burgau, bastantes vezes fui ver levantar a armaçã dentro d'ela.
E já agora, dou um prémio a quem adivinhar quantos barris de água o Domingos "PUM PUM" encheu nessa fonte nas horas que não tinha os prospectos para distribuir com os filmes do salão ou do parque.
Era o Domingos Pacancas que vendia o Jornal Distrito de Setúbal. PUM!!
Raul, tira lá o acento, pá!
vou seguir o teu conselho, no entanto o bom português nunca ficou mal a ninguém........
Era conhecida por fabrica do burro ou dos burros, porque tinha alguns animais destes com a finalidade de pucharem as carroças de peixe desde a lota até à fabrica. A rua D. Afonso Henriques, nunca foi facil de subir.
Os animais ficavam "estacionados" no terreno que se vê do lado esquerdo e eram recolhidos para o armazem que está ao lado do terreno.
Na casinha da frente funcionavam os escritórios da referida fabrica.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial