River Gurara

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«Desta vez estive mesmo na zona com maiores destroços da pôpa do River (...) infelizmente não encontrei a hélice que dizem ser algo de fantasmagórico. Foi uma descida direita até aos 26 metros, tendo atingido os 27,5 na zona mais profunda, a temperatura estava estranhamente alta para aquela profundidade - 18º, foi a máxima que já apanhei em mergulho (...)» |
O "River Gurara", um cargueiro de 175 m de comprimento, deixou de poder manobrar pelos seus meios, devido a avaria, na noite de 26 de Fevereiro de 1989, próximo do Cabo Espichel. Aparentemente, o comandante terá pensado que o navio poderia passar frente ao Cabo, onde seria depois rebocado, já de dia. Mas as vagas de 6 metros acabaram por arrastar o navio para os rochedos, onde naufragou. Ainda antes do embate, parte da tripulação e os passageiros foram colocados numa balsa, tendo sido salvas 27 pessoas pela fragata “Comandante Henrique Capelo”, numa operação de grande risco.
No navio ficaram 5 tripulantes. Com a alvorada, inúmeras pessoas da zona - e de Sesimbra - deslocaram-se para a falésia, tendo assistido ao lento afundamento do navio e ao desaparecimento dos tripulantes (ver foto). O helicóptero de salvamento para ali deslocado nada pôde fazer, dada a força do vento e a proximidade da falésia.
Os destroços do navio constituem hoje um local privilegiado para o mergulho desportivo. Encontrando-se partido em duas partes principais, a pôpa vai até à profundidade de 25 metros e a prôa a 32 metros.
Localização dos destroços: aqui. Outras fotografias do "River Gurara": aqui, aqui, aqui e aqui. Alguns videos encontram-se aqui (em formato zip).
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