Música clássica em Sesimbra
Orquestra Metropolitana de Lisboa
Obras de Scarlatti, Françaix, Ropartz e Ravel, pelo septeto composto por Agnes Flanagan (Violino), Elena Dimitrieva (Violino), Valentin Petrov (Viola), Peter Flanagan (Violoncelo), Anabela Malarranha (Flauta), Nuno Silva (Clarinete) e Stéphanie Manzo (Harpa);
Na Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Sesimbra, dia 27 de Maio (6ª feira) às 21h30.
Quarteto Rossini
Obras de Rossini e Haydn pelo Quarteto Rossini, composto por Diana Tzonkova (Violino), Ângela Nersesova (Violino), Jian Hong (Violoncelo) e Ercole de Conca (Contrabaixo);
Na Igreja do Cabo Espichel, dia 28 de Maio (Sábado) às 16h00.
6 Comentários:
Atenção, pescadores e pexitagem em geral!
Não percam mais estas lições de cultura p'rá gente, q'a câmara dá. Está no ir. Obrigado sr. Amadeu. Quando fôr à lota, damos-lhe um balde com carapaus. À zagaia, claro.
Ass.Farol do Cabo
Tive há algum tempo uma discussão com um amigo, que me garantia que a Câmara de Sesimbra não fazia rigorosamente nada no campo da cultura. Desfiei-lhe então um rosário de actividades culturais de grande qualidade, promovidas ou apoiadas pela Câmara nas semanas anteriores.
Esse amigo começou por tentar defender a sua opinião, dizendo que iniciativas de terceiros, apoiadas apenas pela Câmara, não valem (enfim: o pior cego é aquele que não quer ver.) O pior foi quando lhe perguntei porque não tinha ele ido assistir a nenhuma dessas actividades - nem as da Câmara, nem as outras...
"Preso por ter cão e preso por não ter". Um destes dias li, creio que num blogue, que as obras na marginal de Sesimbra não valem nada porque há já muitos anos que, em Espanha, terras como Sesimbra fizeram obras daquelas. Ou seja: segundo esse escriba as obras já vêem tarde.
Este estilo de denegrir a terra, apenas pelo desejo de achincalhar os políticos de quem não se gosta, este sectarismo próprio dos "doentes da bola", está hoje na moda e qualquer palerma se acha no direito de vomitar tais alarvidades. Mas as modas passam...
Assim está o caríssimo Farol do Cabo: supostamente, "Farol" é aquele que ilumina, que indica o caminho, que vai à frente; mas "Cabo" significa precisamente o oposto: o fim, o último lugar, a cauda. Eis como tudo se explica: é farol, sim, mas é farol do cabo...
Vou tentar explicar-lhe qual a diferença entre intelectuais/pseudo-intelectuais e o povo que realmente somos.
Este é o programa das festas da vila da Quinta da Conde anunciado no jornal Notícias da Zona, de 16 de Maio pºpº.:
Dia 3/6 Nany e José Alberto Reis
Dia 4/6 Banda FB e Ginásio - GymMuscle
Dia 5/6 Tânia Pataco e Micaela
Dia 6/6 Cristiana Vanessa, Armando Gama e Valentina
Dia 7/6 Espaço Oriental e Tucha e Manolo
Dia 8/6 Kris e Toy
Dia 9/6 Bombocas e Paulo Jorge
Dia 10/6 Noite de folclore e Música Portuguesa
Dia 11/6 Brasil-Brasil
Dia 12/6 Banda T e Fogo de Artifício
Disto é que o meu povo gosta, diria o já saudoso Jorge Perestrelo.
E, finalmente, terei de lhe colocar uma pergunta "faroleira":
Esta tal vila da Quinta do Conde não é concelho de Sesimbra?
Ass.Farol do Cabo
Quanto ao programa que divulgou, não seria o tipo de informação que eu colocaria neste blogue; um blogue é uma coisa muito pessoal, onde escrevemos apenas aquilo que nos chama especial atenção, pela positiva ou pela negativa.
Qunto à programação cultural, existe um velho dilema entre a cultura dita "popular", frequentemente de fraca qualidade, mas que atrai muita gente, e a cultura erudita.
Em Sesimbra temos exemplos de ambas as coisas. Quem se preocupa com este problema deveria criticar as iniciativas de pior qualidade e elogiar as outras. Ora, o que o Exmo. Farol do Cabo fez, no seu prmeiro comentário, foi gozar com a referência a espectáculos ´de música clássica, de grande qualidade - dos quais eu noticiei dois, mas que na realidade foram quatro.
Portanto, creio ser legítimo pensar que o seu objectivo não seja a promoção da qualidade, mas sim outro qualquer, como a propaganda ideológica e partidária, denegrindo aqueles de quem não gosta: se são espectáculos de cariz popular na Quinta do Conde, faz-se de ofendido; se são espectáculos de grande qualidade, goza como um parolo.
Pela boca morre o peixe.
Acima dos partidos e das ideologias, as que morreram em 1989 e as que as substituiram ditas liberais (?), e as outras, devem estar os interesses da nossa terra.
Talvez por não entender isto, também, não entendeu a mensagem.
Tenho pena.
Ass.Farol do Cabo
Creio que todos gostamos da nossa terra. Mas vejamos: num dia tocam Scarlatti e Ravel (na vila), no outro Rossini e Haydn (no Espichel); o que é que uma pessoa que gosta da sua terra deve dizer a isto ? A maioria, provavelmente, nada; mas há quem se preocupe com a qualidade da programação cultural...
Eu leio o seu comentário inicial e garanto-lhe: se fosse um CD de música, seria arquivado ao pé da Micaela e do Toy.
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