ll

sexta-feira, novembro 02, 2007

fotografia alojada em www.flickr.com
[ blog©Sesimbra - clique para ampliar ]
Largo de Bombaldes.

No centro inferior desta fotografia, imediatamente ao lado do trabalhador, podemos talvez vislumbrar os vestígios da primitiva muralha que defendia a vila das investidas vindas do mar: talvez dos vikings, certamente dos espanhóis e dos árabes, bem como de piratas de todas as cores. Seccionada para a passagem de uma manilha do século XXI, voltará a ser soterrada. Mas é uma oportunidade para os simbrenses vilões olharem para um pouco da sua história mais antiga.


Remains of the medieval walls that defended the village against the invaders coming from the sea: Vikings, maybe, certainly the Arabs, the Spaniards, the British, and pirates from everywhere.

6 Comentários:

Às 3/11/07 , Anonymous Anónimo disse...

Este é um trabalho supervisionado e encomendado pela CMS , não ?
A saber : Valas escoradas ,onde ? trabalhador com equipamento de segurança , qual ? Vá lá que a foto não é muito panorâmica e a IGT não conhece o caminho para Sesimbra.

 
Às 3/11/07 , Anonymous Anónimo disse...

Não há dúvida: quando se aponta para a lua, o poeta olha para o astro, o pateta olha para o dedo.

 
Às 4/11/07 , Anonymous Anónimo disse...

Não há dúvida : o pior cego é aquele que não quer ver

 
Às 4/11/07 , Anonymous Anónimo disse...

Diz que é um pouco da história de Sesimbra, mas é um pouco que vale muito. Aquela muralha tem séculos, caramba!

 
Às 6/11/07 , Anonymous Anónimo disse...

Vikings? Oh rapaziada, essa história já teve melhores dias, não teve? Século X diz-vos alguma coisa? Onde é que o buraco que é a vila estava nessa altura? Se havia alguma muralha, era lá em cima, na verdadeira e original Sesimbra, não na ribeira... Espanhóis, talvez, árabes, talvez, os do corso, mas vikings?? Os pexitos t~em mesmo a mania das grandezas.. imaginem!

 
Às 6/11/07 , Blogger Joao Augusto Aldeia disse...

Caro anónimo: agradeço a sua boa disposição, mas permita-me uma resposta à minha maneira. Não houve confusão de séculos, por isso é que escrevi "talvez" quanto aos Vikings. Leia bem o que escrevi: «talvez dos vikings, certamente dos espanhóis e dos árabes».

O que é seguro é que não existiam muralhas (a cerca) no castelo durante o tempo Árabe, apenas uma torre. Sabe-se que durante esse período houve um grande ataque Viking a esta região, e ninguém pode garantir que não existiam habitantes a viver nesta zona ribeirinha.

Sabe que, até há pouco tempo, a "história" oficial era essa: nenhuma ocupação junto ao mar até ao período cristão. Dizia-se isto apenas porque ninguém tinha recolhido qualquer vestígio arqueológico cá em baixo: o Desconhecimento era transmutado em Sapiência, à maneira dos Alquimistas. Mas agora, com a descoberta das cetárias romanas, lá terá de ser reescrita a história de Sesimbra. Como é que se pode ter a certeza de que durante a Alta Idade Média não vivia ninguém na vila ribeirinha? O mais provável é que vivesse, pense bem. Essa formosa tese de que não vivia cá ninguém ainda não tinha nome, mas vou passar a designá-la como a "tese do buraco".

A mim também não me parece provável que esta muralha visível na fotografia date da Alta Idade Média. Mas alguma estrutura de defesa poderia haver. O certo é que há uma parede que parte das cetárias em direcção ao mar e que pode ser uma estrutura defensiva ou de desembarque. Ataques espanhóis e ingleses estão documentados. Os esboços de embarcações no hospital dos mareantes, onde são visíveis bandeiras com crescentes, podem referir-se a ataques de árabes.

Portanto, deixe lá estar o "talvez" nos Vikings que está muito bem. E os seus "talvezes" mude-os lá para "certamentes".

 

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial

Aguarelas de Turner|  O amor pelas coisas belas |  Angola em Fotos  Aldrabas e fechaduras| Amigos da Dorna Meca| Amigos de Peniche| André Benjamim| Ao meu lado| Arrábida| (flora) Arrábida| (notícias) Arrastão| @tlanti§| Atlântico Azul| Atitude 180| Badamalos| Banda da SMS|  Barcos do Norte | B. dos Navios e do Mar| Blasfémias| Blue Moon I|  Boa Noite, Oh Mestre! | Canoa da Picada|  Carlos Sargedas |  Caminhos da Memória |  Catharsis |  Caxinas... de Lugar a freguesia  | Cetóbriga| Clube Leitura e Escrita| Coelho sem Toca| Cova Gala|  Crónicas de 1 jornalista | De Rerum Natura|  Desporto Saudável | Dias com Árvores| *** Dona Anita ***| Do Portugal Profundo| El mar és el camí| Espaço das Aguncheiras| Estórias de Alhos Vedros|  Estrada do Alicerce | Expresso da Linha|  Filosofia Extravagante | Finisterra| Flaming Nora| Grão de Areia| Gritos Mudos| Homes de Pedra en Barcos de Pau| Imagem e Palavra| Imagens com água| Imenso, para sempre, sem fim| O Insurgente| J. C. Nero| José Luis Espada Feio|  Jumento  Lagoa de Albufeira| Mar Adentro Ventosga| Magra Carta| Marítimo| Mil e uma coisas| Milhas Náuticas| Molino 42| My Littke Pink World| Nas Asas de um Anjo| Navegar é preciso|  Navios à Vista |  Nazaré | Neca| Nitinha| Noites 100 alcool| Nós-Sela| Nubosidade variabel| O Calhandro de Sesimbra|  Orçadela | Página dos Concursos| Pedras no Sapato|  Pedro Mendes | Pelo sonho é que vamos| Pescador| Pexito do Campo|  A Pipoca mais Doce | Ponto de encontro| Portugal dos Pequeninos|  Praia dos Moinhos |  Quartinete | Reflexus| Rui Cunha Photography| Rui Viana Racing| Rumo ao Brasil|  Ruy Ventura | Sandra Carvalho| Sesimbra arqueológica|  Sesimbra Jobs |  Sesimbra Jovem |  Sesimbra, três Freguesias, um Concelho| Se Zimbra|  Simplicidade | Singradura da relinga| Skim Brothers| Sonhar de pés presos à cama|  Tiago Ezequiel |  Tiago Pinhal |  Trans-ferir | Una mirada a la Ria de Vigo|          Varam'ess'aiola |  Ventinhos |


Canoa da Picada