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quinta-feira, junho 15, 2006

Águas cintilantes


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« (...) Mas ao tornear uma curva lá estava o azul mar da Arrábida, com as suas águas sonolentas do meio-dia quebradas por umas embarcações em miniatura. Ali estava ela, a pequena aldeia piscatória recolhida entre mar e montanha, as muralhas do castelo no seu topo vigilantes. Mas estava esfomeada e como não se adivinhava nenhum espaço verde e fresco por perto procurou-se o parque de estacionamento mais próximo e atacou-se o "piquenique" ali mesmo no carro, como também já é costume. Assim gostamos e mantemos porque já é tradição.

«Já depois do almocinho percorreram-se as ruas da aldeia e a calçada da praia, e a recordação do peixe a ser grelhado nos minúsculos quintais das ainda mais minúsculas casas e o seu cheirinho que nos perseguiu no caminho de regresso ao carro vão sem dúvida manter-se até podermos voltar e almoçar numa das muitas marisqueiras que ali estão à mão de semear. E claro que fui ao castelo, mas do lado que visitámos não descobrimos mais do que um cemitério sob um sol escaldante, o único culpado do meu primeiro, e talvez último, escaldão do ano. Fotos! Fotos! E mais fotos! Esqueci-me foi de dizer que a caminho do castelo encontrámos um parque de merendas...

«Mas vamo-nos apressar porque ainda fomos ao Cabo Espichel (adoro esta palavra) fotografar umas escarpas traiçoeiras e abrigo de destroços, umas baías de águas cintilantes e inatingíveis e umas gaivotas muito pimponas.»
Foto e texto de Duma, respectivamente nos blogues Live Journal e Não é pera doce.

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