Kazmer Féjer
Escultor. Nasceu em Pecs, Hungria, em 1923
Faleceu em Sesimbra, em 1989
Kazmer Féjer rompeu com a escultura tradicional ao abandonar o conceito de volume. A obra é percebida pela relação entre os cheios e vazios no espaço. As suas construções são marcadas pelos materiais utilizados - acrílicos -, difusores de luz pela sua transparência, e também pela estrutura erguida, que congela a instabilidade dos planos entreabertos e suspensos no ar.
A sua formação começou em Budapeste, onde estudou química industrial, ao mesmo tempo em que cursava a Academia de Belas-Artes. Fez pintura não-figurativa, cada vez mais geométrica, até atingir mais tarde o tridimensional. Após este período, foi para Montevidéu, no Uruguai, onde viveu um ano e meio.
Por intermédio do Art Club, conheceu Waldemar Cordeiro, que o convidou a expor em São Paulo, em 1949. Em 1951, Féjer expôs na I Bienal de São Paulo. Um mês depois, co-fundou o Grupo Ruptura, de arte concreta, com o qual se reunia regularmente para discutir novas questões artísticas. Trabalhou também como químico industrial em cerâmica e material plástico. Mudou-se para Paris em 1970, onde trabalhou em indústria de tintas. Na década de 1980 transferiu-se para Portugal, onde organizou uma empresa de extração de produtos do mar.
(Adaptado de Ruptura)
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