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Portugal e de Espanha deverão hoje dizer "não" às intenções de Bruxelas de reduzir para metade os dias de pesca e de criar zonas interditas à captura de pescada e de lagostim. A Comissão Europeia do sector elaborou um plano de recuperação das espécies e, em Maio, pretende fazer aprovar a redução de dez por cento do esforço pesqueiro dos dois países ao longo de cinco anos, bem como a criação de cinco zonas de interdição total de captura de lagostim, duas das quais em Portugal - no Algarve e ao largo de Sines.
Esta posição dos governos pode parecer interessante, mas na realidade representa más notícias para Sesimbra e para os sesimbrenses: a pesca que os governos ibéricos querem defender é a de arrasto, uma arte de pesca extremamente predadora e destruidora dos nossos recursos costeiros. As restrições à pesca pretendidas pela União Europeia baseiam-se em investigações dos nossos cientistas e destinam-se a proteger os nossos stocks de peixe.
Defender a pesca de arrasto não contribuirá para salvar os empregos do arrasto, apenas para adiar a sua agonia. Mas contribui para destruir ainda mais os recursos naturais e biológicos da nossa costa.
1 Comentários:
Estou em perfeita sintonia e acordo. Um abraço! Luis Villas
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