Raul Brandão
«Transcrevo estas linhas de Os Pescadores datadas de há 64 anos e penso nas frotas insaciáveis dos países fortes da CEE que nos vigiam, prontas a largar amarras. Eles sabem que somos um país mentido, um país oficialmente agrícola que importa mais de metade da agricultura de que necessita para sobreviver, mas sabem também a nossa costa e cobiçam-na como um dos viveiros do melhor peixe do mundo. Portugal não morre enquanto tiver o pescador e a mulher como produtores de exportação, diz Raul Brandão por outras palavras. E justifica: "É ela a mulher quem nos salva parindo filhos sobre filhos para a emigração. Creio que só assim, parindo e gemendo, é que se equilibra a nossa balança comercial".» José Cardoso Pires, prefácio a uma edição de 1986 |
2 Comentários:
Vá lá a gente perceber isto!
Fala-se aqui de um Brandão que não é Preto como os irmãos que tinham a oficina na rua Direita.
E ontem lançaram (ao ar? ao mar?) um livro de outro Preto que não era Brandão mas Rumina.
Importa-se, senhor Aldeia, de esclarecer a vila?
O caso é complexo, tanto mais que esse Preto, se não era Brandão, muito menos Rumina era: era Luz, e de outra era. Alguém que faça luz!...
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