Rua D. Afonso Henriques, vista do Largo do Calvário. Uma teia de fios de electricidade de uma puxada para um edifício em construção, à esquerda, parece querer armadilhar a rua.
Eu creio que sim, que a Câmara deve verificar tudo o que diz respeito a obras deste tipo. Além das questões estéticas haverá também questões de segurança.
Mas impressiona-me que haja indivíduos que façam estes "arranjos" sem qualquer preocupação de fazer os bem feitos, tendo orgulho nisso, independentemente de ser obrigatório ou de haver fiscalização. Por isso é que frequentemente pergunto, e não é para chatear: será que lá em suas casas, as pessoas são igualmente displicentes e manifestam o mesmo mau gosto?
Vejo por vezes remates nas calçadas, ou em paredes, muros, etc, na sequência de obras de reparação, muito mal feitos, sem preocupação de usar materiais, ou cores, ou acabamentos que não destoem do resto.
Diz-se que as pessoas se esmeram mais quando sabem que o seu trabalho vai ser observado por outros, seja por vaidade ou apenas para que não sejam criticadas; ora estes casos, na via pública, vão ser vistos por muitas outras pessoas. Custa-me a compreender.
Sesimbra, por fora e por dentro: as grutas, a fauna cavernícola e a sua ecologia
Ana Sofia Reboleira, Fernando Correia
"Povoadas por inúmeras lendas e mitos, as grutas são cápsulas do tempo que conservam importantes registos para a construção da nossa identidade, dado que os seres humanos aqui se abrigaram nos princípios da humanidade e deixaram vestígios pré-históricos para memória futura da sua presença", explica Sofia Reboleira. "Mas, talvez mais importante que o passado, é dar a saber que estas albergam hoje estranhas formas de vida, permitindo reinterpretar a história da vida na terra e de como ela se transforma para sobreviver em ambientes tão inóspitos e extremos.", afirma ainda a especialista em fauna cavernícola.
"Exatamente por o tema ser tão singular e estranho, tivemos especial cuidado em criar e estruturar esta obra segundo uma linguagem acessível e motivadora, embora funcional e construtiva no edificar de um saber especial", argumenta Fernando Correia. O responsável pela ilustração da obra salienta: "Fizemos um grande esforço para que isso mesmo sobressaísse quer no discurso escrito, quer ao nível visual, por forma a impulsionar a leitura, e, de caminho, ajudar também a promover a exploração do concelho sob outros olhos. Procurámos construir um livro que cativasse e ensinasse de forma entusiástica — mas sem que pareça uma lição ou sem perder a necessária objectividade e correção científica — e onde a forma como se divulga a Ciência mais atual seja a adequada para a multitude de públicos a que a destinámos."
Além do especial cuidado dedicado ao texto escrito por ambos os biólogos (que contempla várias investigações desenvolvidas no concelho), foi feito um grande esforço para ilustrar profusamente o livro com imagens também inéditas, fotografias e ilustrações, esteticamente interessantes e sumamente didáticas (ao qual se adiciona um design sóbrio, mas fluido).
De realçar que as ilustrações são ilustrações científicas e, como tal, criadas propositadamente para complementar e, às vezes, suplementar, o discurso científico da obra, tornando-a, na perspectiva de um todo, muito mais completo e instigante à descoberta.
Os homens do mar de Sesimbra são sábios. Sempre souberam transmitir o seu conhecimento aos aprendizes atentos, aos capazes,
como escreveu Álvaro Ribeiro, de aceitar a audiência antes da evidência. Grau a grau, ou degrau a degrau, se ascende de moço a arrais, passando por companheiro.
Rafael Monteiro
★
Gama, Cão ou Zarco
Não nasceram aqui.
Quem nasceu aqui foi o barco.
António Telmo
Marés em Sesimbra / Tide table [ mare.frbateaux.net ]
Fotos TrekEarth Photos.
Pesqueiros de Sesimbra (fishing sites)
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Eu creio que sim, que a Câmara deve verificar tudo o que diz respeito a obras deste tipo. Além das questões estéticas haverá também questões de segurança.
Mas impressiona-me que haja indivíduos que façam estes "arranjos" sem qualquer preocupação de fazer os bem feitos, tendo orgulho nisso, independentemente de ser obrigatório ou de haver fiscalização. Por isso é que frequentemente pergunto, e não é para chatear: será que lá em suas casas, as pessoas são igualmente displicentes e manifestam o mesmo mau gosto?
Vejo por vezes remates nas calçadas, ou em paredes, muros, etc, na sequência de obras de reparação, muito mal feitos, sem preocupação de usar materiais, ou cores, ou acabamentos que não destoem do resto.
Diz-se que as pessoas se esmeram mais quando sabem que o seu trabalho vai ser observado por outros, seja por vaidade ou apenas para que não sejam criticadas; ora estes casos, na via pública, vão ser vistos por muitas outras pessoas. Custa-me a compreender.
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