Música na marginal
{{ clique para ampliar }} Concerto de música brasileira de ontem à noite, na marginal de Sesimbra, próximo da Sociedade Musical Sesimbrense, pelo agrupamento "Quatro Coroas". Deste grupo faz parte o conhecido músico sesimbrense, Reinaldo Nunes, bem como Jaime Pereira, Marcelo Fortuna e Rubão. Foi um concerto excepcional, dominado pelo samba e pelo choro. A seguir tocou a Escola de Samba Trepa no Coqueiro. De noite, a marginal da zona nascente de Sesimbra encontrava-se repleta de pessoas, em maior quantidade do que a marginal poente - fazendo recordar a situação de há décadas, em que era esta a zona preferida para os passeios nocturnos. Desta forma vão perdendo razão aqueles que têm andado à procura de argumentos para criticar as obras recentemente realizadas naquela marginal. Não tarda muito estarão a criticar o facto de não serem realizadas obras semelhantes na marginal do lado poente. Também já se encontra acessível a praça dianteira ao edifício Mar da Califórnia. Quando abrirem os estabelecimentos comerciais que dão para esta praça, ela tornar-se-á, certamente, numa das zonas mais procuradas para passeio, pois possui um amplo espaço público, uma bonita zona ajardinada e, sobretudo, uma excelente vista sobre a praia. |
12 Comentários:
Não terá vossa asessoria um apartamento no famigerado "Adamastor" para que tanto zele pela sua aprovação. Vejo que não é um dos amantes da praia da califórnia, pois só sentiria um arrepio na espinha se lhe colocassem um semelhante mamarracho encostado à sua varanda.
Por acaso vossa Exa. já viu o empreendimento "Mar da Califórnia" (paixão da sua vida) do Mar? É esta a Sesimbra com que se identifica, é este o nostalgico regresso ao passado que presupoe nos seus posts?
A bem da coerência deixe de falar de um passado belo e coloque on-line apenas fotografias da vila do betão à borda de àgua, onde 90% das casas da marginal estão abandonadas durante 8 ou 9 meses do ao
Como deve calcular, nunca me intimidaram Pides, nem antigos nem modernos, particularmente quando me vêm dizer o que devo escrever ou calar. Se está com vontade de vomitar - como admite no seu blogue - continue a fazê-lo, mas por lá.
Não advogo o regresso ao passado - nunca o fiz. Tenho com o passado uma relação saudável: gosto de o evocar, porque tive a sorte de aproveitar as oportunidades que se colocaram, mesmo quando os tempos eram verdadeiramente difíceis. Mas também sei que as novas gerações hão-de levar a vida para a frente: nem podia ser de outro modo. É muita presunção alguém pensar, depois de milhões de anos de vida em sociedade, que o mundo vai ruir, precisamente agora, e que essa mesma pessoa é que é a guardiã da verdade. É verdadeiramente ridículo. E não é o tipo de atitude que ajuda a resolver problemas. Aqui neste blogue - que é um espaço de expressão pessoal - esse estilo não tem cabidela.
Não gosto do edifício "Mar da Califórnia". Lamento que o tenham construído. No entanto, as coisas são como são: a nova marginal, incluindo a nova praça a nascente, aumentou o espaço público e as pessoas, que não são parvas nem masoquistas, utilizam-na com proveito. O mundo não fica refém de seres angustiados que estão sempre a augurar catástrofes. E ainda bem.
O "post" que apaguei tinha sido escrito por mim e, na realidade, não o apaguei: apenas o substituí por outro em que acrescentei algo, nomeadamente o parágrafo relativo ao "passado". A manha a que recorre - tentando iludir quem lê e não conhece o que lá estava escrito - não lhe vai servir de muito.
Nunca apaguei nenhum "post arrasador" para as minhas teorias, até porque nunca aqui li nenhum com essa qualidade. Porque não experimenta você escrever um, arrasador quanto baste? Sei que não lhe deve ser fácil, atendendo às limitações que manifesta no que escreve, mas nunca se deve perder a esperança...
O seu estilo é verdadeiramente lamentável, acredite: não consegue desenvolver um argumento (há regras para isso, não sabia?), é raivoso e não tem sentido de humor (o qual, infelizmente, não se ensina). Resta a manha, mas não chega para relevar a míngua do resto. É pena.
Sr. J.A., é com tristeza que vejo a forma como mente desabridamente. Diga-me novamente que não apagou o meu comentário em resposta à sua ofensiva cobarde de me chamar parv@ e masoquista. Nessa altura disse-lhe que tinha ficado satisfeito por se ter retratado dizendo (pelo menos isso!) que não concordava com o "Mar da California", fui cordial o suficiente para afirmar para não responder na mesma moeda, ou seja, usando a agressão verbal. Contudo a resposta que tenho é a mentira sem escrupulos.
Sim, você apagou o meu comentário e ainda bem que mais alguem viu! (é que caso não tenha percebido, eu não sou o outr@ Pexit@)
Tenho pena de si, mas não lhe vou insultar como você já o fez!
Repito: não apaguei nenhum comentário, por isso não adianta chamar-me mentiroso. Apaguei apenas um post meu (substituindo-o por outro). Podia ter acontecido algum apagamento involuntário, mas como todos os comentários são também enviados para o meu email, fui lá agora verificar e apenas se encontram estes que ainda cá continuam.
Repare bem: eu não lhe chamo mentirosa por estar a insistir em que enviou o post. Mas eu não o li nem o apaguei. Se escreveu o post e ele desapareceu, tem bom remédio: escreva-o de novo.
Engana-se ainda noutra coisa: eu não me "retratei" quanto ao edifício "Mar da Califórnia": sempre discordei da sua construção. O que escrevi no post inicial foi acerca da marginal e da praça frente ao edifício. Eu sei que há pessoas que, quando discordam de uma coisa, agem depois como casmurros, dizendo mal de tudo quanto esteja relacionado. Mas com a casmurrice dos outros posso eu bem.
Quando lhe referi as limitações, referia-me obviamente à "pexita calhandra". É que você pode até ser outra pessoa, mas olhe que a (má) escrita é a mesma. Convir-lhe-ia não a imitar no estilo, que é tosco e manhoso.
A mim o que me intriga é outra coisa: essa insistência na palavra "assessoria"; é que eu não sou "assessor" - nem nunca fui. As suas limitações, pelos vistos, não se restringem às que eu referi...
Vossa Sabedoria, ó sublime narciso, vós que escreveis tão bem e que tanto sabeis, devias aprender a encaixar melhor a critica e a não apagar os comentários!
Já agora compre uma máquina de lavar porque já não se usa lavar roupa à chapada!
Aquele abraço!
Não apaguei nenhum comentário seu, mas estou à espera que o escreva agora (ou o repita, se de facto o enviou). Já a convidei a fazê-lo; assim, começamos a ficar na dúvida se o terá escrito.
Ao contrário do que insinua, gosto de um bom debate: é pena é não sair disto.
"Lavar roupa à chapada" parece-me uma pobre metáfora; creio que, apesar de tudo, você sabe escrever melhor do que isso.
A propósito: uma frase que inclui "vós que escreveis" devia continuar com "devíeis aprender" (e não "devias") e "comprai uma máquina" (e não "compre"). O resto escapa.
Escrever de novo para que o apague!
Passar bem!
Escreva, garanto-lhe que não apago nada. Só apago calúnias e insultos, isso é certo. Acho que os outros leitores - tal como eu - estão curiosos acerca duma coisa que mereceu tanto debate.
Se achar que não vale a pena continuar esta conversa, por mim está bem. Escreva o seu comentário que eu me absterei de retorquir: terá direito à "última palavra". O que é que se pode pedir mais?
Não confio em si!
Obrigado n mesma!
Resposta a "maninho":
As minhas respostas foram adequadas ao tom pidesco do comentário inicial. Leia-o com atenção e talvez perceba. O comentário, como se poderá perceber, não é uma simples crítica ao meu post inicial. Eu gosto muito de debates, mas quem se mete nisto "dá e leva". E note uma coisa: quando utilizo o adjectivo pidesco, que é um adjectivo forte, falo com conhecimento de causa.
Faça-me um favor: leia de novo o meu texto e diga-me onde é que eu escrevi que gosto do arranjo da marginal. Não escrevi lá isso.
Aquele arranjo tem uma grande qualidade, que eu pude comprovar na noite em que assisti ao concerto: aumenta o espaço público. Se conhece Sesimbra, deve recordar-se que aquela marginal estava entregue ao trânsito e ao parqueamento automóvel, sobrando apenas uma pequena faixa para os passeantes onde as palmeiras só atrapalhavam.
Mas uma coisa é existir mais espaço púlico, outra é as pessoas utilizarem-no: podia não acontecer. O que eu verifiquei naquela noite foi o uso daquele espaço.
Eu gosto muito de Sesimbra e tenho boas recordações do circuito pedestre que ia desde a Califórnia até ao Cinema. Só posso ficar contente com o facto de haver uma melhoria nesse aspecto.
Escreve também que eu assobiei para o ar, limitando-me a fazer ruído. Não o creio. No meio de respostas que visavam defender-me eficazmente de um ataque mal-educado (para não dizer outra coisa), falei do seguinte:
- da minha relação com o passado;
- da presunção (muito espalhada) de que a sociedade está a desmoronar-se
- dos critérios que aplico aos comentários de terceiros
Além disso ainda tentei que escrevessem o famigerado comentário que dizem ter sido apagado. Mas, se acha que é ruído o que escrevi, o que pensará do que foi escrito pela outra parte? Nem um argumento sobre o arranjo da marginal.
Um blogue é um Diário pessoal. Há blogues sobre política, sobre filosofia, sobre mundanidades; há quem faça blogues para fazer humor, outros para lá colocar poesias, outros para falar da famíla, outros do cão e do gato. Cada qual faz o blogue que entende, e a riqueza da blogosfera vem, precisamente, dessa diversidade. Eu sei que há pessoas que vivem angustiadas com os aspectos negativos da sociedade. Mas experimente andar pelas ruas (de Sesimbra ou de outro lado qualquer) e olhe à sua volta. Vê pessoas a gritar e a atirar pedras? Sente-se numa esplanada e veja do que falam as pessoas. Cada um tem as suas ideias mas o espaço colectivo é essencialmente feito de urbanidade. É essa urbanidade que eu procuro colocar no blogue. Coloco aqui as mesmas coisas que diria aos meus amigos e família, numa mesa duma esplanada.
Agradeço o seu comentário.
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