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Largo de Bombaldes.
No centro inferior desta fotografia, imediatamente ao lado do trabalhador, podemos talvez vislumbrar os vestígios da primitiva muralha que defendia a vila das investidas vindas do mar: talvez dos vikings, certamente dos espanhóis e dos árabes, bem como de piratas de todas as cores. Seccionada para a passagem de uma manilha do século XXI, voltará a ser soterrada. Mas é uma oportunidade para os simbrenses vilões olharem para um pouco da sua história mais antiga.
Remains of the medieval walls that defended the village against the invaders coming from the sea: Vikings, maybe, certainly the Arabs, the Spaniards, the British, and pirates from everywhere.
6 Comentários:
Este é um trabalho supervisionado e encomendado pela CMS , não ?
A saber : Valas escoradas ,onde ? trabalhador com equipamento de segurança , qual ? Vá lá que a foto não é muito panorâmica e a IGT não conhece o caminho para Sesimbra.
Não há dúvida: quando se aponta para a lua, o poeta olha para o astro, o pateta olha para o dedo.
Não há dúvida : o pior cego é aquele que não quer ver
Diz que é um pouco da história de Sesimbra, mas é um pouco que vale muito. Aquela muralha tem séculos, caramba!
Vikings? Oh rapaziada, essa história já teve melhores dias, não teve? Século X diz-vos alguma coisa? Onde é que o buraco que é a vila estava nessa altura? Se havia alguma muralha, era lá em cima, na verdadeira e original Sesimbra, não na ribeira... Espanhóis, talvez, árabes, talvez, os do corso, mas vikings?? Os pexitos t~em mesmo a mania das grandezas.. imaginem!
Caro anónimo: agradeço a sua boa disposição, mas permita-me uma resposta à minha maneira. Não houve confusão de séculos, por isso é que escrevi "talvez" quanto aos Vikings. Leia bem o que escrevi: «talvez dos vikings, certamente dos espanhóis e dos árabes».
O que é seguro é que não existiam muralhas (a cerca) no castelo durante o tempo Árabe, apenas uma torre. Sabe-se que durante esse período houve um grande ataque Viking a esta região, e ninguém pode garantir que não existiam habitantes a viver nesta zona ribeirinha.
Sabe que, até há pouco tempo, a "história" oficial era essa: nenhuma ocupação junto ao mar até ao período cristão. Dizia-se isto apenas porque ninguém tinha recolhido qualquer vestígio arqueológico cá em baixo: o Desconhecimento era transmutado em Sapiência, à maneira dos Alquimistas. Mas agora, com a descoberta das cetárias romanas, lá terá de ser reescrita a história de Sesimbra. Como é que se pode ter a certeza de que durante a Alta Idade Média não vivia ninguém na vila ribeirinha? O mais provável é que vivesse, pense bem. Essa formosa tese de que não vivia cá ninguém ainda não tinha nome, mas vou passar a designá-la como a "tese do buraco".
A mim também não me parece provável que esta muralha visível na fotografia date da Alta Idade Média. Mas alguma estrutura de defesa poderia haver. O certo é que há uma parede que parte das cetárias em direcção ao mar e que pode ser uma estrutura defensiva ou de desembarque. Ataques espanhóis e ingleses estão documentados. Os esboços de embarcações no hospital dos mareantes, onde são visíveis bandeiras com crescentes, podem referir-se a ataques de árabes.
Portanto, deixe lá estar o "talvez" nos Vikings que está muito bem. E os seus "talvezes" mude-os lá para "certamentes".
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